segunda-feira, 31 de março de 2008

IA DANDO PRÓ TORTO, MAS SAFOU-SE...


A liderança da AA60 estava "à nora" e para que não "desse o berro", o Jaime decidiu agarrar naquilo com a modesta ajuda de alguns carolas onde eu me incluia.

Pensou-se então organizar um grande espectáculo no Olga Cadaval com a presença dos velhotes e as bandas possíveis dos anos 60-70. A cena passou-se em 2003.

Fomos acolhidos com toda a simpatia pela gerência do Olga Cadaval que se colocou totalmente à nossa disposição, o que cumpriram impecávelmente até ao último momento, diga-se de passagem (não me posso esquecer que até o próprio Seara, presidente da Câmara, esteve presente na plateia a dar-nos imensa força - são coisas que caem bem nos tempos que correm!!!) .

Uns meses antes, eu tinha visto em Londres uma peça musical "BUDDY", sobre a vida do Buddy Holly, e achei que eles tinham tido uma ideia absolutamente brilhante ao colocarem no palco uma pseudo-cabina de rádio, onde dois locutores iam relatando os factos e davam entrada aos números musicais.

Falei com o Jaime, e como tinha trazido o VHS do dito show, visionámo-lo, tendo ficado resolvido que era exactamente isso que íamos fazer.

Lembrei-me da "23ª hora" da RR (tinha tudo a ver com a época) e como tinha as melhores relações com o João Martins, apesar de já não o ver há anos, telefonei-lhe e o homem recebeu-nos de braços abertos e lágrimas nos olhos, disponibilizando-se logo e na hora a engatar a Maria José Baião, o que ela aceitou imediatamente, para formar o tal duo de apresentadores.

Teríamos portanto uma reedição ao vivo no palco do Olga Cadaval da velhinha "23ª Hora". Era giro, não era? Fomos à Renascença onde fomos recebidos simpáticamente por um senhor cujo nome não me lembro (talvez o Jaime se lembre!!!), o qual se colocou imediatamente á nossa disposição. O museu da RR estava totalmente á nossa disposição para serem colocadas no palco velhos equipamentos das antigas cabinas de locução para dar aquele look sixties.

FICÁMOS ABSOLUTAMENTE BABADOS, pois os velhotes iriam apresentar uma coisa absolutamente original (para cá claro!!!) e íamos dar um espectáculo que iria dar brado.

Fomos ao Algarve convidar o Vitor Gomes e claro que toda a gente tinha o seu cachet. Cerca de uma semana antes, telefona-me o pobre do Jaime e diz-me "à rasca": "Daniel, a Renascença deu o dito por não dito e afastou-se do projecto".

Então o Jaime teve a ideia brilhante de irmos falar com o Luis Pedro Fonseca (apaga-fogos) pois podia ser que ele tivesse uma ideia para salvar a coisa. E teve!!!!

De parceria com o Paulo Coelho, que escreveu e locutou o guião, substituiu-se a tal cabine de rádio e respectivos locutores por umas projecções de video em ecrã gigante. Lá fui de "monco caido" apresentar as minhas desculpas ao João Martins que foi de uma receptividade total e grande amigo (mal sabia eu que já se encontrava em fase terminal de um cancro.... custou-me muito mais tarde, quando soube, ainda hoje me custa!!!).

Ainda houve outras "cenas giras"de "grandes artistas", mas, de qualquer maneira, aquilo foi um sucesso. O Olga esgotou totalmente, havia gente em pé nas coxias e atrás. Tudo foi feito com todo o amor. O programa foi feito pela Iara, nora do Jaime, criativa em publicidade. Incluimos os nomes do João Martins e da Maria José Baião nas "outras participações" para assim, pelo menos, prestar-lhes uma pequena homenagem.

No meio disto tudo, o pobre do Jaime sofreu à brava como todos nós e perdeu mais alguns cabelos naquela careca.

Mas enfim, foi muito giro, o público delirou e os velhotes não envergonharam, além disso a minha gata Lidia ganhou um lar... mas isso é outra historia!!!!

Colaboração de Daniel Bacelar

No evento participaram Daniel Bacelar, Diamantes Negros, Edmundo Silva & Duarte Mendes, Edmundo Falé, Ekos, Guitarras de Fogo, Luís e Pedro de Freitas Branco (Claves/Like A Rolling Stone), Old Blues Band, Pamela Murphy, Quarteto 1111, Regiophoniaorchestra, Rockfellas e Vítor Gomes.

