sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

EDIÇÃO JAPONESA DE "FLOWERS IN THE DIRT"


EMI/ODEON - TOCP-6118.19 - edição japonesa (1989)

DISC 1

My Brave Face - Rough Ride - You Want Her Too - Distractions - We Got Married - Put It There - Figure Of Eight - This One - Don't Be Careless Love - That Day Is Done - How Many People - Motor Of Love - Où Est Le Soleil

DISC 2

Message - The Long And Winding Road - Loveliest Thing - Rough Ride - Où Est Le Soleil (7" mix) - Mama's Little Girl - Same Time Next Year - Party Party - P.S. Love Me Do

Foi graças à edição original deste disco na Grã-Bretanha - aqui na versão japonesa (com algumas surpresas) - que tive a sorte de visitar Paul McCartney no dia 16 de Maio de 1989 nos seus paradisíacos estúdios em Icklesham, Rye, e de o entrevistar face to face durante mais de uma hora no seu gabinete no estúdio.

Foi a minha segunda entrevista ao Beatle. A primeira, com imagens de TV, havia sido no dia 09 de Dezembro de 1987, nos arredores de Londres, a propósito da colectânea "All The Best".

É por isso fácil de calcular que "Flowers In The Dirt" me é um disco muito caro.

Uma das primeiras cópias do álbum foi-me dada pessoalmente por McCartney, o que deixou Hamish Stuart deveras ciumento.

Luís Pinheiro de Almeida

11 comentários:

josé disse...

Em relação a estas edições japonesas já li referências muito elogiosas no cuidado na reprodução das capas e na transposição dos master originais.

Mas ainda não li nada por aqui em relação ao som comparativo entre o LP e este cd japo.

Que tal? É diferente?

josé disse...

Também comprei o LP na altura e é um disco que aprecio.

ié-ié disse...

Não faças perguntas difíceis, José. Relembro que comecei a gostar de Beatles no início da década de 60 num gira-discos portátil debaixo de um sobreiro! Por isso... tudo o que vem à rede é peixe!

LT

Anónimo disse...

lembro que saiu no blitz com um faixa a faixa

josé disse...

ié-ié:

Também comecei por ouvir música assim. E até pior: num rádio de pilhas, de marca japonesa, com capa em napa preta, e dois botões prateados, com um cursor vertical e que mostrava os pontos de frequência.
Foi por 71-72, altura em que comecei a interessar-me por escutar música popular num rádio só para mim. Antes só ouvia clássicos que não compreendia inteiramente. E num rádio de mesa Philips com melhor som mas menos panache.

R até digo mais: a música What to do do disco dos Manassas de Stephen Stills parece que nunca soou tão bem como nesse rádio de pilhas.

Ainda assim, é preciso dizer uma coisa: o som analógico é diferente do digital. Principalmente nos aparelhos fracos.

Actualmente o meu nirvana sonoro é o blu ray. E quem disser que não o distingue do mp3 é porque perdeu a sensibilidade auditiva.

josé disse...

Já andei pela ebay à procura desse rádio mítico. Já nem me lembro bem da marca, talvez Conion ou coisa parecida. Talvez mesmo Sanyo. Quem me dera apanhar um.

filhote disse...

"Figure of Eight" é uma das minhas canções preferidas do Macca!

E foi logo a primeira do show de Madrid, em 1989...

Edu disse...

Só deixar um comentário: em termos cientifícos, ou do que a física tem a dizer acerca do som de um disco, um CD é sempre melhor do que um LP, pela simples razão que contém mais informação (neste caso musical) do que o LP equivalente. Só um DVD (ou blue-ray) é melhor do que um CD. Ou seja, é psicológico achar que o disco de vinil tem o som mais verdadeiro, isso não é verdade. O som mais próximo (em termos de ser igual) do som de qualquer instrumento ou voz é aquele que mais se aproxima de toda a informação (musical) do original, e o CD (e ainda mais o DVD e blue-ray) podem conter mais informação do original do que qualquer LP ou cassette. E é óbvio que o pior meio de ouvir música é mesmo o mp3 ou outro ficheiro comprimido pois eles são pequenos porque precisamente eliminam parte da informação original.
Por isso se de repente só se ouvisse música em forma digital esta seria mais afastada até hoje do som original produzido em estúdio ou ao vivo,e consequentemente nunca a qualidade do produto musical comprado teria sido tão "baixa".

josé disse...

Sobre o que tem ou não o melhor som,entre cd e lp, a discussão dura há mais de vinte anos. Praticamente desde o início do lançamento do cd.
A revista High Fidelity, americana e que já acabou, publicou na altura um painel de depoimentos de connoisseurs, na qual analizavam alguns cd´s recentes em contraponto com a versão em lp. Um deles era Bridge over troubled water, de Simon & Garfunkel e que foi um dos primeiros cd´s a ser editado.
A conclusão é a de sempre: a diferença é subjectiva, mas é possível determinar uma melhor prestação do lp no que se refere ao equilíbrio sonoro em que entram componentes que vão para além dos números, como seja a percepção do som e dos harmónicos por cada um.

Por mim, desde há muito que prefiro o lp.
E dentro destes há diferenças. Por isso mesmo é que estou neste momento a gravar ( em digital e numa frequência 24 bits/96 000 Hz, através de uma placa de som externa que faz de Dac, da Sound Blaster) o lp de Gerry Rafferty, na versão da Fame e que aqui vem referida e a versão original que comprei em Londres precisamente para comparar o som.

Acabei de gravar o primeiro tema- The Ark- do tal lp da fame e do original. A conclusão parece-me óbvia para qualquer ouvido atento: o lp original soa melhor. Mais equilibrado e menos brilhante dos agudos. O lp da Fame parece-se com um cd, porque é esse o som que ressalta dos cd´s: brilho a mais nos agudos e desequilíbrio do espectro sonoro. Para ouvir melhor o que quero dizer, basta alternar o cursor do canal esquerdo e direito do amplificador, e ouvir um cd ou um lp assim.

Para ver a referência à High Fidelity por ler-se aqui, na loja de esquina

afe disse...

deve ser a de 1987

http://www.youtube.com/watch?v=E_wBMwrvVME

ié-ié disse...

Sim, é a de 1987, que foi filmada para a RTP. A de 89 não foi.

LT