quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

UM VERDADEIRO TRABALHO DE AMOR


Esta é a 5ª edição, de 2000. Faço ideia das edições subsequentes.

É impressionante o preciosismo desta discografia, o seu rigor, o seu pormenor ínfimo. Eu até acho que tem informação a mais, não essencial.

Absolutamente essencial, até porque a informação na Internet tem o seu quê de duvidoso. É sempre necessário confirmá-la.

9 comentários:

Rato disse...

É a minha bíblia, há já vários anos. Está sempre aqui, na secretária, ao pé de mim. E também tenho a 5ª edição.

josé disse...

Por cá canta a 6ª, de 2002, comprada na Tema.
Com a foreword de John Peel.

É de facto um tira-teimas. Mas tem falhas. Por exemplo, em relação aos Van Der Graaf Generator, não tem lá o disco The Long Hello, publicado em 74, mas gravado antes.
Isso apesar do disco ter os nomes todos, menos o de Peter Hammil.

E nem fala de Gary Shearston, por exemplo e cujo disco Dingo, acabo de adquirir por bom preço.
É de 1974 e tem uma versão inultrapassável de I get a kick out of you.

Enfim, não se pode ter tudo.

ié-ié disse...

Olha a Tema! Outra roubalheira! É verdade que é uma boa livraria/revistaria, que se distingue pela diferença. Mas pratica preços salgados. Até nas revistas e eu tenho provas!

LT

josé disse...

É verdade. As revistas que lá compro ( quando vou à capital), são sempre mais caras do que noutros lados.

Mas tem explicação: chegam mais depressa e algumas só lá se encontram.

A razão deve estar na importação directa, sem passar pelos outros de grande superfície.

Agora até acho piada nos preços das revistas americanas: apesar do dólar estar sempre a baixar, as revistas estão sempre a subir...

Durante muitos anos sofri com os preços da Rolling Stone. Como estava viciado, era um sacrifício acrescido.
Até poderia fazer um artigo sobre a evolução económica portuguesa, só com base nos preços da R.S.

josé disse...

Hoje comprei aquela que considero a melhor revista do mundo, actualmente:

a Wired, de Fevereiro. € 7.70, pagos à Vasp.

Será muito? Será pouco?

A assinatura anual custa $ 70.00, segundo o flier que tem no interior.

Será muito? Não sei. Só assino a Atlantic e acho que é barata.

filhote disse...

Também tenho a 5ª edição. Uma das bíblias, sem dúvida...

José, a WIRED é de facto das melhores revistas de música actualmente, e se gosta assim tanto dela, será arrebatado pela COMES WITH A SMILE, tanto na aparência quanto no conteúdo. É raro encontrá-la em Portugal, mas a Tema pode encomendá-la, e também a vi algumas vezes à venda na Bertrand do CC Amoreiras.

Quanto aos preços, enfim, para quem é obrigado a desembolsar, aqui no Rio de Janeiro, 58 reais (22 euros) pela MOJO ou pela UNCUT, por aí é à borla!!!

ié-ié disse...

Porque não fazes uma assinatura? Não ficará mais em conta?

Eu, por mim, já assinei quase tudo, mas agora só compro mensalmente a "Record Collector" e a "Uncut", ocasionalmente a "Mojo" e já raramente a "Q". Já não tenho paciência para mais. E tenho a colecção completa da "Vox" e guardo alguns exemplares relevantes da "Select".

LT

josé disse...

A Wired que refiro não é a Wire, sobre música.
É a revista de tecnologia e design, se assim se pode dizer. É um prazer folhear um novo número, mesmo para ver os anúncios.

As revistas de música actuais, não me interessam particularmente, excepto a Mojo, Uncut e Record Collector. Ocasionalmente a Rock & Folk ( ainda, quando traz alguma coisa de Phillipe Manoeuvre).

Porém, desde meados dos setenta, nunca me falhou alguma importante.

E daí, falhou: um número que saiu no início dos anos 2000, sobre a gravação de Harvest, no Celeiro de Neil Young. É uma Guitar World, ou Guitar Magazine, ou Frets, ou Acoustic Guitar ou Guitar World Acoustic.
Nem sei bem qual é e dou voltas e voltas à ebay, para ver se a topo.
Vi-a folhei-a, apreciei o artigo e deixei no escaparate. Quanto me apeteceu comprar, já lá não estava.

Aconteceume isso com dois ou três números da Rollng Stone e sofri durante décadas para os topar.
Ainda bem que a ebay, veio com o remédio para estas doenças do espírito que não têm cura.

É evidente que só aqui confesso por escrito estas maluqueiras.

Duvido que fora de um círculo restrito de apanhados por estas coisas, seja possível racionalizar sobre estas matérias sem ser motivo de gozo...ou , pior ainda, de pena pelo sinal notório de desarranjo mental.

Ahahahah!

filhote disse...

Desarranjo mental também o meu ao confundir Wired com Wire. Claro, o D faz uma grande diferença nesta matéria...

Hoje em dia só sou 100% fiel à MOJO (tenho todas desde o nº1). De resto, compro 90% das vezes a Record Collector, e ocasionalmente a Uncut, a Vanity Fair, e a New Yorker.