PRÁ FRENTE PORTUGAL!


WORLD - 530 501 - 1985

Prá Frente Portugal! (Torquato da Luz/Rui Ressurreição) - Prá Frente Portugal! (versão instrumental)

Arranjo e direcção de Thilo Krasmann.

A capa é de Augusto Cid.

IÉ-IÉ NA BIJOUTERIA


Descobri (eheh!) um blogue interessante que traduz na bijouteria muitas ideias ié-ié.

Chama-se A Batata e vale a pena consultar.

ROBERTO CARLOS (05)


CBS 2561 - 1981 - edição portuguesa

Cama E Mesa - Emoções

ÓCULOS DE SOL


PARLOPHONE - 11C 008-40631 - 1983 (reedição)

Óculos de Sol (Sunglasses) - Primavera Do Amor (Those Were The Days)

"Sunglasses" é um original de John Loudermilk tornado famoso por Tracey Ullman. Loudermilk nunca cantou a canção, provavelmente por ser no feminino.

PRIMAVERA DO AMOR


PARLOPHONE - LGEP 4040 - edição portuguesa

Primavera do Amor (Those Were The Days) - Naquela Manhã D'Oiro (Júlio Correia) - Óculos de Sol (Sunglasses) - Canção Para Uma Noite (Júlio Correia/Pereira Pinto)

BIOGRAFIA ANTIGA DE MICK JAGGER


Edição de 1974.

1º EP DE JOSÉ LABAREDAS


FF - EP 0036

Roseira Brava Roseira (Ferreira Guedes/Francisco Viana) - Rios Cruzados (Ferreira Guedes) - Ausência (Júlio Proença/Manuel de Andrade) - Mensagem (JG Martins Pereira/Fado Margarido)

Fotografia de A. Maia Júnior, capa de Tóssan.

Infelizmente já desaparecido, José Labaredas é autor de vários livros de gastronomia regional de Coruche. Dá o seu nome ao Auditório Municipal.

domingo, 30 de março de 2008

THOSE WERE THE DAYS


ALVORADA/APPLE - N-38-1 - edição portuguesa

Those Were The Days - Turn! Turn! Turn!

Gosto desta canção: “Those Were The Days”, a nostalgia dos primeiros versos: “Once upon a time, there was a tavern, where we used to raise a glass or two”.

Passados todos estes anos gostar do exercício de olhar tudo isto: a capa com uma Mary Hopkin, florida, fresca, singularmente provocante.

Ouvir a canção, lembrar as histórias que a rodeiam, prazeres secretos…. “Those were the days, my friend, we thought they'd never end”.

Comprei-o na “Discoteca Melodia”, em Lisboa, no dia 14 de Dezembro de 1968.

É um single produzido por Paul McCartney. Foi um grande sucesso e será sempre uma grande canção.

Colaboração de Gin-Tonic

RÁDIO CLUBE PORTUGUÊS


Navegando nas profundezas dos meus baús de antiguidades, descobri mais este documento absolutamente único e inédito.

Por ele se pode constatar que as músicas minhas que passavam na rádio eram gravadas exclusivamente pelos produtores dos diversos programas, como o Ápio Garcia, o Aurélio Carlos Moreira, o Armando Marques Ferreira, o João Martins, etc.

Eram dezenas de músicas, quase todas de minha autoria, e algumas exclusivas de um certo programa, para cativar os ouvintes aficionados.

Essa a razão de a popularidade de que usufruí na época ser aparentemente inversamente proporcional ao número de discos comerciais meus que foram editados.

É que as rádios tocavam constantemente as gravações das minhas músicas que tinham em fita.

Isso aconteceu antes, durante, e muito tempo depois das edições comerciais do EP da Alvorada (com 4 músicas) e do EP da EMI (com 1 música).

Cortesia de Zeca do Rock

O IRMÃO TAMBÉM SE AUTOBIOGRAFOU


Cortesia de Queirosiano

OUTRA BOA AUTOBIOGRAFIA


Data de edição: 1994

BRIAN WILSON NA PRIMEIRA PESSOA


Infelizmente retirado do mercado, este é um excelente livro para se entender muito do que se passou na época dos Beach Boys. O livro é de 1991.

