sábado, 25 de outubro de 2014
REGRESSO AO LOCAL DO CRIME 11
Para uns há o gosto, o prazer de fumar charuto.
Outros, fazem-no por pura snobeira saloia.
Quando se veem com um charuto entre os dedos, o novo-riquismo solta-se por todos os poros.
Um charuto dá poder?
Obviamente que não!
Mas fiquem-se com esta história:
À hora do almoço, na planície alentejana, de um carro, a alta velocidade, é lançada, janela fora, uma grande beata de charuto.
Há quem defenda que um charuto é como uma amante, deve pôr-se de lado antes que comece a enjoar.
Dois alentejanos regressavam ao trabalho, depois da pausa do meio-dia.
Um deles apanha a beata e começa a tirar umas fumaças. Empertiga-se e diz ao outro:
-Olha Zé, sabes que mais? Logo à noite, chego ao monte e digo ao patrão que lhe compro o rebanho de ovelhas.
Mais umas fumaças, o gesto largo.
- Pensando melhor; compro-lhe a herdade toda.
- Tá bem, mas agora empresta aí a beata para uma passa, diz o outro.
Arranca umas fumaças, o mesmo empertigamento e acaba por dizer:
- Sabes uma coisa, Zé? Não te vendo nada!
Colaboração de Gin-Tonic
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