iPLAY/EDIÇÕES VALENTIM DE CARVALHO - IPV 1446 2 - 2008
No Dia Em Que O Rei Fez Anos - Doce E Fácil Reino Do Blá, Blá, Blá - Count James (versão inglesa de "A Lenda De El-Rei D. Sebastião") - Bola de Cristal - A Rosa Que Te Dei - Imagens - Another Time To Live, Another Time To Die - Cantiga Portuguesa - Uma Nova Maneira de Encarar O Mundo - Vinte Anos
É evidente que se saúda esta edição em CD do LP "No Dia Em Que O Rei Fez Anos" (Decca - SLPDX, 1974), mas - caramba! - bem podiam ter esmerado a edição! Paupérrima, sem qualquer contextualização e até com gralhas! Viúvas Verdes?
Bolas! Ainda por cima já há exemplos dignos de boas edições, como as Do Tempo Do Vinil! Já está tudo inventado, é só copiar!
José Cid já merecia o chamado tratamento de caixa.
No Dia Em Que O Rei Fez Anos - Doce E Fácil Reino Do Blá, Blá, Blá - Count James (versão inglesa de "A Lenda De El-Rei D. Sebastião") - Bola de Cristal - A Rosa Que Te Dei - Imagens - Another Time To Live, Another Time To Die - Cantiga Portuguesa - Uma Nova Maneira de Encarar O Mundo - Vinte Anos
É evidente que se saúda esta edição em CD do LP "No Dia Em Que O Rei Fez Anos" (Decca - SLPDX, 1974), mas - caramba! - bem podiam ter esmerado a edição! Paupérrima, sem qualquer contextualização e até com gralhas! Viúvas Verdes?
Bolas! Ainda por cima já há exemplos dignos de boas edições, como as Do Tempo Do Vinil! Já está tudo inventado, é só copiar!
José Cid já merecia o chamado tratamento de caixa.
21 comentários:
Ora aqui está uma bela prenda para o "Dia em que o Hugo Fizer Anos"
O Hugo é rei! O Hugo é rei! Viva o Rei! Viva o Hugo!
Ganda prenda, sim senhor! Damos a meias Kerouac?
LT
a gralha começa logo no nome da banda!!!!!!
Um rei não merece uma prenda destas :)
Só se tivesse "Viúvas Verdes"
Numa só palavra: LAMENTÁVEL
Alinho !
Incrível, de facto... Malfadadas gralhas, e logo na capa... Como se deixa passar isto?...
Muda-se a capa ...
De facto... "Green Widows"?... enfim, na vez do turístico Janelas Verdes temos as viúvas dos extraterrestres chacinados pela N.A.S.A. naquele filme de série B dos anos 80...
Acrescento que a cançoneta "No Dia em que o Rei fez Anos" é uma das preferidas de gerações e gerações de meninas bem, nos fins de festa de Verão. "Amanhã de Manhã" das Doce, também.
Mas "Amanhã de Manhã" é um "must", Filhote, e as "Doce" uma invenção genial, não sei bem de quem mas talvez do Tozé Brito. Não tem qualquer comparação com o tal rei a fazer anos.
Salvo erro, JC, as Doce são criação do Tózé Brito e do António Pinho, na época a trabalharem na Polygram.
Contentores para o lixo não faltam nesta rua...
Salvo erro, as Doce terão sido dos 1ºs, se não o 1º, autêntico grupo de "produtor", em Portugal.Vocês, que são profissionais, corrijam-me se estiver errado.
Gin-Tonic: há pouco vi o Paulo Bento a espreitar de dentro de um e perguntou-me: já posso sair?
Por vezes refere-se que as Doce foram uma das primeiras girl-band, mas esquecem-se que as Supremes e as Marvelettes são dos anos 60 (tal como havia muitas outras girl-band na década anterior) e nos anos 70 também houve muitos grupos como as holandesas Luv.
Li algures (ou terei ouvido numa entrevista ás Doce) que terá sido um responsável da então Polydor portuguesa (de nacionalidade brasileira) que terá sugerido a criação do grupo.
Grupo que aliás recupera duas das quais faziam parte dos Gemini: Teresa Miguel e Fátima Padinha.
As outras - apenas para relembrar - eram a Helena Coelho e a Laura Diogo (a qual aparentemente não tinha muitos dotes como cantora, mas que tinha participado no concurso de Miss Portugal e como faltava uma loura ...)
Também é de realçar a importância das Cocktail (que infelizmente estão um pouco esquecidas), por onde passaram Rita Ribeiro (uma das Green Wi-dows), Maria Viana, Fernanda Sousa (a futura Ágata), ...
errata:
Grupo que aliás recupera duas cantoras que faziam parte dos Gemini: Teresa Miguel e Fátima Padinha.
Li há dias que Fátima Padilha foi casada com Pedro Passos Coelho, do PSD.
LT
Caro OF, a Fernanda Sousa, futura Àgata, também integrou as Doce numa fase posterior.
E claro que nos anos 50, 60 e 70 existiram dezenas e dezenas de bandas de meninas pelo mundo fora, tendo as mais importantes saído da Motown (Detroit) e das produções de Phil Spector (Philles Records, L.A.)na década de 60. The Ronettes e Martha and the Vandellas são as minhas favoritas.
Aquilo que o JC perguntava, julgo eu, era se em Portugal as Doce não teriam sido as primeiras do género. Não posso jurar, mas tenho quase a certeza que sim.
O Ié-Ié, que foi um dos criadores de uma utilíssima enciclopédia da música portuguesa, poderá dar a opinião definitiva sobre a matéria.
O que afirmava, Filhote, e pedia confirmação, era se "as Doce terão sido dos 1ºs, se não o 1º, autêntico grupo de "produtor", em Portugal". Nada de "girls groups", "boys band" ou coisa do género. Digamos que um grupo formado na base da ideia de um produtor, com um conceito e objectivo determinados. Um pouco como Don Kirshner formou inicialmente os Monkees (antes que me digam: sim, eu sei que estes foram formatados para a TV, mas abstraiam). Certo?
Abraço, Filhote.
Ah, JC, ok, percebi.
Não sei responder a essa pergunta. Terão sido as Doce o primeiro grupo em Portugal fabricado por um produtor? Talvez, não tenho a certeza. Não me ocorre outro anterior, mas custa-me a acreditar que seja o primeiro...
Entre 1971 e 1972 existiu o duo feminino Elas, concebido pelo produtor Carlos Portugal, e que gravou cinco singles numa linha pop. Na altura foram bastante mal acolhidas pela crítica, mas o projecto, sendo despretensioso, tinha o seu interesse.
LT, espero esclarecimento total. Vá lá, meu caro!
Enviar um comentário