SMASH HITS


Uma bem sucedida revista de teenagers dos anos 80/90. Neil Tennant, dos Pet Shop Boys, foi seu redactor.

sábado, 29 de março de 2008

PAULO DE CARVALHO


ORLADOR - 2065 - edição especial para os sócios do Círculo de Leitores (1974)

Face 1

E Depois Do Adeus (José Calvário/José Niza) - Animal Farm (Paulo de Carvalho/Kevin Oidale) - Dia A Dia (José Niza) - Fly (Paulo de Carvalho/Kevin Hoidale) - E Depois Do Amor (José Calvário/José Niza)

Face 2

Vamos Cantar De Pé (Pedro Osório/Fernando Grade) - Sair Daqui (José Luís Tinoco/José Niza) - Sun And Rain (Kevin Hoidale) - Flor Sem Tempo (José Calvário/José Sotto Mayor) - I'll Be There With You (José Calvário/Kevin Hoidale)

ARMANDO PIRES ACTOR


Mr. Ié-ié já deu a conhecer neste blogue as proezas discográficas do jornalista-fadista Armando Pires.

Mas há mais!... Armando Pires também encarnou a personagem de um noticiarista numa peça de teatro.

A dramaturgia radiofónica chamava-se "Quando os cientistas sonham" e foi emitida a 15 de Outubro de 1983, a partir das 18 horas e 4 minutos, pela RDP/Rádio Comercial.

O texto é da autoria de Matos Maia e está reunido com outras três "fantasias radiofónicas" no livro "A Invasão dos Marcianos", edição da Sociedade Portuguesa de Autores/Publicações Dom Quixote, em 1996.

Colaboração de Vítor Soares

"VALE A PENA CORRER RISCOS"

(na imagem, António Manuel Ribeiro e Renato Gomes, da primeira formação dos UHF)

Começou sozinho com uma viola acústica, "Íntimo". Duas horas e meia depois era a desbunda em palco com "Rapaz Caleidoscópio" e duas baterias, dois baixos, três guitarras, um saxofone, um violino e - cereja no topo - António Vitorino de Almeida, cabelo desgrenhado, ao piano.

Foram os 30 anos do UHF na Aula Magna da Reitoria da Universidade Clássica de Lisboa. Já assisti a vários concertos na Aula Magna, mas sempre achei um sacrilégio a sua profanação pelo rock. Que querem? Sempre estive habituado a outras cenas... A minha Faculdade é mesmo ali ao lado.

Mas se há roqueiro que merece pisar aquele palco ele é António Manuel Ribeiro. Nem sequer Rui Veloso que, miseravelmente, gazetou para o duelo em "Rua do Carmo".

António Manuel Ribeiro e UHF confundem-se, mas AMR necessita de comer mais peixe grelhado com legumes, sem a batata cozida, abster-se de álcool, e andar mais de uma hora a pé por dia. Sob pena de ser ultrapassado pelos jovens da sua nova banda.

Duas semanas antes tinha visto um Robert Smith igual. Será moda?

António Manuel Ribeiro estava visivelmente satisfeito, embora engripado, como confessou. E perante a mini-multidão ruidosa de fãs atirou convicto: "nós merecemos isto!". Também acho. Os UHF são o vinho do Porto do nosso rock. Mas AMR não deixou a coisa por menos: "em 30 anos revolucionámos a música neste País".

Nas duas horas e meia de concerto, soou uma vintena de canções, "Jorge Morreu", "Matas-me Com O Teu Olhar", "Na Tua Cama", "Lisboa" (com António Eustáquio na guitarra e Tiago Flores, dos Corvos, no violino), "Sarajevo" (com António Vitorino de Almeida), "Cavalos de Corrida", "Esta Dança Não Me Interessa", "Uma Valsa/Uma Dança", "Menino", "Grândola Vila Morena", "A Lágrima Caiu", "Quero Um Whisky"... (não necessariamente por esta ordem).

Até teve o seu "momento Jim Morrison" em "Na Luz".

Como anunciou que o concerto estava a ser gravado, espera-se um "best of" ao vivo.

