segunda-feira, 31 de outubro de 2011
O NOVO ÁLBUM DE JULIAN LENNON
CHICAS!
PAUL McCARTNEY NO GADO BRAVO
HORTAS URBANAS EM ACÇÃO
domingo, 30 de outubro de 2011
BEATLES EM K7 PORTUGUESA
ANTÓNIO SALA
sábado, 29 de outubro de 2011
TROUFA REAL DENUNCIA!
A VIDA ÍNTIMA DE PAUL McCARTNEY
ANOS 60
HERÓIS DO MAR
GRUPO DA JUVENTUDE CANSADA
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
BEATLES: PROMOÇÃO BRASILEIRA
SOCIETY'S CHILD
SURPRESA!!!
Nunca imaginei que um disco de António Mourão fosse editado em França e logo em 1966!!!
António Mourão morreu no dia 19 de Outubro de 2013, em Lisboa, com 78 anos.
De seu nome verdadeiro António Manuel Dias Pequerrucho, António Mourão, conhecido pelo êxito "Ó Tempo Volta Para Trás", começou a sua carreira durante o serviço militar obrigatório quando frequentava casas de fado em Lisboa, onde cantava como amador.
Acabou por ser contratado para a Parreirinha de Alfama, gerida por Argentina Santos, onde se estreou como fadista profissional.
Foi depois contratado pelo fadista Sérgio para actuar na casa de fados Viel, altura em que o seu nome já rodava na Emissora Nacional.
Foi no Teatro Maria Vitória, em Lisboa, com a revista "E Viva O Velho", em 1965, que António Mourão ganhou maior mediatismo com a canção "Ó Tempo Volta Para Trás".
O sucesso fê-lo actuar além-fronteiras, como Estados Unidos, Canadá, Austrália, Venezuela, África do Sul, França, Alemanha.
Uma das facetas menos conhecidas de António Mourão é a de autor, tendo escrito algumas letras que interpretou, nomeadamente "Aquilo Que Canto É Fado", com música de Ferrer Trindade.
Gravou vários álbuns, o último dos quais intitulado "Não Há Fado Sem Verdade", de 1989.
Pouco tempo depois retirou-se da vida artística.
Fonte: "Diário de Notícias", 20 de Outubro de 2013
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
UHF NA "MÚSICA & SOM"
EDUARDO LEMOS
1ª FORMAÇÃO DO CONJUNTO ACADÉMICO JOÃO PAULO
DAVE CLARK FIVE
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
GEORGE HARRISON E LIZZIE BRAVO
LES PROBLÈMES COM OS STONES
VALÉRIO SILVA
Em 1961 fez parte do Conjunto Tony Amaral e três anos mais tarde, em Abril de 1964, ficou em 3º lugar num concurso yé-yé realizado no Funchal e que deu a conhecer o Conjunto Académico João Paulo.
No ano seguinte, em Lisboa, integrei-me nos Dinâmicos, que era um conjunto de madeirenses que viviam no Continente. Estreámo-nos no Politeama, recorda Valério Silva.
Com os Dinâmicos, Valério Silva gravou dois discos em 1966, o primeiro (Telectra 17 009) com uma versão de “Goldfinger”, e o segundo (Telectra 17 014), com uma versão de “Yesterday”, dos Beatles, e um original do próprio Valério Silva, “Além No Mar”.
Em 1969, participou no Festival RTP da Canção, ganho por Simone de Oliveira (“Desfolhada”), com “Sol da Manhã”, tendo ficado em 3º lugar.
Depois do 25 de Abril, Valério Silva viveu e actuou no Brasil, entre 1974 e 1978, e no regresso a Portugal desistiu da carreira artística, enveredando pelo comércio e pela publicidade, em Moscavide (Lisboa), onde foi presidente da respectiva Assembleia de Freguesia (2008) pelo PS.
Durante a minha carreira gravei sozinho uns 15 discos e participei em muitos festivais, quer em Portugal, quer em Espanha, finalizou.
"ELEIÇÕES" DE 1969 (03)
"ELEIÇÕES" DE 1969 (01)
terça-feira, 25 de outubro de 2011
"PENINA" NO BRASIL
PONTE LUIZ BANDEIRA
A empreitada foi dos engenheiros construtores Moreira de Sá & Malevez.
Tem um comprimento de 44 metros, com largura de 4,50. A abertura do arco é de 32 metros. Construção inteiramente de formigão de cimento armado, sistema Hennebique.
Um comentário neste blogue de Joaquín Cárcamo chamou a atenção para uma outra ponte portuguesa como sendo a primeira em betão armado:
Realmente el primer puente de hormigón armado, tambien del sistema Hennebique, construído en Portugal fué el de Mirandela, a Ponte de Vale de Meões, inaugurada en 1904.
Segundo parece, a Ponte de Vale de Meões já não existe, pelo que a de Sejães, não tendo sido a primeira, é a primeira ainda em uso.
Agradecimentos a Joaquín Cárcamo.
(Já agora, a primeira obra portuguesa em betão armado foram os silos da moagem da fábrica do Caramujo, da Aliança (bolachas), na Cova da Piedade/Almada, construída em 1897).
FALTAM DOIS MESES!
