terça-feira, 30 de setembro de 2008
FIREMAN
Vem aí mais um álbum do Fireman (Paul McCartney), "Electric Arguments", com edição prevista para 17 de Novembro.
Nothing Too Much Just Out Of Sight - Two Magpies - Sing The Changes - Travelling Light -Highway - Light From Your Lighthouse - Sun Is Shining - Dance ‘Til We’re High - Lifelong Passion - Is This Love? - Lovers In A Dream - Universal Here, Everlasting Now - Don’t Stop Running.
O álbum é produzido por Paul McCartney e Youth e todas as canções foram escrita pelo Beatle.
Colaboração de PPBEAT
MIREILLE MATHIEU
PHIL OCHS
CD1
Cross My Heart - Flower Lady - Outside Of A Small Circle Of Friends - Pleasures Of The Harbor (live) - The Crucifixion - Tape From California - White Boots Marching In A Yellow Land - Half A Century High - Joe Hill - The War Is Over - William Butler Yeatles Visits Lincoln Park And Escapes Unscathed - Here's To The State Of Richard Nixon (live) - The Scorpion Departs But Never Returns - Doesn't Lenny Live Here Anymore? - Rehearsals For Retirement
CD2
I Kill Therefore I Am - The Bells - The Highwayman - Another Age - There But For Fortune - One Way Ticket Home - Jim Dean Of Indiana - My Kingdom For A Car - Gas Station Women - Chords Of Fame - No More Songs - Mona Lisa (live) - I Ain't Marchin' Anymore (live) - School Days (live) - Power And The Glory - Kansas City Bomber - Bwatue - Niko Mchumba Ngobe - Changes
Cá está! Um dos agradecimentos desta compilação de 1997 (A&M Records) é precisamente a Michael Ochs.
Sempre fui fã de Phil Ochs, pela música, pela atitude. Tenho as reedições em vinil da Edsel dos álbuns, "All The News That's Fit To Sing" (1965, 1987), que foi o seu primeiro, e "Greatest Hits" (1970, 1986), que não é mais do que um álbum de originais, produzido por Van Dyke Parks. "Greatest Hits" foi mesmo para gozar!
Na capa, Phils apresenta-se à Elvis e no verso titula: "50 Phil Ochs Fans Can't Be Wrong!".
E agora atentem bem às genialidades que o acompanham neste LP sob a designação de Secret Service:
Clarence White, Bob Rafkin, Chris Ethridge, Ry(land) Cooder, James Burton, Gene Parsons, Bobby Bruce, Don Rich, Mike Rubini, Tom Scott, Gary Coeman, Richard Rosmini, Laurindo Almeida, Anne Goodman.
E as vozes?
Clydie King, Mary Clayton, Sherlie Matthews.
Cross My Heart - Flower Lady - Outside Of A Small Circle Of Friends - Pleasures Of The Harbor (live) - The Crucifixion - Tape From California - White Boots Marching In A Yellow Land - Half A Century High - Joe Hill - The War Is Over - William Butler Yeatles Visits Lincoln Park And Escapes Unscathed - Here's To The State Of Richard Nixon (live) - The Scorpion Departs But Never Returns - Doesn't Lenny Live Here Anymore? - Rehearsals For Retirement
CD2
I Kill Therefore I Am - The Bells - The Highwayman - Another Age - There But For Fortune - One Way Ticket Home - Jim Dean Of Indiana - My Kingdom For A Car - Gas Station Women - Chords Of Fame - No More Songs - Mona Lisa (live) - I Ain't Marchin' Anymore (live) - School Days (live) - Power And The Glory - Kansas City Bomber - Bwatue - Niko Mchumba Ngobe - Changes
Cá está! Um dos agradecimentos desta compilação de 1997 (A&M Records) é precisamente a Michael Ochs.
Sempre fui fã de Phil Ochs, pela música, pela atitude. Tenho as reedições em vinil da Edsel dos álbuns, "All The News That's Fit To Sing" (1965, 1987), que foi o seu primeiro, e "Greatest Hits" (1970, 1986), que não é mais do que um álbum de originais, produzido por Van Dyke Parks. "Greatest Hits" foi mesmo para gozar!
Na capa, Phils apresenta-se à Elvis e no verso titula: "50 Phil Ochs Fans Can't Be Wrong!".
E agora atentem bem às genialidades que o acompanham neste LP sob a designação de Secret Service:
Clarence White, Bob Rafkin, Chris Ethridge, Ry(land) Cooder, James Burton, Gene Parsons, Bobby Bruce, Don Rich, Mike Rubini, Tom Scott, Gary Coeman, Richard Rosmini, Laurindo Almeida, Anne Goodman.
E as vozes?
Clydie King, Mary Clayton, Sherlie Matthews.
BEATLES BY RUSS SAINTY
Como forma de comemorar o primeiro ano do IÉ-IÉ, aqui vai em jeito de colaboração, a minha primeira associação a Beatles.
Em criança esta capa conseguia ser bastante sugestiva :-).
(Antes de enviar, tentei saber quem era este Russ Sainty, mas o moço nem no allmusic está referenciado...).
Colaboração de Nuno Sebastião
Em criança esta capa conseguia ser bastante sugestiva :-).
(Antes de enviar, tentei saber quem era este Russ Sainty, mas o moço nem no allmusic está referenciado...).
Colaboração de Nuno Sebastião
MICHAEL OCHS
Nunca me tinha passado pela cabeça que este Michael Ochs fosse irmão de Phil Ochs, como elucida Loja de Esquina.
INACREDITÁVEL!!!
A/o (não sei o sexo) UNIBANCO (cartões de crédito) convidou os seus clientes para um concurso verdadeiramente inacreditável a que pomposamente chamou "não há sorteio. é você que escolhe".
Como é?
De 01 de Julho a 31 de Dezembro, cada compra superior a 10 € realizada com o cartão vale um ponto.
Com os pontos adquiridos, os clientes do/da UNIBANCO podem levar para casa, sem sorteio, um dos quatros equipamentos que o/a UNIBANCO coloca: telemóvel (180 pontos), grelhador (160), leitor de DVD (140) e sandwicheira (80), previamente convencionado com o cliente.
Mas - e aqui reside o busílis - se o cliente não conseguir atingir o montante pontual convencionado é multado em 50 cêntimos por cada ponto em falta.
Por hipótese:
O cliente inscreveu-se num telemóvel - 180 pontos.
Comprou um CD que lhe custou 10 € (1 ponto) e um computador portátil que lhe custou 1.000 € (1 ponto).
Depois não comprou mais nada, ou porque não tinha mais nada para comprar, ou por causa da crise, ou porque esteve doente, ou porque esteve fora - não interessa, não comprou mais nada!
Ora, em Janeiro a/o UNIBANCO vai cobrar ao cliente 89 € !!!!!!!
Como é possível? Quem aprovou este descarado roubo?
Como é?
De 01 de Julho a 31 de Dezembro, cada compra superior a 10 € realizada com o cartão vale um ponto.
Com os pontos adquiridos, os clientes do/da UNIBANCO podem levar para casa, sem sorteio, um dos quatros equipamentos que o/a UNIBANCO coloca: telemóvel (180 pontos), grelhador (160), leitor de DVD (140) e sandwicheira (80), previamente convencionado com o cliente.