"Obrigado por esta noite! Nunca pensei chegar aqui. Só queremos dar o nosso melhor", disse António Manuel Ribeiro. O público, os fãs é que devem estar agradecidos. Eles merecem e António Manuel Ribeiro merece também.

Confesso que sou apenas um fã intermitente dos UHF: emocionei-me com os "Cavalos de Corrida", com a fantástica versão acústica de "Matas-me Com O Teu Olhar", com um ou outro apontamento, mas sobretudo nutro um grande respeito pelo comportamento, pela atitude, pelo profissionalismo do "nosso Jim Morrison".

Parabéns, UHF!

Colaboração de Luís Pinheiro de Almeida (texto) e Teresa Lage (imagem)

sexta-feira, 28 de março de 2008

CÈGADA NO MONUMENTAL


Esta é a história de uma "cègada" que se passou no Monumental nos dias 11 e 12 de Janeiro de 1964.

Foi o seguinte:

O Vasco Morgado costumava organizar ao fim de semana no Teatro uns programas com variedades musicais, e como de parvo não tinha nada e estava na moda o rock e o twist, contratava a malta por meia dúzia de tostões.

E o que é certo é que aquilo esgotava com malta nova ávida "por sensações fortes".

Foi exactamente neste programa (na imagem) que a pobre da Madalena Iglésias passou a maior da vergonhas, pois o público, malcriadamente, desatou aos berros exigindo que eu e o Zeca voltássemos ao palco, pois o que eles queriam era Rock'nRoll.

Foi uma vergonha, pois nem o Henrique Mendes, com toda a sua diplomacia, conseguia calar aquela malta. Era uma situação injusta, pois naquela altura a Madalena nem estava fora do contexto, pois até tinha uns twists no repertório.

Foi preciso eu vir á boca de cena pedir à malta para se calar e respeitar a artista que, no final, voltariamos.

Eu estava visivelmente chateado, pois não achei nenhuma graça aquilo!!!

Claro que o espectáculo continuou sem mais problemas, pois como de costume e como se dizia antigamente "o que o pessoal queria era lulas".

Ontem, andava a limpar umas gavetas e imagina o que me apareceu no fundo de uma delas? Exactamente o programa desse mesmo espectáculo com os artistas todos, mas quarenta e tal anos passados, acho que o verdadeiro espectáculo está aqui, pois a prosa e apresentação é de tal maneira kitch, que dá vontade de rir.

Então delirei com a balcão a 5$00 (um pastelão para a altura!!!). Não sei se isto tem alguma piada para o teu blog (claro que tem, nem se pergunta - nota do editor), mas como sei que gostas destas velharias de uma época, aqui vai.

Já mandei para o Zeca (pois ele foi interveniente nesta história e lembra-se como se fôsse hoje), o tipo ia caindo da cadeira e achou um piadão, sugerindo mesmo que te enviasse isto. Fica ao teu critério, não tenhas problemas (não tenho problemas, não, obrigado - nota do editor)...

Colaboração de Daniel Bacelar

NÃO CONVÉM


Estou completamente reapaixonado pelo primeiro álbum a solo de José Cid, agora que o irmão caçula já o conseguiu transpôr digitalmente. Não me canso de o ouvir.

E resolvi tirar a letra de "Não Convém", uma canção representativa da época e pouco falada no contexto da obra do nosso melhor músico pop:

Tens um iate, um Rolls-Royce
Um palácio e um Ferrari
Um jardim cheio de flores
E o teu cão
Cavalos onde galopas
Pelas tuas sete quintas
Dás-te ao luxo de também ter solidão

Só conheces gente bem
Na Lapa e no Estoril
Os amigos de Cascais
200 notas de mil

Passas o tempo na Baixa
Na Ferrari e na Bénard
Com o teu casaco maxi
E o teu ar negligé
Danças no Ad Lib, no Van Gogo ou nos Stones

Porém, pelo Mundo fora
Há tanta gente que sofre
Há tanta gente com fome, solidão
Enquanto tu te passeias
Por Londres ou Chamonix
O Inverno no Algarve ou no Japão

Pura e simplesmente ignoras
O que se passa no Mundo
E mantens-te a par de tudo
Pelo que lês nos jornais
E nada mais, nada mais
Que mais podes tu fazer

Perguntas tudo ao teu Pai
Que te não vai responder
Pois não lhe convém
Nem convém
A ninguém

Um certo Domigo à tarde
No sofá roxo do living
Estás a ouvir "Em Órbita" e a pensar
Os teus amigos chegaram
Não pertencem ao teu Mundo
Decidiste nunca mais representar.

