domingo, 23 de maio de 2010

ÁLVARO CUNHAL


"Álvaro Cunhal, Sete Fôlegos do Combatente, Memórias", Carlos Brito, Edições Nelson de Matos, 384 págs, 25 €

Lê-se de um fôlego. Não, não se trata de qualquer vendetta!

Pelo contrário, Carlos Brito iliba Álvaro Cunhal de muitos pecados que são normalmente atribuídos ao PCP, designadamente nos acontecimentos de 25 de Novembro.

Mas não lhe enjeita críticas quanto à inflexibilidade com que internamente conduziu o partido.

E Carlos Brito foi dos dirigentes que mais privou e que melhor conheceu Álvaro Cunhal.

Sem entrar em sensacionalismos, é delicioso conhecer os pormenores mais reservados de Cunhal, de como reagia às coisas da vida.

Há muito que me persuadi que foi por amor ao PCP que ele (Álvaro Cunhal) se equivocou tão profundamente no final dos seus longos anos. Por isso chorei comovidamente quando me chegou a notícia da sua morte (pág. 321).

1 comentário:

filhote disse...

Já está na minha lista!