Mas - e aqui reside o busílis - se o cliente não conseguir atingir o montante pontual convencionado é multado em 50 cêntimos por cada ponto em falta.
Por hipótese:
O cliente inscreveu-se num telemóvel - 180 pontos.
Comprou um CD que lhe custou 10 € (1 ponto) e um computador portátil que lhe custou 1.000 € (1 ponto).
Depois não comprou mais nada, ou porque não tinha mais nada para comprar, ou por causa da crise, ou porque esteve doente, ou porque esteve fora - não interessa, não comprou mais nada!
Ora, em Janeiro a/o UNIBANCO vai cobrar ao cliente 89 € !!!!!!!
Como é possível? Quem aprovou este descarado roubo?
HOTEL LUSO - ANGOLA
Cortesia de Fernando Pereira
PS - já agora, deixem-me recomendar este fantástico blogue exclusivamente dedicado a rótulos de hotéis e de pensões.
PS - já agora, deixem-me recomendar este fantástico blogue exclusivamente dedicado a rótulos de hotéis e de pensões.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
PROUD MARY
AMERICA 17008 - edição francesa (1969)
Proud Mary (John Fogerty) - Born On The Bayou (John Fogerty)
Esta é a versão original de Proud Mary que muitos ainda julgam ser de Tina Turner.
Também há (houve?) uma banda chamada Proud Mary.
Proud Mary (John Fogerty) - Born On The Bayou (John Fogerty)
Esta é a versão original de Proud Mary que muitos ainda julgam ser de Tina Turner.
Também há (houve?) uma banda chamada Proud Mary.
domingo, 28 de setembro de 2008
CÁ ESTÁ O PAI
COMO TE LLAMA?
RUI PATO
Antes de tudo e de mais, o Rui Pato foi meu companheiro de brincadeiras de infância no Bairro Marechal Carmona, actual Bairro Norton de Matos, no Calhabé, em Coimbra.
Por causa dele, cheguei a partir a cabeça do meu irmão mais velho à pedrada.
Rui de Melo Rocha Pato nasceu em Coimbra, no dia 04 de Junho de 1946, filho do jornalista-fotógrafo Rocha Pato, chefe da delegação de Coimbra de "O Primeiro de Janeiro" e, mais tarde, do "Diário Popular".
Pertence à "geração de viragem" da "canção de Coimbra", tendo sido o acompanhante à viola de José Afonso, por escolha deste, na primeira fase da sua carreira na balada, de 1962 a 1969.
Rui Pato tinha apenas 16 anos quando acompanhou José Afonso em "Menino de Oiro", "Tenho Barcos, Tenho Remos", "No Lago Do Breu" e "Senhor Poeta", em 1962.
A dupla com José Afonso foi interrompida pela PIDE em 1970 quando a polícia política impediu que Rui Pato seguisse para Londres para gravar "Traz Outro Amigo Também", na sequência da crise académica de 69.
(Em vão o esperei em Março desse ano em Londres. Em sua substituição foi o Bóris, Carlos Correia - nota do signatário).
Rui Pato conheceu José Afonso através do Pai, que era amigo de Zeca. Rocha Pato doou a sua correspondência com Zeca ao Centro de Documentação 25 de Abril, da Universidade de Coimbra.
Numa ida a Coimbra, no início da década de 60, José Afonso mostrou aos amigos um outro tipo de música, sem o "espartilho da guitarra de Coimbra".
Tratava-se de uma grande liberdade rítmica, que necessitava apenas de uns leves acordes de viola para sublinhar o poema que era o mais importante da canção. Coube a Rui Pato executar esses leves acordes de viola.
Mas Rui Pato não se limitou, exclusivamente, a acompanhar José Afonso. Entre 1960 e 1971 foi também um dos principais acompanhantes de Adriano Correia de Oliveira.
Reputado pneumologista, Rui Pato é hoje presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Coimbra, EPE.
Este ano, surpreendeu os amigos em confraternização na Praia de Mira com uma vibrante interpretação à viola de "Apache", um clássico dos Shadows.
Foi-lhe então perguntado se, à margem de José Afonso, alguma vez espreitou o ié-ié e a guitarra eléctrica, ao que respondeu que chegou a fazer parte de um conjunto, os Beatnicks, que fazia o tradicional percurso dos bailes de estudantes.
Mais recentemente, Rui Pato confessou que já não tem guitarras eléctricas:
Embora já tenha passado na adolescência por outros tipos de guitarras, actualmente não tenho nenhuma eléctrica, nem tão pouco uma acústica. Só tenho guitarras clássicas. Aqui convém esclarecer que a guitarra de Coimbra, a de fado, assim como a guitarra de Lisboa, não têm nada a ver com a guitarra de que estamos a falar.
Estamos a falar de "violas", ou seja, guitarras clássicas. Neste aspecto, uma guitarra clássica só tem alguma categoria se fôr fabricada por especialistas (lutiers), com madeiras raras que estiveram em estufa a secar mais de uma dezena de anos .
Os grandes mestres da sua fabricação são espanhóis (Ramirez, Rubio, etc) , mas existem alguns grandes fabricantes na América do Sul, incluindo o Brasil, onde há fabricantes excepcionais (Di Giorgio).
Claro que existem fabricantes industriais de boas guitarras feitas em série, muito mais baratas, mas... não têm nada a ver...
Tenho actualmente três guitarras (violas): uma Odemira, da fábrica Luso-Espanhola, fabricada em 1967, uma do Luís Filipe Roxo, fabricada em 1980, e uma (a melhor de todas), de um fabricante de Braga , o Jorge Ulisses, feita em 1999.
Quando fôr rico, quero ter uma Ramirez, do modelo topo de gama!
PS - Há precisamente 10 anos - 29 de Setembro de 1998 - recebi uma missiva de Rui Pato, onde referia a nossa amizade de calções nas praças da nossa infância.
Colaboração de Luís Pinheiro de Almeida
Por causa dele, cheguei a partir a cabeça do meu irmão mais velho à pedrada.
Rui de Melo Rocha Pato nasceu em Coimbra, no dia 04 de Junho de 1946, filho do jornalista-fotógrafo Rocha Pato, chefe da delegação de Coimbra de "O Primeiro de Janeiro" e, mais tarde, do "Diário Popular".
Pertence à "geração de viragem" da "canção de Coimbra", tendo sido o acompanhante à viola de José Afonso, por escolha deste, na primeira fase da sua carreira na balada, de 1962 a 1969.
Rui Pato tinha apenas 16 anos quando acompanhou José Afonso em "Menino de Oiro", "Tenho Barcos, Tenho Remos", "No Lago Do Breu" e "Senhor Poeta", em 1962.
A dupla com José Afonso foi interrompida pela PIDE em 1970 quando a polícia política impediu que Rui Pato seguisse para Londres para gravar "Traz Outro Amigo Também", na sequência da crise académica de 69.
(Em vão o esperei em Março desse ano em Londres. Em sua substituição foi o Bóris, Carlos Correia - nota do signatário).
Rui Pato conheceu José Afonso através do Pai, que era amigo de Zeca. Rocha Pato doou a sua correspondência com Zeca ao Centro de Documentação 25 de Abril, da Universidade de Coimbra.
Numa ida a Coimbra, no início da década de 60, José Afonso mostrou aos amigos um outro tipo de música, sem o "espartilho da guitarra de Coimbra".
