domingo, 23 de novembro de 2014
REGRESSO AO LOCAL DO CRIME 40
Admite que é um chato e, mesmo não sendo um fumador inveterado, fuma por prazer, quando lhe apetece, quando as circunstâncias o puxam para aí, não concorda, de modo nenhum, com as sanções que em todo o mundo se generalizaram para a proibição de fumar em bares e restaurantes.
Que os Estados Unidos, esses campeões da democracia, já determinaram que não se pode fumar em jardins, nas praias, nos parques, nem mesmo em casa, se alugada ela é.
Não coiso nem deixam coisar.
Não mais que um total desrespeito pela liberdade individual.
Lembra ter lido que fumar tem muito de cão: aproxima-se para nos servir e ajudar nas dificuldades, quando queremos ficar sozinhos , quando queremos partilhar algo, quando queremos, tão só, que nos deixem fazer o que a alma, seja lá o que isso for, lhe pede mesmo que…
Fumar mata?
O fumo prejudica segundos, terceiros e por aí fora?
Quizas, quizas, quizas.
Como lhe diz a voz azul do Nat King Cole.
E a libertação de aerossóis das torres de refrigeração das indústrias?
E a libertação do fumo dos escapes dos automóveis?
E a violência doméstica?
E os atropelamentos na s passagens de peões?
E a estupidez?
Ah! A estupidez!..., a velha, dramática e constante estupidez…
O mundo nunca foi grande espingarda mas a globalização deixou-o completamente dentro do reino da loucura.
Péssima loucura, porque há loucuras boas e louváveis.
Um ponto dessa má loucura é o que nos divide entre fumadores e não fumadores.
Assim como Somerset Maugham, no século passado, escreveu que a grande divisão da humanidade era entre os que tomavam banho matinal e os que não tomavam.
Bom, parece que se perdeu… tinha mais qualquer coisa para dizer, mas o que era, estatelou-se naquela parte branca e em ruínas do seu cérebro e não consegue encontrar porta.
Tempo para acender uma "Café Crème" que são as cigarrilhas que, nestes tempos de crise, lhe vão valendo.
Colaboração de Gin-Tonic
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