POR FALAR EM AUTARCAS...


FAMA FM 258 - 1985

Abrantes - Fascínio

António Chainho está em todas!

PORQUÊ DE MADRUGADA?


FF - MEL 2-077 - 1967

Juntos Outra Vez (Victor Gomes) - My Prayer - Mama - Há-de Voltar (Victor Gomes/A. Cardoso Marcelino)

Acordei hoje de madrugada, era umas 4 e tal, peguei no comando, fiz zapping e eis que me aparece Maria Leonor, na RTP Memória, a falar de Sheiks, do yé-yé, do rock muito mexido, do cantar em inglês, de 1964, dos muitos conjuntos pop que havia então em Portugal, etc, etc.

Fiquei para ver e o que vi? Sheiks, Ekos, Fernando Conde e o seu conjunto e Victor Gomes e os Gatos Negros. Verdadeiramente fantástico!

Não percebo por que a RTP Memória não passa estas coisas a horas decentes e não percebo também por que no site da RTP Memória a bota não bate com a perdigota, ou seja, para o programa que eu vi estava indicado Jorge Alves com "Melodias de Sempre".

E andamos nós a pagar taxa para estas incompetências...

Neste EP, único, do cantor, Victor Gomes é acompanhado pelos Siderais, formados por Fernando Maurício (baixo), Tony Maurício (bateria), João Robalo (guitarra-solo) e Victor Queiroz (Carocha) (guitarra-ritmo).

SOLDADO LUÍS


INTERDISCO - IDEP 1053

Soldado Luís - Lutas Sagradas - Toque de Alvorada - És Sempre Miúda

António Chaínho está em uma das guitarras.

POR FALAR EM ANTÓNIO SALA


ROSSIL ROSS 7062 - 1981

ANTÓNIO SALA E OLGA CARDOSO


POLYDOR 887 765-7 - 1988

quinta-feira, 27 de março de 2008

LES PETITS COCHONS


COLUMBIA - 8E 016-10.536 M - edição portuguesa (1969)

Les Petits Cochons (Breakfast On Pluto) - J'Irai Pleurer Sous La Pluie (Crying In The Rain) - Quand Tu N'Es Pas La (Esta Tarde Vi Llover) - Les Petits Pavés

Adquirido pelo irmão mais velho em Évora em Dezembro de 1969.

SCOTT MCKENZIE


CBS - A 8208 - edição portuguesa

San Francisco (Be Sure To Wear Flowers In Your Hair) - Like An Old Time Movie

A edição original portuguesa está aqui.

FUTEBOL (12)


A.1. RECORDS A1324 - 1991 - edição inglesa

12 TUBES


PATHÉ 11C 008-72 493 - 1982 - edição portuguesa

Uma edição sem graça, só para cash-in.

quarta-feira, 26 de março de 2008

PAUL ANKA (04)


ABC PARAMOUNT/HISPAVOX – HP 97-02

Diana - Don’t Gamble With Love - Tell Me You Love Me - I Love You, Baby

Disco comprado em 01.02.1960

Cortesia de Gin-Tonic

PAUL ANKA (03)


ABC PARAMOUNT B-296

Under Paris Skies - (All of a Sudden) My Heart Sings - C’Est Si Bon - I Love Paris

Produced and Conducted by Don Costa

Disco comprado em 20.03.1961

Cortesia de Gin-Tonic

UNS BONITOS OLHOS


DISCOS FESTIVAL - EP-95-27 - edição portuguesa (1969)

Au Printemps - Roseline - Feuilles D'Or - D'Être À Vous (I Want You)

ELVIS PRESLEY


RCA - 75405 - edição francesa

All Shook Up - That's Where Your Heartaches Begins - Too Much - Playing For Keeps

Adquirido pelo irmão mais velho em Coimbra no dia 16 de Novembro de 1961.