Tratava-se de uma grande liberdade rítmica, que necessitava apenas de uns leves acordes de viola para sublinhar o poema que era o mais importante da canção. Coube a Rui Pato executar esses leves acordes de viola.
Mas Rui Pato não se limitou, exclusivamente, a acompanhar José Afonso. Entre 1960 e 1971 foi também um dos principais acompanhantes de Adriano Correia de Oliveira.
Reputado pneumologista, Rui Pato é hoje presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Coimbra, EPE.
Este ano, surpreendeu os amigos em confraternização na Praia de Mira com uma vibrante interpretação à viola de "Apache", um clássico dos Shadows.
Foi-lhe então perguntado se, à margem de José Afonso, alguma vez espreitou o ié-ié e a guitarra eléctrica, ao que respondeu que chegou a fazer parte de um conjunto, os Beatnicks, que fazia o tradicional percurso dos bailes de estudantes.
Mais recentemente, Rui Pato confessou que já não tem guitarras eléctricas:
Embora já tenha passado na adolescência por outros tipos de guitarras, actualmente não tenho nenhuma eléctrica, nem tão pouco uma acústica. Só tenho guitarras clássicas. Aqui convém esclarecer que a guitarra de Coimbra, a de fado, assim como a guitarra de Lisboa, não têm nada a ver com a guitarra de que estamos a falar.
Estamos a falar de "violas", ou seja, guitarras clássicas. Neste aspecto, uma guitarra clássica só tem alguma categoria se fôr fabricada por especialistas (lutiers), com madeiras raras que estiveram em estufa a secar mais de uma dezena de anos .
Os grandes mestres da sua fabricação são espanhóis (Ramirez, Rubio, etc) , mas existem alguns grandes fabricantes na América do Sul, incluindo o Brasil, onde há fabricantes excepcionais (Di Giorgio).
Claro que existem fabricantes industriais de boas guitarras feitas em série, muito mais baratas, mas... não têm nada a ver...
Tenho actualmente três guitarras (violas): uma Odemira, da fábrica Luso-Espanhola, fabricada em 1967, uma do Luís Filipe Roxo, fabricada em 1980, e uma (a melhor de todas), de um fabricante de Braga , o Jorge Ulisses, feita em 1999.
Quando fôr rico, quero ter uma Ramirez, do modelo topo de gama!
PS - Há precisamente 10 anos - 29 de Setembro de 1998 - recebi uma missiva de Rui Pato, onde referia a nossa amizade de calções nas praças da nossa infância.
Colaboração de Luís Pinheiro de Almeida
DISCOS QUE DESCEM DE PREÇO
sábado, 27 de setembro de 2008
CHICO BUARQUE DE HOLLANDA
CÁRITAS - 1965 - edição brasileira
Este disco do TUCA (Teatro da Universidade Católica, de São Paulo) era proibido em Portugal e tinha que vir do Brasil.
Na contracapa está o nome de Chico Buarque de Hollanda, então um desconhecido, mas que era universitário e tinha composto estas músicas para o Teatro.
O poema é de João Cabral de Melo Neto.
Cortesia de Rui Pato
Este disco do TUCA (Teatro da Universidade Católica, de São Paulo) era proibido em Portugal e tinha que vir do Brasil.
Na contracapa está o nome de Chico Buarque de Hollanda, então um desconhecido, mas que era universitário e tinha composto estas músicas para o Teatro.
O poema é de João Cabral de Melo Neto.
Cortesia de Rui Pato
THE BEATLES AT THE HOLLYWOOD BOWL
A versão original em vinil que, adivinho, jamais será oficialmente remasterizada digitalmente, foi editada no dia 06 de Maio de 1977 (tks, Paulo!), sete anos após a separação da banda.
Os dois concertos de Hollywood Bowl, nos dias 23 de Agosto de 1964 e 30 de Agosto de 1965, foram gravados com um gravador de três pistas, sob a supervisão de George Martin, mas a guincharia de 17 mil fãs e as condições técnicas miseráveis do som de palco levaram a um resultado final longe das expectativas.
É, no entanto, um documento histórico, único, um registo sonoro da vida de cão que os Beatles eram obrigados a suportar.
Por tão más, as bobinas foram rejeitadas tanto por George Martin como pelos Beatles, mas mais de uma década depois, o presidente da Capitol, Bhaskar Menon, sem os avisar, quis editá-las.
Chamou um relutante George Martin que, ao re-ouvir as bobinas 10 anos depois, ficou impressionado com a atmosfera e limpou o som com a ajuda de Geoff Emerick.
O álbum em vinil contém as melhores performances dos dois concertos, mas há bootlegs em CD com os concertos completos.
Curiosamente, George Martin quis que o primeiro álbum dos Beatles fosse um álbum ao vivo gravado na Cavern.
Os dois concertos de Hollywood Bowl, nos dias 23 de Agosto de 1964 e 30 de Agosto de 1965, foram gravados com um gravador de três pistas, sob a supervisão de George Martin, mas a guincharia de 17 mil fãs e as condições técnicas miseráveis do som de palco levaram a um resultado final longe das expectativas.
É, no entanto, um documento histórico, único, um registo sonoro da vida de cão que os Beatles eram obrigados a suportar.
Por tão más, as bobinas foram rejeitadas tanto por George Martin como pelos Beatles, mas mais de uma década depois, o presidente da Capitol, Bhaskar Menon, sem os avisar, quis editá-las.
Chamou um relutante George Martin que, ao re-ouvir as bobinas 10 anos depois, ficou impressionado com a atmosfera e limpou o som com a ajuda de Geoff Emerick.
O álbum em vinil contém as melhores performances dos dois concertos, mas há bootlegs em CD com os concertos completos.
Curiosamente, George Martin quis que o primeiro álbum dos Beatles fosse um álbum ao vivo gravado na Cavern.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
CANÇÕES DE CONVÍVIO E AMIZADE
Há dias publicou-se aqui no “Ié-Ié “Irish Drinking Songs”.
A Aida acaba de encontrar num vão de escada que vende discos e livros ali numa transversal da Rua Morais Soares: “Venha Contar Connosco – 15 canções de convívio e amizade”.
Nunca tinha visto este disco, penso que terá sido destinado a ofertas. Trata-se de uma publicação do Grupo Sassetti para a comemoração dos 40 anos da Cerveja Sagres que ocorreu em Dezembro de 1981.
Logo por azar Mr. Ié-Ié só gosta de “Super Bock”.
Na contra capa pode ler-se: “Julga-se que em Portugal há uma grande falta de canções que possam ser facilmente cantadas em grupos”.
Opinião discutível, obviamente.
Há letras de António Pinho, Mário Santos, Correia Martins, António Sala, Tozé Brito, Ricardo D’Ávila, José Jorge Letria, Pedro Osório, João Henrique, Hernâni Correia, Pedro Barroso, Mike Sergeant, Maria do Amparo, Nuno Rodrigues e Joaquim Pessoa para músicas de António Pinho, Casimiro Silva, António Sala, Manuel José Soares, José Jorge Letria, Pedro Osório, João Henrique, Joaquim Luís Gomes, Pedro Barroso, Carlos Moniz, Mike Sergeant, Nuno Rodrigues e Fernando Tordo.
