sábado, 7 de setembro de 2013

CRISIS? WHAT CRISIS?


Júlio Isidro, que descobriu Nat King Cole, Frank Sinatra, Platters, Elvis Presley, Beatles e, mais tarde, Supertramp, apresentou Roger Hodgson esta noite em Cascais como um velho amigo de infância.

Com uma camisola vermelha aos losangos azuis que só ele sabe descobrir nas lojas de pronto a vestir, Júlio Isidro só poderia ser igual a si próprio. Nada de novo, mas deu sim senhor um ar da sua graça!

Rodger Hodgson, com uma banda no ponto, como se diz na crítica gastronómica, fez no ERP Remember Cascais um concerto bem simpático, realmente nada entediante.

Tido como um Roger Waters dos pobres, Hodgson, também Roger, demonstrou ao vivo que era ele, na verdade, a alma dos Supertramp, uma banda injustamente malquista à época, e, por isso, então denominada, portuguêsmente, supertrampa.

Quarenta anos depois, os Supertramp, tendo em conta o que se ouve hoje em dia, talvez não fossem, afinal, tão maus quanto isso, ouvi no concerto.

Em muitas canções dos Super, um mar de aifones, andróides e mongolóides elevou-se no ar e toca de fotografar e/ou filmar, numa prova de que há canções que fazem parte, para sempre, da banda sonora de muita gente, independentemente da sua origem e da opinião dos críticos.

Eu, que sempre fui um céptico, excepção para "Crime Of The Century", que o meu amigo Carlos Machado Vaz, alferes comigo no 25 de Abril me ofereceu, e sou um chato quanto a espectáculos ao vivo, até... gostei!

LPA

3 comentários:

Anónimo disse...

AH! AH!

gps disse...

falta etiqueta individual :)

Jack Kerouac disse...

Falta etiqueta "Milagre"