IDÍLIO EM SETEMBRO


LONDON - LES 553 - edição portuguesa

Riders In The Sky - Wheels - Come September (do filme "Idílio Em Setembro") - Berlin Melody

MARINO MARINI COM "LISBONA MIA"


DURIUM - EP A 3192 - edição italiana

Marina - Sei Bella - Lisbona Mia - Un Telegramma

Adquirido pelo irmão mais velho no dia 12 de Fevereiro de 1964.

TITÃ


Uma revista com um título semelhante ao meu apelido. Apenas uma diferença de acento.

terça-feira, 25 de março de 2008

E ESTA, FILHOTE?


BONGA


NS tinha já falado aqui do atleta Barceló de Carvalho, aka Bonga. Ei-lo numa edição de 1988 da já extinta Discossete.

A DEFUNTA ICE


A Ice foi uma das melhores revistas de música que jamais conheci. Era mensal, norte-americana, e durou de Abril de 1987 a Março de 2006. Ao todo foram 228 números.

Nunca vi coisa igual.

Era uma revista com poucas páginas - umas 30 - e poucas fotografias. O sumo era mesmo a informação, pura e dura. Por isso tinha o apreço da indústria, dos músicos e dos aficionados. Foi uma surpresa o seu fim.

Tinha várias secções, qual delas a mais sumarenta.

Eu gostava particularmente de duas, "the CD watchdog" e o "collector's corner".

Na primeira, os leitores colocavam as questões que consideravam pertinentes: por que razão Elton John não incluiu "Dogs In The Kitchen" na "deluxe version" de "Captain Fantastic", por que razão a reedição do "best of" de ? & the Mysterians toca no Sony DVP-NS999ES e as duas últimas canções não tocam no drive do computador, por que razão "Live At The Isle Of Fehmarn", de Jimi Hendrix, está acelerado 7 por cento?

As questões raiavam não só estas picuinhas, picuinhas, mas também outro tipo de problemas ou de indagações mais chegadas ao comum dos mortais.

O interessante é que as respostas eram sempre dadas pelos próprios protagonistas das questões levantadas ou por quem eles indicassem: ou o próprio Elton John, ou um engenheiro de som da editora ou o produtor do disco, etc.

A revista tinha essa veleidade e essa credibilidade. Fantástico!

O "collector's corner" dividia-se em três partes, "UK", "International" e "Japan" e ficávamos a saber o que de relevante a indústria fazia em matéria de interesse para coleccionadores.

Toda a revista era informação: havia as "ice cubes", as "compact news", um ou outro "feature", havia as "release dates" com os novos discos e as reedições ("from the vaults"), havia o "digital dish", "blues unlimited", "jazz speak", "country developments", "independents day", "going underground".

Quando a revista terminou fiquei mesmo órfão.

Exemplo de uma notícia no "collector's corner": Belle & Sebastian's first single from their Life Pursuit album, "Funny Little Frog", features the non-LP cuts "Meat And Potatoes" and "I Took A Long Hard Look".

Está tudo dito, não é preciso mais!

PETIÇÃO DE JOHN LENNON

Junto com o LP "Some Time in NewYork City", de John Lennon, vinha uma petição a solicitar que John não fosse deportado dos U.S.

Colaboração de PPBEAT

AINDA A RÁDIO COMERCIAL


A propósito de um caso concreto (a 1ª eleição de François Miterrand em França a 10 de Maio de 1981) explicam-se as especificidades da informação radiofónica, comme il faut. Afinal, nem tudo começou com a TSF como às vezes nos querem fazer crer...

Trata-se de um artigo do Adelino Gomes no livro "Iniciação ao Jornalismo Audio Visual" do Victor Silva Lopes. É uma edição do Centro do Livro Brasileiro e custou-me na altura 400 escudos.

Cortesia de Vítor Soares

ALMANAQUE DO PORTO


Quando era catraio, deliciava-me com estes Almanaques do Porto, cheios de sabedoria de algibeira. Este exemplar foi comprado pelo meu Pai por 25$00 no dia 01 de Setembro de 1961 em Aveiro, a caminho de Pinheiro de Lafões.

Ao abrir agora, deparei-me de imediato com um anúncio da Discoteca Ritmo, no Porto, com publicidade à Polydor, Deutsche-Grammophon, Brunswick, Coral, Hellodor, Philips, RCA, Alvorada, Barclay, Durium, Fonit, Ducretet, Fontana e Radertz, rádios, televisores e gravadores de som Grundig e gira-discos Perpetuum-Ebner simples e automáticos, normais e estereofónicos.