Interpretações de Nicolau Breyner, Tozé Brito, Coro de Oeiras, Maranata, Tóssan, Maria Guinot, João Henrique, Coro da Caixa Geral de Depósitos, Carlos Moniz e Maria do Amparo, Fernando Tordo.
Canta-se por lá:
“À tua saúde
A Aida acaba de encontrar num vão de escada que vende discos e livros ali numa transversal da Rua Morais Soares: “Venha Contar Connosco – 15 canções de convívio e amizade”.
Nunca tinha visto este disco, penso que terá sido destinado a ofertas. Trata-se de uma publicação do Grupo Sassetti para a comemoração dos 40 anos da Cerveja Sagres que ocorreu em Dezembro de 1981.
Logo por azar Mr. Ié-Ié só gosta de “Super Bock”.
Na contra capa pode ler-se: “Julga-se que em Portugal há uma grande falta de canções que possam ser facilmente cantadas em grupos”.
Opinião discutível, obviamente.
Há letras de António Pinho, Mário Santos, Correia Martins, António Sala, Tozé Brito, Ricardo D’Ávila, José Jorge Letria, Pedro Osório, João Henrique, Hernâni Correia, Pedro Barroso, Mike Sergeant, Maria do Amparo, Nuno Rodrigues e Joaquim Pessoa para músicas de António Pinho, Casimiro Silva, António Sala, Manuel José Soares, José Jorge Letria, Pedro Osório, João Henrique, Joaquim Luís Gomes, Pedro Barroso, Carlos Moniz, Mike Sergeant, Nuno Rodrigues e Fernando Tordo.
Interpretações de Nicolau Breyner, Tozé Brito, Coro de Oeiras, Maranata, Tóssan, Maria Guinot, João Henrique, Coro da Caixa Geral de Depósitos, Carlos Moniz e Maria do Amparo, Fernando Tordo.
Canta-se por lá:
“À tua saúde
Eu quero brindar
Toca na caneca
Vamos celebrar”
E não se esqueçam dos tremoços!
Colaboração de Gin-Tonic
E não se esqueçam dos tremoços!
Colaboração de Gin-Tonic
THE BEATLES COMPACT DISC EP COLLECTION
É esta a colecção de 14 EPs oficiais britânicos dos Beatles que reproduzem as capas originais (Parlophone CD BEP 14 - 1992).
A caixa é de cartão preto.
Há uma idêntica para os 22 CD singles (Parlophone CD BSCP 1 - 1992). Comprei a minha na HMV, em Londres, no dia 11 de Dezembro de 1992 por £ 89.99.
Para os álbuns em CD há uma caixa de madeira com o formato daquelas de pão (15 CDs). Em madeira, também há uma caixa para LPs.
Há ainda uma caixa de cartão (em azul) para 13 LPs (vinil) e outra (também em azul) para 14 EPs (vinil).
A caixa de 13 LPs (BC 13) foi editada no dia 02 de Dezembro de 1978 e nela aparece, pela primeira vez, o tal "Rarities" de que Paulo Bastos já aqui falou. Na altura custou £ 51.39.
A caixa de 14 EPs (BEP 14) foi editada no dia 07 de Dezembro de 1981.
Já repararam que as edições são todas de Dezembro?
A caixa é de cartão preto.
Há uma idêntica para os 22 CD singles (Parlophone CD BSCP 1 - 1992). Comprei a minha na HMV, em Londres, no dia 11 de Dezembro de 1992 por £ 89.99.
Para os álbuns em CD há uma caixa de madeira com o formato daquelas de pão (15 CDs). Em madeira, também há uma caixa para LPs.
Há ainda uma caixa de cartão (em azul) para 13 LPs (vinil) e outra (também em azul) para 14 EPs (vinil).
A caixa de 13 LPs (BC 13) foi editada no dia 02 de Dezembro de 1978 e nela aparece, pela primeira vez, o tal "Rarities" de que Paulo Bastos já aqui falou. Na altura custou £ 51.39.
A caixa de 14 EPs (BEP 14) foi editada no dia 07 de Dezembro de 1981.
Já repararam que as edições são todas de Dezembro?
DAVE DEE, DOZY, BEAKY, MICK & TICH
FONTANA P65 004 TE - edição portuguesa
The Legend Of Xanadu - No Mora Love - Please - Something I Gotta Tell You
The Legend Of Xanadu - No Mora Love - Please - Something I Gotta Tell You
Etiquetas:
Dave Dee Dozy Beaky Mick and Tich,
Made In Portugal
TARANTINO EXPERIENCE
Tudo me seduziu neste disco: a capa, a cor amarela, o nome de Tarantino, o formato (digipack), o alinhamento e, sobretudo, o preço (€ 7, 95 - CD duplo), na FNAC (Colombo, Lisboa).
Trata-se de uma edição argentina, da MusicBrokers, que se aplaude. Apenas um senão: nenhuma das canções tem a data de edição original, com excepção de "Always On The Telephone" (2007), o que é sempre uma pena.
A indústria discográfica preocupa-se muito com os direitos de autor, as licenças, os créditos aos publishers, mas amiúde esquece-se do básico que é a informação completa e rigorosa ao consumidor.
Para os discos deveria vigorar a mesma norma que obriga os refrigerantes, os cereais e outros produtos alimentares a publicar as taxas de colesterol, calorias e não sei o que mais.
OK, subscrevo a máxima do "Em Órbita", fazer música não é o mesmo que fabricar parafusos.
CD1
Bang Bang (My Baby Shot Me Down) (Nancy Sinatra) - Girl, You'll Be A Woman Soon (Urge Overkill - outra de Neil Diamond) - Always On The Telephone (Ladybug Transistor) - Out Of Limits (Hurricanes) - Sad Shoes Of Blue (Geater Davies) - Woman To Woman (Joe Cocker) - I Put A Spell On You (Screamin' Jay Hawkins) - Pipeline (Surf Coronados) - Fever (Billie Jo Spears) - Paint It Blak (Chris Farlowe - versão dos Stones) - Murder In The Graveyard (Screamin' Lord Such) - Rebel Rouser (Duane Eddy)
CD2
Misirlou (Dick Dale & the Del-Tones) - Ghost Riders In The Sky (Fendermen) - Spooky (Dennis Yost & Classic IV) - Look-Ka-Py-Py (Meters) - Something You Got (Wilson Pickett) - Indian Giver (1910 Fruitgum Co.) - Me And You And A Dog Named Boo (Lobo) - Midnight Confessions (Grass Roots) - Judy In Disguise (John Fred & His Playboy Band) - Deep Purple (Nino Tempo & April Stevens) - Apache (Richard Twang & His Cadillacs) - I Walk The Line (Johnny Cash).
Fantástica a versão de Nancy Sinatra, que não conhecia.
Uma das vantagens destas colectâneas, quando se tem já quase tudo noutros álbuns, é, por um lado, ser surpreendido por uma ou outra pérola escondida, mas sobretudo rever canções que, de outro modo, não estava na agenda para ouvir.
Estou a referir-me, por exemplo, a "Rebel Rouser", "Misirlou" e "Me And You And A Dog Named Boo".
Que bem soube ouvir agora!
Trata-se de uma edição argentina, da MusicBrokers, que se aplaude. Apenas um senão: nenhuma das canções tem a data de edição original, com excepção de "Always On The Telephone" (2007), o que é sempre uma pena.
