quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

NESTA CASA: EDUARDO DE NORONHA


Rua D. Pedro V, 61, Lisboa.

1 comentário:

JC disse...

Não deixa de ser curiosa a evolução do conteúdo da palavra "colonialista" ao longo dos tempos, embora mantendo o significado. Durante a I República tinha um conteúdo progressista, já que o foco no desenvolvimento colonial colocava Portugal a par das grandes potências imperiais. É a questão colonial (mapa cor de rosa) que mtº contribui para o fim da monarquia e para o reforço do republicanismo; é a participação na Grande Guerra, em parte para defesa das colónias, que divide as águas em Portugal e mtºs velhos republicanos opor-se-ão a Salazar por o considerarem anti-colonialista. Norton de Matos, um dos candidatos a PR pela oposição, era um colonialiasta convicto. Depois da WWII, com as independências fomentadas pelos vencedores da guerra (USA e URSS), que não eram potências coloniais clássicas, e após o começo da guerrilha nas colónias portuguesas, a palavra assumiu uma carga reaccionária. Aliás,o republicanismo clássico, que cresceu e se fortaleceu no colonialismo, hesita e reage tarde e de forma hesitante quando do início da guerra colonial.