VOXPOP


UHF CELEBRA 30 ANOS NA AULA MAGNA


Os UHF celebram 30 anos de música com um concerto no próximo dia 28 de Março, sexta-feira, na Aula Magna, em Lisboa. Vai ser uma lição de cátedra.

António Manuel Ribeiro está em grande! Além dos dois volumes de Raridades que foram editados não há muito tempo, prepara pelo menos mais um que poderá incluir a primeira maqueta dos "Cavalos de Corrida", um dos clássicos do novo rock português.

Para finais de Abril, está prevista a edição de uma colectânea - "Os Anos Valentim de Carvalho" - em que o próprio AMR esteve envolvido e empenhado. A compilação tem a chancela de qualidade de Do Tempo Do Vinil.

Voltaremos a falar dela por aqui.

Para já, gostaria de vos aconselhar estes dois volumes de Raridades, intitulados "Canções Prometidas".

O primeiro volume inclui "Deste Lado Do Rio" (1979), "Estou De Passagem (Voo 079)" (1979), "Jorge Morreu" (1982), "Nove Anos" (1987), "Esta Mentira À Solta" (1989), "Geraldine" (1990), "Dois Numa Vida" (1993), "Joana (A Mais Bela)" (1998), "Por Essa Mulher" (1999), "Uma Valsa/Uma Dança" (2001), "A Lágrima Caiu" (2004), "Menino" (2005/07), "Canção De Roubar O Amor" (2005/07) e ainda uma 14ª canção escondida, uma versão acústica de "Coisa Boa".

O segundo volume contém "Violenta Violência" (1979), "Há Quem Diga" (1979), "Celebração" (1981), "De Um Artista" (1988), "No Portugal Dos Pequeninos" (1990), "Em Coimbra" (1992), "Glória Maria" (1997), "Sierra Maestra" (2000), "Do Zero" (2004), "Cromados & Limalha" (2005), "Matas-me Com O Teu Olhar" (2004), "Rua Do Carmo" (2006/07), "Grândola, Vila Morena" (2001/07), esta última com a participação de Samuel, Manuel Freire, José Jorge Letria e Vitorino.

Para cada uma das canções, António Manuel Ribeiro escreve pequenos, mas deliciosos, apontamentos.

UMA AUTÊNTICA BÍBLIA


Esta edição, de 1983, foi uma das minhas primeiras bíblias na música. Revelou-se então uma ferramenta fundamental de trabalho e consulta. Cruza dados, pelo que é possível não só conhecer a discografia, como saber que músicos participam em cada álbum.

Para dar um exemplo curto, é possível saber que nos 9 álbuns listados de Peter Frampton participam, além do próprio, Rick Wills, Mick Gallagher, Mike Kellie, John Siomos, Andy Bown, Bob Mayo, Stanley Sheldon, Marl Goldenberg, Stevie Wonder, Jamie Oldacker, John Headley Down, Frank Ricotti, Steve Cropper, Klaus Voorman, Jeff Porcaro, Ian Lloyd, Frank Carillo, Nicky Hopkins, Mickey Jones, Donald Dunn, John Regan, Eddie Kramer, Poli Palmer, Steve Forman, Ringo Starr, David Allen Duke, Ed Manteleone, Waters Family, John Dworkow, Ritchie Hayward, Chris Karan, Joe Vitale, Jim Price, Steve Lukather e Harry Stinson.

E não pensem que é todo ao molhe e Fé em Deus. Não senhor, sabe-se exactamente quem fez o quê e em que álbum. Assim, Stevie Wonder tocou harmónica em "I'm In You" (1977) e Nicky Hopkins piano em "Something's Happening" (1974).

Ouro sobre azul seria se fosse a Stevie Wonder e encontrasse não só os músicos que participam nas suas gravações como as suas próprias participações noutras gravações. Isso é que seria, mas do mal o menos!

Uma coisa destas para a música portuguesa é que era interessante.

Muito interessante, mesmo a esta distância. Tenho de ver se há edições mais recentes.