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
JAYHAWKS
CUORE
HARD ROCK CAFE
domingo, 23 de outubro de 2011
NOEL GALLAGHER
OCEAN'S KINGDOM
sábado, 22 de outubro de 2011
HINO À PAZ
Hino À Paz (Raul Indipwo) - Rita Flor Da Canela (Raul Indipwo) - Distância (Raul Indipwo/Milo MacMahon)
Arranjos e direcção do Conjunto de Jorge Machado
HOLLIES
Bus Stop - Don't Run And Hide - I Am A Rock - Hard, Hard Year
Fabricado em Portugal por Valentim de Carvalho Comércio e Indústria, SARL, sob licença de The Gramophone Company, Ltd, Hayes - Middlesex - England.
A utilização de EMITEX preserva este disco protegendo-o da poeira.
Adquirido no dia 22 de Outubro de 1966, há exactamente 45 anos!
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
BANGLA DESH
"Deep Blue" é um must!
SALUT LES COPAINS
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
(SOBRE)VIVENDO NO MUNDO MATERIAL
Ainda o filme não tinha começado, e a sessão já se tornara inesquecível.
Às 13.30h, uma hora antes da estreia de "Living in the Material World", a fila de espectadores dobrava a esquina da Praça Floriano, na Cinelândia, centro da cidade, onde fica situado o tradicional Cinema Odeon, casa-mãe do Festival Internacional de Cinema do Rio 2011.
Entre cinéfilos, melómanos, curiosos, fãs dos Beatles, freaks e beatnicks de todos os tempos, crescia aquele incontido sentimento de expectativa.
"Você sabe se o filme revela imagens da excursão de 1974?", perguntou-me um anónimo, à minha frente, como se eu fosse portador de todas as respostas para todas as questões essenciais da humanidade.
A verdade é que ele acabara de testemunhar o meu encontro com Lizzie Bravo... e, convenhamos, não é para todos ficar "batendo papo" com uma genuína Apple Scruff, na antecâmara da estreia de um documentário sobre George Harrison...
Em cima da hora marcada, 14.30h, as luzes apagaram-se, ecoando o primeiro aplauso, espontâneo, de uma sala completamente lotada. Até os mais obsessivos - incapazes de resistir a um pré-visionamento no YouTube ou levando na mão o DVD oficial do filme - não aguentavam mais. É agora! Vai começar!
De súbito, o golpe de teatro! À idílica imagem do George pintando a casa de Esher, sucedeu o título "Living in the Material World - Part 2".
Imediata reacção do público! Pateadas, gritos de raiva, exclamações de protesto! Inadmissível, uma fraude desta dimensão! Queremos a 1ª parte da fita! Já!!!
Como eu apreenderia (bastante) mais tarde, após mergulhar fundo na vida do fabuloso George, sobreviver no mundo material não é uma experiência pacífica. Há sempre aquele obstáculo, o detalhe mundano, a incontornável insignificância, que nos impede de transcender a existência física das coisas.
Desesperados, os organizadores do festival foram fazendo pela vida, omitindo respostas, inventando desculpas esfarrapadas, tentando resolver um alegado problema no HD do sistema. Entretanto, o tempo foi passando, inexorável... e nós, teimosos, sem arredar pé, mas quase sufocados pela sensação claustrofóbica de quem aguenta o atraso de um voo dentro do avião estacionado...
Duas horas mais tarde, depois de inúmeras manifestações colectivas de inconformismo, começou a correr o rumor, em surdina, de que o problema técnico estaria solucionado. Porém, o filme não iria passar para que não fosse prejudicada a sessão seguinte. Foi o rastilho que incendiou a plateia!
O responsável pela organização foi cercado por espectadores irados, ameaçadores e uma carioca saltou para o palco, de punho erguido, incentivando-nos a entoar o refrão de Lennon: "Power to the People! Power to the People!"
Como o povo unido jamais será vencido, finalmente, às 16.40h, o filme tomou conta da tela.
O que dizer sobre a fita propriamente dita? Complementando o texto aqui inscrito pelo anfitrião deste blogue, considero "Living in the Material World" um verdadeiro filme-documentário. Na forma e conteúdo. Não se trata de um mero documentário musical. Martin Scorsese optou por centrar o foco da narrativa mais na dimensão humana/espiritual do artista, e menos na obra musical.
Além disso, é de realçar os toques de autor... aquela sequência em que irrompe "Blue Jay Way" sobre a imagem, a preto e branco, dos Fab Four em palco no auge da Beatlemania... a leitura, em voz-off, das cartas de George para a Mãe ao longo dos tempos... a maneira como Scorsese sublinha o "quadrado perfeito" dos Beatles, apenas oferecendo o total protagonismo a George quando a banda termina...
Se para realizar um bom documentário é necessária uma personagem forte, pontuada por instigantes "actores secundários", nada falta neste longa-metragem de Martin Scorsese.
Surpreendentes, e reveladores de aspectos fundamentais da personalidade de George Harrison, os relatos de Astrid Kirchherr e Phil Spector. Tocantes, as intervenções de Ray Cooper, Ringo Starr, Paul McCartney, e, sobretudo, Olivia Harrison.
Nos instantes finais do filme, também eu não fui capaz de conter as lágrimas... mas pergunto: será possível (sobre)viver neste mundo material sem provar o doce sabor das emoções?
Pedro de Freitas Branco, no Rio de Janeiro