A indústria discográfica preocupa-se muito com os direitos de autor, as licenças, os créditos aos publishers, mas amiúde esquece-se do básico que é a informação completa e rigorosa ao consumidor.
Para os discos deveria vigorar a mesma norma que obriga os refrigerantes, os cereais e outros produtos alimentares a publicar as taxas de colesterol, calorias e não sei o que mais.
OK, subscrevo a máxima do "Em Órbita", fazer música não é o mesmo que fabricar parafusos.
CD1
Bang Bang (My Baby Shot Me Down) (Nancy Sinatra) - Girl, You'll Be A Woman Soon (Urge Overkill - outra de Neil Diamond) - Always On The Telephone (Ladybug Transistor) - Out Of Limits (Hurricanes) - Sad Shoes Of Blue (Geater Davies) - Woman To Woman (Joe Cocker) - I Put A Spell On You (Screamin' Jay Hawkins) - Pipeline (Surf Coronados) - Fever (Billie Jo Spears) - Paint It Blak (Chris Farlowe - versão dos Stones) - Murder In The Graveyard (Screamin' Lord Such) - Rebel Rouser (Duane Eddy)
CD2
Misirlou (Dick Dale & the Del-Tones) - Ghost Riders In The Sky (Fendermen) - Spooky (Dennis Yost & Classic IV) - Look-Ka-Py-Py (Meters) - Something You Got (Wilson Pickett) - Indian Giver (1910 Fruitgum Co.) - Me And You And A Dog Named Boo (Lobo) - Midnight Confessions (Grass Roots) - Judy In Disguise (John Fred & His Playboy Band) - Deep Purple (Nino Tempo & April Stevens) - Apache (Richard Twang & His Cadillacs) - I Walk The Line (Johnny Cash).
Fantástica a versão de Nancy Sinatra, que não conhecia.
Uma das vantagens destas colectâneas, quando se tem já quase tudo noutros álbuns, é, por um lado, ser surpreendido por uma ou outra pérola escondida, mas sobretudo rever canções que, de outro modo, não estava na agenda para ouvir.
Estou a referir-me, por exemplo, a "Rebel Rouser", "Misirlou" e "Me And You And A Dog Named Boo".
Que bem soube ouvir agora!
EIS O CD-ROM DOS OASIS
OASIS NO NME
O NME (enemy) desta semana é dedicado aos Oasis com um CD-ROM grátis (sem música) e umas desinteressantes entrevistas aos membros da banda.
Já estou como o Noel, os jornalistas não sabem fazer perguntas. É sempre a mesma: "So, tell me about the new album?".
Há uma curiosidade: as entrevistas (texto corrido) foram feitas individual e separadamente, para todos terem direito à palavra. Exigência da banda. Já há democracia lá dentro.
Como quer que seja, o jornal/revista esgotou na Tema (Colombo/Restauradores), não tendo chegado sequer a estar à venda, tal a avalanche de pedidos antecipados.
Os Oasis ainda mexem...
Já estou como o Noel, os jornalistas não sabem fazer perguntas. É sempre a mesma: "So, tell me about the new album?".
Há uma curiosidade: as entrevistas (texto corrido) foram feitas individual e separadamente, para todos terem direito à palavra. Exigência da banda. Já há democracia lá dentro.
Como quer que seja, o jornal/revista esgotou na Tema (Colombo/Restauradores), não tendo chegado sequer a estar à venda, tal a avalanche de pedidos antecipados.
Os Oasis ainda mexem...
DICK RIVERS
PATHÉ - EG 921 M - edição francesa
Demain (Here It Comes Again) - Je Préfère Les Chansons D'Amour - Tout Se Passe Dans Les Yeux (Treat Her Right) - C'Est Ma Vie (It's My Life) (Lennon/McCartney)
Antigo vocalista dos Chats Sauvages, Dick Rivers foi o único cantor estrangeiro a participar no programa da televisão britânica "The Music Of Lennon And McCartney", transmitido no dia 17 de Dezembro de 1965.
Daí a sua fotografia na contracapa deste EP ao lado de John Lennon e de Paul McCartney.
Este disco foi expedido de Paris no dia 03 de Fevereiro de 1966 e recebido em Lisboa 4 dias depois.
Demain (Here It Comes Again) - Je Préfère Les Chansons D'Amour - Tout Se Passe Dans Les Yeux (Treat Her Right) - C'Est Ma Vie (It's My Life) (Lennon/McCartney)
Antigo vocalista dos Chats Sauvages, Dick Rivers foi o único cantor estrangeiro a participar no programa da televisão britânica "The Music Of Lennon And McCartney", transmitido no dia 17 de Dezembro de 1965.
Daí a sua fotografia na contracapa deste EP ao lado de John Lennon e de Paul McCartney.
Este disco foi expedido de Paris no dia 03 de Fevereiro de 1966 e recebido em Lisboa 4 dias depois.
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OS NOMES DO METRO DE LONDRES
Os ingleses pensam em tudo. Como não se pode comprar um livro destes?
Não é interessante saber, por exemplo, que Picadilly deriva provavelmente de Pickadilly Hall, nome popular de uma casa construída em 1611perto de Windmill Street por um alfaiate reformado, Robert Baker, que fez fortuna vender pickadillies, uma forma de colarinho?
Em 1692, a rua era conhecida como Portugal Street em honra de Catarina de Bragança, a Rainha de Carlos II, mas mudou para Pickadilly Street em 1763.
O Circus surgiu no séc. XIX, sendo a cada e o jardim de uma tal Lady Hutton.
A estação de metro foi inaugurada no dia 10 de Março de 1906.
Não é interessante saber, por exemplo, que Picadilly deriva provavelmente de Pickadilly Hall, nome popular de uma casa construída em 1611perto de Windmill Street por um alfaiate reformado, Robert Baker, que fez fortuna vender pickadillies, uma forma de colarinho?
Em 1692, a rua era conhecida como Portugal Street em honra de Catarina de Bragança, a Rainha de Carlos II, mas mudou para Pickadilly Street em 1763.
O Circus surgiu no séc. XIX, sendo a cada e o jardim de uma tal Lady Hutton.
A estação de metro foi inaugurada no dia 10 de Março de 1906.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
HARD ROCK CAFE, EM NOVA IORQUE
Localizado no centro da cidade, coração da Times Square, o Hard Rock Cafe New York é inspirador do rock.
Recordações?
Colecção inestimável, pedaços de lendas, Beatles, Led Zeppelin, Nirvana, Billy Joel, Elvis Presley, Pink Floyd, Eric Clapton etc e os trajes usados por Madonna e Gwen Stefani.
Iinclui também artistas com laços a Nova Iorque, como John Lennon, Jimi Hendrix e Bruce Springsteen.
Colaboração de José Leitão, em Nova Iorque
Recordações?
Colecção inestimável, pedaços de lendas, Beatles, Led Zeppelin, Nirvana, Billy Joel, Elvis Presley, Pink Floyd, Eric Clapton etc e os trajes usados por Madonna e Gwen Stefani.
Iinclui também artistas com laços a Nova Iorque, como John Lennon, Jimi Hendrix e Bruce Springsteen.
