sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

IAN MATTHEWS


ELEKTRA - ELK 42 160 - 1974

Side 1

Ol' '55 (Tom Waits) - I Don't Wanna Talk About It (Danny Whitten) - A Wailing Goodbye (Ian Matthews) - Keep On Sailing (Ian Matthews) - Tried So Hard (Gene Clark)

Side 2

Dirty Work (Don Fagen/Walter Becker) - Do I Still Figure In Your Life (Peter Dello) - Home (Ian Matthews) - Biloxi (Jesse Winchester) - The Fault (Ian Matthews)

Em minha opinião, um dos mais notáveis álbuns da música popular de expressão anglo-saxónica.

Ian Matthews, ou Iain Matthews, 63 anos, veio dos Fairport Convention. Ainda chegou a gravar com Sandy Denny.

Fez depois o/a Matthews Southern Comfort (com Richard Thompson e Simon Nicol), mais influenciado pelo outro lado do Atlântico, cujo êxito mais visível foi uma versão de "Woodstock", de Joni Mitchell, e depois os Plainsong, até à carreira a solo em 1971, que mantém activa.

"Do I Still Figure In Your Life" é um original dos Honeybus, mas com versão conhecida de Joe Cocker, "I Don't Wanna Talk About It" tem versões variadas de Rod Stewart aos Everything But The Girl, passando pelos Crazy Horse, Rita Coolidge, Indigo Girls e Emmylou Harris.

19 comentários:

Unknown disse...

quem e vivo sempre aparece.
humberto

Unknown disse...

ié ié, ponha ai uma capinha do jesse winchester, por acaso sabe em que disco esta a musica (se e que ele gravou )biloxi ?? agradecido
humberto

Luis Mira disse...

Ah! Ganda Ié-Ié!

Ou estava programada e foi uma coincidência do caraças, ou é o que se chama "just in time"!

Pena eu não gostar tanto deste LP como gosto dos dois primeiros.

Já agora para completar um pouco mais a "história", dizer que Ian fez também parte de grupos como os "Hamilton Pool", "Wham" e "More Than a Song" e tem um excelente album a duo com Elliot Murphy.

Humberto,

Não sei de que LP original se trata, mas tenho uma colectânea do Jessy Winchester que tem "Biloxi". Mas, para mim, a melhor interpretação dessa música continua a ser a do Tom Rush.

Luis Mira disse...

..., já agora, lembrar que "I Don't Wanna Talk About It" deve ter sido uma das canções que Ian mais gravou e regravou, em diferentes tempos e com distintas durações.

Luis Mira disse...

E em relação aos Fairport, podes dizer que Ian chegou foi a gravar com Judy Dyble, antes da chegada de Sandy Denny...

Unknown disse...

caro mira eu gosto bastante do elliott murphy e principalmente com o olivier durand(E assim que se escreve??), parece-me que ate ha um disco que estão os 3 juntos, vou verivicar pois tenho muitos discos do elliott principalmente boolegs, do tom rush não tenho e não conheço, apenas tenho 2 discos , "blues, songs & ballads e the circle game" , ja agora aproveito caso não conheça TIM ROSE - AMERICAN SON , MUSICA AGENT SOLDIER. , quanto a judy dyble não conheço, não se pose conhecer tudo.

outra coisa: falou no vitor da discoleçaõ, por acaso e o vitor que tem uma discoteca nas escadinhas do duque, e vende discos em 2ª mão , se e esse talvez ja nos cruzase-mos
normalmente vou ao pedro que tambem tem uma discoteca no inicio das< escadinahs do duque.e vende vinis novos e recebe pedidos.

ja agora não esqueça: hoyt axton e dave van ronk.

Atalho de sons disse...

"Biloxi" faz parte do alinhamento de "Jesse Winchester" ( Ampex 1970 ), um magnifico disco.

josé disse...

Este disco mereceu um comentário escrito num apontamento de época, que guardo, depois de o ouvir algumas vezes no rádio de então ( que passava álbuns completos): O disco é fenomenal!

Há uma canção nesse disco que me perseguiu durante anos a fio por causa da pedal steel guitar: keep on sailing. Fantática musiquinha precisamente na interpretação deste disco.
Porém, há uma outra em que não aparece a pedal steel guitar mas em vez disso soam metais. E isso confundia-me porque este disco esteve vários anos sem reedição. E levou-me a comprar os outros, mesmo os mais desinteressantes, como Hi Valley.
Porém, logo que arranjei o LP original fui comparar se era mesmo esse o "som" que ouvia no rádio. E ficou-se sempre a dúvida. Porque o som do rádio, mesmo mono, era soberbo nessa música.