CANTIGAS DE RODA E CANÇÕES INFANTIS


VERBO INFANTIL EDV 1 - 1969

A Machadinha - A Triste Viuvinha - As Pombinhas da Catrina - Lá Vai Uma... - Rosinha do Meio - Oliveira da Serra - O Bichano Paciente - Atirei Com O Pau Ao gato - Alecrim - Fui Ao Jardim da Celeste

segunda-feira, 24 de março de 2008

QUINTETO ACADÉMICO SÓ EM ABRIL


Afinal, a segunda fornada das edições Do Tempo Do Vinil, que inclui uma colectânea do Quinteto Académico (na imagem na sua primeira actuação ao vivo de sempre, em Arganil, no dia 09 de Setembro de 1961) está agora prevista para o final de Abril.

Já leva o seu atrasozito, mas, enfim, estamos em Portugal!

O alinhamento da colectânea do Quinteto (Train - Integral 1966-1968) será este:

01. WATCHA (P) 1966
02. LET KISS (P) 1966
03. ABDULAH (P) 1966
04. MICHAEL (P) 1966
05. WINCHESTER CATHEDRAL (P) 1967
06. NOBODY ELSE (P) 1967
07. REACH OUT I'LL BE THERE (P) 1967
08. I'VE GOT MY MOJO WORKING (P) 1967
09. TRAIN (P) 1967
10. PUPPET ON A STRING (P) 1967
11. FINCHLEY CENTRAL (P) 1967
12. 724710 (P) 1967
13. JUDY IN DISGUISE (P) 1968
14. I DON'T MIND (P) 1968
15. WHY (P) 1968
16. KLAUNDYKE WOOD (P) 1968
17. LOVE LOVE LOVERMAN (P) 1968
18. LET ME HEAR IT FROM YOU (P) 1968
19. THE INCREDIBLE MISS BROWN (P) 1968
20. I'LL NEVER BE THE SAME AGAIN (P) 1968
21. I GOT YOU (I FEEL GOOD) (P) 2008
22. PAPA'S GOT A BRAND NEW BAG (P) 1998

JÁ QUE O TIBETE ESTÁ NA MODA


Semanário Juvenil. Director: Adolfo Simões Muller. Preço 2$00. Nº 516, de 18 de Novembro de 1961.

MORREU NEIL ASPINALL


Neil Aspinall era um dos mais leais dos Beatles, se não mesmo o mais leal. Se há um "quinto Beatle", seguramente que era ele.

Começou por conduzir a van e carregar o equipamento dos Beatles no início da carreira. Acabou presidente da Apple, até à sua saída por doença há uns dois anos.

Não se lhe conhece um único queixume, a revelação de um qualquer segredo ou maledicência. Acho mesmo que deve ter sido dos poucos da entourage que não escreveu um único livro. Entrevistas? Vi uma, fugaz, em tempos, ao Times. Vou ter de a descobrir.

Conheci-o no dia 20 de Novembro de 1995 no Savoy, em Londres, no lançamento da Antologia. Deu-me um autógrafo, é certo, mas não lhe arranquei nada. Já usava boina.

Morreu hoje, de cancro nos pulmões, em Nova Iorque, com 66 anos.

BATMAN E OS BEATLES


Uma revista editada no Brasil (e vendida cá) que junta o Batman aos Beatles.

Cortesia de PPBEAT

CONJUNTO DE JAIME JOÃO


ALVORADA - MEP 60.369 - 1961

Al Di Lá - Carolina Dai - Marcianita - I Go Ape

Recordo-me que nas andanças do meu pai para encontrar a versão da Connie Francis para o “Al Di La” , foi encontrando outras que não deixou de comprar.

Lá por casa deveria haver umas cinco. Às minhas mãos só chegou a do Tony Dallara e esta do Conjunto de Jaime João.

Talvez o Daniel Bacelar saiba quem são estes rapazes. Eu não tenho nenhuma ideia. Pelo som arrisco que fossem um daqueles conjuntos que abrilhantavam os bailes de fim de semana das colectividades dos bairros de Lisboa.

Tanto quanto me posso aperceber o Jaime João, do Festival, apenas canta o “Al Di La”. As outras canções não serão do Festival, e uma delas é “Marcianita”, que fazia sucesso por aqueles tempos (na voz de Daniel Bacelar também - nota do editor).

Edição da Fábrica de Discos da Rádio Triunfo, Lda

Colaboração de Gin-Tonic