Colaboração de José Leitão, em Nova Iorque
BEATLES NA BLITZ
MARINO MARINI
RETURN OF THE GRIEVOUS ANGEL
ALMO SOUNDS - 1999
She (Pretenders & Emmylou Harris) - Ooh Las Vegas (Cowboy Junkies) - Sin City (Beck & Emmylou Harris) - $ 1.000 Wedding (Evan Dando & Julianna Hatfield) - Hot Burrito # 1 (Mavericks) - High Fashion Queen (Chris Hillman & Steve Earl) - Juanita (Sheryl Crow & Emmylou Harris) - Sleepless Nights (Elvis Costello) - Return Of The Grievous Angel (Lucinda Williams & David Crosby) - One Hundred Years From Now (Wilco) - A Song For You (Whiskeytown) - Hickory Wind (Gillian Welch) - In My Hour Of Darkness (Rolling Creekdippers)
She (Pretenders & Emmylou Harris) - Ooh Las Vegas (Cowboy Junkies) - Sin City (Beck & Emmylou Harris) - $ 1.000 Wedding (Evan Dando & Julianna Hatfield) - Hot Burrito # 1 (Mavericks) - High Fashion Queen (Chris Hillman & Steve Earl) - Juanita (Sheryl Crow & Emmylou Harris) - Sleepless Nights (Elvis Costello) - Return Of The Grievous Angel (Lucinda Williams & David Crosby) - One Hundred Years From Now (Wilco) - A Song For You (Whiskeytown) - Hickory Wind (Gillian Welch) - In My Hour Of Darkness (Rolling Creekdippers)
MÁRIO MATA
RICHARD ANTHONY EM BRASILEIRO
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
A VERDADEIRA ORIGEM DOS OASIS
Agora que as atenções do mundo musical se viram para o regresso dos Oasis (já ouvi uma versão rough de "Dig Out Your Soul" e não auguro grande regresso - oxalá me engane), convém repôr a verdade quanto às origens contratuais da banda dos manos Gallagher.
Quem repõe a verdade dos factos é Derek McKee, dos Boyfriend, em email para a Uncut de Outubro:
Não foram os 18 Wheeler que lideraram a noite no King Tut's quando McGee assinou com os Oasis. Foi a minha antiga banda, Boyfriend.
Andávamos em digressão com os Afghan Whigs, em Setembro de 1992, quando encontrámos Debbie Turner em Manchester, no Boardwalk. Fomos apresentados por Mark Coyle (primeiro produtor dos Oasis), que conhecíamos através dos nossos amigos Teenage Fanclub.
Debbie pediu-nos que a banda dela, Sister Lovers, fosse a nossa banda de suporte quando actuássemos em Glasgow. Respondi que ficaríamos em contacto.
Em Maio de 1992, Boyfriend tinha sido contratado para actuar na última noite da Mayfest como banda de suporta dos 18 Wheeler. Convidámos então Debbie e a sua banda para completar o alinhamento.
Mark Coyle contactou-nos então a dizer que estava a trabalhar com uma nova banda, Oasis, e pedindo que ela pudesse também tocar, com o que concordámos. Mas esquecemo-nos de informar o promotor do King Tust's de que haveria uma quarta banda no alinhamento, os Oasis.
Quando o pessoal dos Oasis chegou para o espectáculo, foi impedido de entrar, o que quase levou à violência física e à nossa recusa e das Sister Lovers de actuar.
Um compromisso foi então "negociado" entre todas as partes: nós e as Sister Lovers encurtávamos as nossas actuações, permitindo assim que os Oasis pudessem tocar 4 canções.
Quem repõe a verdade dos factos é Derek McKee, dos Boyfriend, em email para a Uncut de Outubro:
Não foram os 18 Wheeler que lideraram a noite no King Tut's quando McGee assinou com os Oasis. Foi a minha antiga banda, Boyfriend.
Andávamos em digressão com os Afghan Whigs, em Setembro de 1992, quando encontrámos Debbie Turner em Manchester, no Boardwalk. Fomos apresentados por Mark Coyle (primeiro produtor dos Oasis), que conhecíamos através dos nossos amigos Teenage Fanclub.
Debbie pediu-nos que a banda dela, Sister Lovers, fosse a nossa banda de suporte quando actuássemos em Glasgow. Respondi que ficaríamos em contacto.
Em Maio de 1992, Boyfriend tinha sido contratado para actuar na última noite da Mayfest como banda de suporta dos 18 Wheeler. Convidámos então Debbie e a sua banda para completar o alinhamento.
Mark Coyle contactou-nos então a dizer que estava a trabalhar com uma nova banda, Oasis, e pedindo que ela pudesse também tocar, com o que concordámos. Mas esquecemo-nos de informar o promotor do King Tust's de que haveria uma quarta banda no alinhamento, os Oasis.
Quando o pessoal dos Oasis chegou para o espectáculo, foi impedido de entrar, o que quase levou à violência física e à nossa recusa e das Sister Lovers de actuar.
Um compromisso foi então "negociado" entre todas as partes: nós e as Sister Lovers encurtávamos as nossas actuações, permitindo assim que os Oasis pudessem tocar 4 canções.
Assim foi e eu fui uma das 6 pessoas que assistiu ao concerto dos Oasis.
Está assim reposta a verdade dos factos! Rigor!
REVISTA DA HMV
BEATLES REMASTERIZADOS, FINALMENTE!
Há na edição de Outubro da Mojo uma notícia crucial que eu julgo que tem passado despercebida: é que se mantém em curso o projecto de remasterização digital da obra dos Beatles que muitos julgavam já esquecido.
Mat Snow manifestou-se estupefacto e honrado por ter sido o primeiro jornalista a ouvir já 10 faixas digitalmente remasterizadas do duplo álbum "The Beatles", mais conhecido como álbum branco.
Coordenado por Allan Rouse, o projecto tem já três anos de execução e compreende não só a discografia clássica original dos quatro de Liverpool, mas também a colectânea "Past Masters" (nos seus dois volumes), a banda sonora "Yellow Submarine Soundtrack" e a versão norte-americana de "Magical Mystery Tour".
Allan Rouse compara o seu trabalho e o da sua equipa ao da "restauração de um Rembrandt".
É provável que o resultado final só surja em 2009 e é provável igualmente que também surjam digitalmente remasterizadas as versões estereofónicas originais, com nítida divisão de canais, voz de um lado, instrumentos do outro, a par das remasterizações mitigadas de George Martin em 1987 para os CDs.
Lá vai barão...
Mat Snow manifestou-se estupefacto e honrado por ter sido o primeiro jornalista a ouvir já 10 faixas digitalmente remasterizadas do duplo álbum "The Beatles", mais conhecido como álbum branco.
Coordenado por Allan Rouse, o projecto tem já três anos de execução e compreende não só a discografia clássica original dos quatro de Liverpool, mas também a colectânea "Past Masters" (nos seus dois volumes), a banda sonora "Yellow Submarine Soundtrack" e a versão norte-americana de "Magical Mystery Tour".
Allan Rouse compara o seu trabalho e o da sua equipa ao da "restauração de um Rembrandt".
É provável que o resultado final só surja em 2009 e é provável igualmente que também surjam digitalmente remasterizadas as versões estereofónicas originais, com nítida divisão de canais, voz de um lado, instrumentos do outro, a par das remasterizações mitigadas de George Martin em 1987 para os CDs.
Lá vai barão...
