sábado, 23 de fevereiro de 2008

19 DE AGOSTO DE 1956


A senha nº 7 é de José, a quem peço que não tome esta 1ª página como uma provocação. De verdade que o "Diário Popular" não está disponível, pelo que tive de optar por outro vespertino, mais à mão.

Pode confirmar junto da Hemeroteca de Lisboa (213 246 290).

3 comentários:

gin-tonic disse...

Nesta manhã havia peixe mas estava caro, pois até o “carapau de gato” se vendia a 50 centavos o quilo. O “carapau de gato” hoje dá pelo nome de “joaquinzinhos”, está proibida a sua captura mas, por vezes, restaurantes, a armar ao finório e onde a ASAE não põe os pés para fiscalizar, colocam-nos na lista quase ao preço da lagosta.
Pela caixa, no canto inferior direito, fica-se a saber que o jornal foi “Visado pela Comissão de Censura”. Para que conste!

josé disse...

O Diário Popular, aparecia ao Domingo?

O jornal mais adequado a esse dia em que nasci, seria O Primeiro de Janeiro, precisamente um Domingo, em que era atirado literalmente do comboio, por um revisor conhecido do meu pai, logo de manhã, vindo do Porto, onde o jornal se publicava ( sou um homem do Norte, carago!).

O revisor, para mim, era "o jornalista", porque anos depois ( quatro, cinco- que sei eu!) ia apanhar o jornal lançado do comboio em andamento dobrado de um modo que ainda hoje me espanta ( entrelaçado de modo a conservar a integralidade das folhas). E era assim que eu o via: debruçado na carruagem em andamento, esse "jornalista", a dar- nos as notícias frescas do dia, logo pela manhã e antes de aparecerem nos quiosques.

O jornal ao Domingo tinha um suplemento. E foi nesse suplemento ( de que guardo um original) que li pela primeira vez, as historinhas da Disney: as aventuras do Príncipe Valente, do Arno e da princesa Aleta, uma lourinha que já me cativava o interesse de puto...
E ainda, a preferida da minha mãe: o Coração de Julieta do grande desenhador Stan Drake, com modelos de mulheres americanas de beleza aprimorada. Ainda hoje...

Foi assim.

ié-ié disse...

Sim, havia o "Popular" aos Domingos. Aliás, todos se publicavam aos Domingos. O jornal que eu lia na minha juventude, em Coimbra, era "O Primeiro de Janeiro" (Zé do Boné, lembram-se?) e aos Domingos precisamente o "Popular" por causa da bola.

E lembram-se daquele prègão fantástico (quando havia os 4 vespertinos) - "Lisboa, Capital, República, Popular"?

LT