Por outro lado, li algures que Ian Mathews se desentendeu com a etiqueta e regravou o tema sem a parte de pedal steel guitar, o que sempre me deixou intrigado.

Mas enfim...este disco é fenomenal!
Coloco-o ao lado de Closing Time de Tom Waits, porque é mais ou menos da mesma altura.

E como estou a ouvir uma parte dos Mestres Cantores de Wagner, vou reouvir o Sometimes you eat the beer ( depois de ter bebdido uma Sagres mini).

Unknown disse...

jose, que saudades desse tempo: da 10 as 12 " 2 pontos é verdade ???
humberto

josé disse...

Há uma versão de Biloxi, por Leo Kottke que merece audição.

josé disse...

Dois pontos, com Jaime Fernandes.

Tinha o rádio sintonizado e o gravador em riste,ligado e pronto a premir as teclas rec e play, com cassete dentro. Por vezes gravava, sem querer umas coisas em cima de outras. Os Rolling Stones foram á vida assim. Os The Who, idem.

Esperei horas e dias pela gravação de Still Life dos Van der Graaf Generator. E quando o consegui, ouvia aquilo religiosamente nuns auscultadores mono que me soavam à mais esquisita e supina alta fidelidade que supunha existir...

Os tipos do rádio de então, ainda hoje, para mim, são uns ídolos. Como o nosso ié.ié, embora mais tardio e já numa altura em que me desencantara com a música popular da época.

Para mim, vai dos anos sessenta até 1984-85. A partir daí, só mesmo por acaso é que ligo ao que se publicou.

Unknown disse...

isto e que vai aqui uma açorda. jose vou ver se tenho esta cançao do leo kottke
humberto

Unknown disse...

jose não9 esqueça do MAIOR ANTONIO SERGIO

HUMBERTO

josé disse...

Ora bem...eh..eh...estive a conferir os discos de Leo Kottke e não encontro Biloxi em nenhum deles.

Não sei de onde veio a confusão, mas vou pensar como foi, porque estava mesmo convencido que a versão de Leo Kottke valia a pena ouvir.

josé disse...

O António Sérgio passava o punk e a new wave, em 77-78 e por aí.

Do que me lembro com mais nitidez sonora é do duplo dos Hot Tuna, Double Dose, um disco fantástico de country blues.

António Sérgio anunciava o disco e dizia umas coisas como isto: nos espectáculos ao vivo, Jorma Kaukonen aquecia o ambiente com uns números acústicos e depois passava Killing time in cristal city que é uma canção com uma força rítmica e de ambiente sonoro incrível.

Gravei essa emissão e durante anos procurei o disco que encontrei há uns anos em ...Atenas. O cd da Edsel, por causa do espaço e ser simples, cortou alguns temas e um deles era precisamente esse.

O LP é que tem o som que deve ser, nesse disco e tudo por causa do António Sérgio.
Madness, Specials, Undertones, Buzzcocks, o reggae de URoy, toda a vaga de punk primitivo como os Radiators ( from outer space)os Jam, e os Motorhead, ficaram no ouvido por causa de A. Sérgio.

josé disse...

The Heater também e os Television, muito passados. Tanto que o primeiro disco era dos meus preferidos desse ano

josé disse...

Já está a rodar o Sometimes you eat the beer...

É engraçado como o tempo, o local, a circunstância pode modificar as sensações.

Quando ouvia este disco, nessa altura ( com menos de vinte anos), achava isto o som máximo e ouvia com um regalo que agora é apenas sombra.
No entanto, de vez em quando apanho uma surpresa que me devolve a sensação original.

É isso que procuro na música e por vezes consigo apanhar esse gambuzino mítico.

filhote disse...

Instigantes reflexões, José. Continue a partilhá-las connosco.

Luís Mira: também gosto muito desse disco, a meias, de Ian Matthews e Elliot Murphy...

Unknown disse...

atalho de sons
oiça biloxi por ted hawkins - album " next hundred years", vai adorar, shannon mcnally tambem canta, mas não tenho o disco.gosto mais de !"biloxi" por jesse winchester que por ian mathews, e mais acustica.
humberto