GRAVAÇÕES PERDIDAS
SUNDAZED MUSIC SC 11092 - 2000
Codine - Wheel Of Fortune - Another Side Of This Life - High Flyin' Bird - November Nights - Zah's Blues - Reputation - That's The Bag I'm In - Willie Jean - They Still Go Down - Pride Of Man - The Last Thing On My Mind - Hey Nellie Nellie - She's The Woman I Love/Good Time Music - Brass Buttons - I Just Can't Take It Anymore - Searchin' - Candy Man
Codine - Wheel Of Fortune - Another Side Of This Life - High Flyin' Bird - November Nights - Zah's Blues - Reputation - That's The Bag I'm In - Willie Jean - They Still Go Down - Pride Of Man - The Last Thing On My Mind - Hey Nellie Nellie - She's The Woman I Love/Good Time Music - Brass Buttons - I Just Can't Take It Anymore - Searchin' - Candy Man
SHEIKS VENCERAM 7ª ELIMINATÓRIA
Os Sheiks venceram a 7ª eliminatoória do Concurso Yé-Yé que se realizou no Teatro Monumental, em Lisboa, no dia 09 de Outubro de 1965. Obtiveram 43 pontos.
Em 2º lugar ficaram os Tubarões, de Viseu, com 26 pontos, e em 3º os Galãs, do Porto, com 21 pontos.
O 4º lugar ficou para os Kzares, de Aveiro, com 17 pontos, e o 5º e último para os Jovens do Ritmo, de Amora-Seixal, com 17 pontos.
Sobre a apresentação dos Sheiks, escreveu a imprensa da época:
Companheiros de paródias, resolveram, há um ano, formar um conjunto yé-yé. Cada um veste conforme o seu gosto. Não se ocupam com a indumentária, mas sim com a qualidade das músicas que interpretam.
Apresentaram "Summertime", "You Got Up Truth", "It Only Cust a Dime" e "Ticket To Ride". Foram os grandes vencedores desta sétima eliminatória. Os 43 pontos alcançados mereceram-nos quer individualmente, quer no respeitante ao conjunto.
A identidade dos Sheiks é a seguinte: Carlos Mendes, viola acompanhamento e vocalista, 18 anos, estudante, Fernando Chaby Miranda, viola solo, 19 anos, estudante, Eduardo (Edmundo) Brito da Silva, viola baixo, 26 anos, e Paulo de Carvalho, bateria, 18 anos, estudante.
Sobre os Tubarões:
Em 2º lugar ficaram os Tubarões, de Viseu, com 26 pontos, e em 3º os Galãs, do Porto, com 21 pontos.
O 4º lugar ficou para os Kzares, de Aveiro, com 17 pontos, e o 5º e último para os Jovens do Ritmo, de Amora-Seixal, com 17 pontos.
Sobre a apresentação dos Sheiks, escreveu a imprensa da época:
Companheiros de paródias, resolveram, há um ano, formar um conjunto yé-yé. Cada um veste conforme o seu gosto. Não se ocupam com a indumentária, mas sim com a qualidade das músicas que interpretam.
Apresentaram "Summertime", "You Got Up Truth", "It Only Cust a Dime" e "Ticket To Ride". Foram os grandes vencedores desta sétima eliminatória. Os 43 pontos alcançados mereceram-nos quer individualmente, quer no respeitante ao conjunto.
A identidade dos Sheiks é a seguinte: Carlos Mendes, viola acompanhamento e vocalista, 18 anos, estudante, Fernando Chaby Miranda, viola solo, 19 anos, estudante, Eduardo (Edmundo) Brito da Silva, viola baixo, 26 anos, e Paulo de Carvalho, bateria, 18 anos, estudante.
Sobre os Tubarões:
Apenas actuam quando isso não causa transtorno aos seus estudos. Revelou-se um conjunto homogéneo, com valores individuais e com vastas possibilidades no futuro. O júri atribuiu-lhes 23 pontos.
Apresentaram-se com "Miss Molly", "Eight Days A Week", "Mike", de Trini Lopez, e "Ya Ya". Envergavam fato azul, camisa branca e laço preto. Eis os seus nomes: Luís Alberto Dutra, viola baixo, 18 anos, Joaquim Guimarães, viola solo, 20 anos, José Merino, vocalista, 17 anos, Eduardo Pinto, bateria, 18 anos, e Carlos Alberto, órgão eléctrico, 16 anos.
Esqueceram-se de falar dos Galãs.
Organizado pelo Movimento Nacional Feminino a favor das Forças Armadas, o Concurso Yé-Yé realizou-se de 28 de Agosto de 1965 a 30 de Abril de 1966, tendo saído vencedores os Claves.
MELODY MAKER
ALAIN PROST NO "PENNY LANE"
Eu, Alain Prost, Ron Dennis, Elio de Angelis e o tipo dos óculos era o big boss da Philip Morris. Estávamos a cantar o “I Just Call To Say I Love You”, em 22 de Outubro de 1984.
O Alain Prost tinha ganho a Formula Um aqui no Estoril.
O "Penny Lane" terá sido inaugurado em Maio de 1984 e precedeu o "Yellow Submarine" .
Colaboração de Vicky
O Alain Prost tinha ganho a Formula Um aqui no Estoril.
O "Penny Lane" terá sido inaugurado em Maio de 1984 e precedeu o "Yellow Submarine" .
Colaboração de Vicky
CORSÁRIOS
Fui para Lourenço Marques fazer a recruta em 66 e toquei com os Corsários (não me perguntem aonde) e com os Inflexos, no Girassol (não tenho fotos)...
Nesta foto dos Corsários, de 1967, temos, a partir da esquerda, o baterista (já não me lembro do nome), o viola-baixo, Daniel Viegas (já falecido), o viola-solo, Helder (ficou na África do Sul, e que também tocou comigo nos Inflexos), eu (viola-ritmo e cantor, agora a actuar em Albufeira) e o Vítor Tomé (cantor, não sei dele).
Nos Inflexos, além de mim e do Helder, tocavam também o Chico Pereira (está na Guiné), o João Maurílio (ensina jazz em Lisboa e Barreiro), o Carlos Duarte (Ass) e o Carlos Alberto (Cangurú, que toca no Casino da Póvoa).
Colaboração de Jorge Cortez
Nesta foto dos Corsários, de 1967, temos, a partir da esquerda, o baterista (já não me lembro do nome), o viola-baixo, Daniel Viegas (já falecido), o viola-solo, Helder (ficou na África do Sul, e que também tocou comigo nos Inflexos), eu (viola-ritmo e cantor, agora a actuar em Albufeira) e o Vítor Tomé (cantor, não sei dele).
Nos Inflexos, além de mim e do Helder, tocavam também o Chico Pereira (está na Guiné), o João Maurílio (ensina jazz em Lisboa e Barreiro), o Carlos Duarte (Ass) e o Carlos Alberto (Cangurú, que toca no Casino da Póvoa).
Colaboração de Jorge Cortez
ESTEREOFONIA NA RÁDIO
Rádio & Televisão, nº 555, 01 de Julho de 1967 - 2$50
Maria Teresa Quinta é a fadista da capa. Não me lembro de alguma vez ter visto algum disco dela. Nasceu em Barcelos, viveu em Lisboa e foi para o Rio ainda menina.
