POLYGRAM - 812 388 - 1983
Lado 1
Introdução/As Horas Extraordinárias - O Labirinto - A Barca dos Amantes (Sérgio Godinho/Milton Nascimento)- Tantas Vezes Fui À Guerra - As Certezas Do Meu Mais Brilhante Amor/Coisas Do Amor I - Não Vás Contar Que Mudei A Fechadura/Coisas Do Amor II - Num Bilhete de Ida e Volta (Sérgio Godinho/João Bosco)
Lado 2
Que Há-de Ser de Nós? (Sérgio Godinho/Ivan Lins - participação de Ivan Lins) - Caso Fatal (Sérgio Godinho/Novelli) - Um Tempo Que Passou (Chico Buarque/Sérgio Godinho) - Não Te Deixes Assim Vestir... - As Horas Extraordinárias
Produção de Sérgio Godinho, João Paulo e Luís Caldeira.
Júlio Pereira (cavaquinho), Trovante e Né Ladeiras participam em "Tantas Vezes Fui À Guerra" e Jorge Palma (coros) em "Caso Fatal".
2 comentários:
Ivan Lins, um notável cantautor e instrumentista brasileiro que terá composto e cantado a sua melhor canção nesta parceria com Sérgio Godinho, também a melhor de Sérgio.
Na verdade, o brasileiro é uma das maiores figuras musicais da língua portuguesa , distinguindo-se pela sua excelência a compor, a tocar piano, e não menos a dar voz, sendo difícil discernir em qual das vertentes mais evidencia a sua virtuosidade. Com este triplo atributo elevados à potência mais alta vêm-me à memória Caetano Veloso, Jorge Ben, o nosso José Cid e poucos mais.
Bastará ouvir essa maravilha “Que Há-de Ser de Nós?” , o que pode ser feito aqui :
http://www.youtube.com/watch?v=VXrQPVTpR_s
para constatar aquilo que os brasileiros designam por “show de bola” que Ivan Lins dá a Sérgio Godinho em matéria de vocalização, sem prejuízo de todo o respeito e admiração que Sérgio nos merece.
“Show de bola” ainda mais pela solidariedade que o brasileiro demonstrou pelo português, na altura detido pela justiça brasileira acusado de num pequeno delito sem vítima, hoje em vias de ser descriminalizado como já acontece no vizinho Uruguai e em outras partes do globo.
Este Ivan também é terrível, mas em virtuosismo.
JR
Pela melhor parceria musical luso-brasileira de sempre, pela melhor canção do álbum, pelo melhor que Ivan Lins fez e pela solidariedade para com um colega de profissão português, já merecia aqui uma etiqueta, além de poder aparecer mais vezes.
JR
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