Do sumário da revista consta uma "notícia sensacional em primeira mão" - a estereofonia na rádio portuguesa -, a vinda de Sandie Shaw a Portugal e uma entrevista a Rui de Mascarenhas feita por Maria Antónia Palla.
E há uma reportagem de uma página só sobre "televisão no exteriores", um programa transmitido da Praça do Império a que faltam "calhambeques para regalo da assistência popular" e "belas garotas contratadas pela RTP para figuração".
No programa participaram o Quinteto Académico, António Calvário, Duo Outro Negro, Nicolau Breyner, Florbela Queirós, Paula Ribas, Michel, Teresa Tarouca, classe de ginástica do Sporting, grupo Eurico Pinheiro (acrobatas brasileiros de automóvel) e os funambulistas Avelinos.
Sobre a estereofonia na rádio, a revista anuncia que a Emissora Nacional e o Rádio Clube Português "se preparam para proporcionar, quanto antes, ao ouvinte português a mais apurada conquista técnica em matéria de radiodifusão sonora".
O que só veio a acontecer em 1968.
Sollari Alegro, da EN, e Botelho Moniz, do RCP, falaram à revista sobre o assunto.
Maria Teresa Quinta é a fadista da capa. Não me lembro de alguma vez ter visto algum disco dela. Nasceu em Barcelos, viveu em Lisboa e foi para o Rio ainda menina.
Do sumário da revista consta uma "notícia sensacional em primeira mão" - a estereofonia na rádio portuguesa -, a vinda de Sandie Shaw a Portugal e uma entrevista a Rui de Mascarenhas feita por Maria Antónia Palla.
E há uma reportagem de uma página só sobre "televisão no exteriores", um programa transmitido da Praça do Império a que faltam "calhambeques para regalo da assistência popular" e "belas garotas contratadas pela RTP para figuração".
No programa participaram o Quinteto Académico, António Calvário, Duo Outro Negro, Nicolau Breyner, Florbela Queirós, Paula Ribas, Michel, Teresa Tarouca, classe de ginástica do Sporting, grupo Eurico Pinheiro (acrobatas brasileiros de automóvel) e os funambulistas Avelinos.
Sobre a estereofonia na rádio, a revista anuncia que a Emissora Nacional e o Rádio Clube Português "se preparam para proporcionar, quanto antes, ao ouvinte português a mais apurada conquista técnica em matéria de radiodifusão sonora".
O que só veio a acontecer em 1968.
Sollari Alegro, da EN, e Botelho Moniz, do RCP, falaram à revista sobre o assunto.
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Quinteto Académico,
Radio,
Revistas/Jornais
terça-feira, 23 de setembro de 2008
PC BRITÂNICO
MOVIEPLAY - SP 20.008
Há dias, Carlos Santos apresentou, aqui, no "Ié-Ié" , um LP de Paulo de Carvalho a cantar em inglês.
Este é o single made in Portugal em que Paulo de Carvalho canta, também em inglês, duas canções desse LP: no lado A “Walk On The Grass” e no lado B “”Waiting For The Bus”.
Cortesia de Gin-Tonic
Há dias, Carlos Santos apresentou, aqui, no "Ié-Ié" , um LP de Paulo de Carvalho a cantar em inglês.
Este é o single made in Portugal em que Paulo de Carvalho canta, também em inglês, duas canções desse LP: no lado A “Walk On The Grass” e no lado B “”Waiting For The Bus”.
Cortesia de Gin-Tonic
GRANNY TAKES A TRIP
Granny Takes A Trip foi uma das mais badaladas boutiques dos anos 60 na swinging London. Ficava no 488 da King's Road, já longe da ribalta (World End, Chelsea).
Na imagem, de Agosto de 2008, tudo aponta para que a antiga boutique conheça novo inquilino proximamente.
A boutique abriu em Janeiro de 1966, mas tudo começou no Verão anterior, quando Sheila Cohen decidiu que a sua colecção de vestidos precisava de levar uma volta. Para tal, contou com a ajuda do seu amigo artista Nigel Waymouth, que deu o nome à loja.
Juntamente com John Pearse, ex-alfaiate em Saville Row, e um empréstimo familiar de 200 libras, a aventura começou.
Esta parceria resultou em cheio, criou uma alquimia que revolucionou a moda e o comércio retalhista.
Quando Granny Takes A Trip abriu as suas portas, já existiam as boutiques de Kikki Vyrne, Mary Quant e John Steven em Carnaby Street bem como a Biba, na King's Road.
Salman Rushdie, então estudante em Cambridge, passava o fim de semana em casa do seu amigo Paul Scutt que vivia no andar de cima da loja, quando desceu à boutique para se meter com Sheila.
A dona estava então ocupada a mostrar a nova colecção de camisas a John Lennon que tinha chegado no seu Rolls-Royce psicadélico, rechaçando de imediato o futuro e famoso escritor proscrito pelos muçulmanos.
O mural mais conhecido da loja (Mae West) - houve vários - foi pintado por Mickney Finn que, mais tarde, fez parte dos Tyrannosaurus Rex, de Marc Bolan. Via-se para o interior da loja através dos lábios.
Além de John Lennon, também Mick Jagger, Keith Richards, Sy Barrett, Jimi Hendrix, Small Faces, Pink Floyd, Who, Brigitte Bardot, Monica Vitti, Terence Stamp, Andy Warhol, todos, foram clientes da boutique.
Gram Parsons costumava dormir no chão da loja, porque a adorava, disse um dia Nigel Waymouth.
Na imagem, de Agosto de 2008, tudo aponta para que a antiga boutique conheça novo inquilino proximamente.
A boutique abriu em Janeiro de 1966, mas tudo começou no Verão anterior, quando Sheila Cohen decidiu que a sua colecção de vestidos precisava de levar uma volta. Para tal, contou com a ajuda do seu amigo artista Nigel Waymouth, que deu o nome à loja.
Juntamente com John Pearse, ex-alfaiate em Saville Row, e um empréstimo familiar de 200 libras, a aventura começou.
Esta parceria resultou em cheio, criou uma alquimia que revolucionou a moda e o comércio retalhista.
Quando Granny Takes A Trip abriu as suas portas, já existiam as boutiques de Kikki Vyrne, Mary Quant e John Steven em Carnaby Street bem como a Biba, na King's Road.
Salman Rushdie, então estudante em Cambridge, passava o fim de semana em casa do seu amigo Paul Scutt que vivia no andar de cima da loja, quando desceu à boutique para se meter com Sheila.
A dona estava então ocupada a mostrar a nova colecção de camisas a John Lennon que tinha chegado no seu Rolls-Royce psicadélico, rechaçando de imediato o futuro e famoso escritor proscrito pelos muçulmanos.
O mural mais conhecido da loja (Mae West) - houve vários - foi pintado por Mickney Finn que, mais tarde, fez parte dos Tyrannosaurus Rex, de Marc Bolan. Via-se para o interior da loja através dos lábios.
Além de John Lennon, também Mick Jagger, Keith Richards, Sy Barrett, Jimi Hendrix, Small Faces, Pink Floyd, Who, Brigitte Bardot, Monica Vitti, Terence Stamp, Andy Warhol, todos, foram clientes da boutique.
Gram Parsons costumava dormir no chão da loja, porque a adorava, disse um dia Nigel Waymouth.
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