"Resgatados", David Dinis e Hugo Filipe Coelho, Esfera dos Livros, 2012, 236 págs, 16,20 € (Continente-Colombo, Lisboa)
Eu sei que uma livraria é uma livraria e que não há nada que a substitua. Mas os tempos são outros, as livrarias são cada vez em menor número e os preços dos livros cada vez mais assustadores.
O Continente faz 10 % de desconto para toda a gente (mesmo que tenha de andar pelo meio de detergentes, fruta ou roupa de Inverno), a FNAC só o faz para alguns, para quem possua o (enganador) cartão de aderente, e as livrarias nem isso...
É cruel? É claro que é cruel, mas os hábitos de consumo moldam-se à carteira de cada um.
Continuo obviamente a frequentar as livrarias, mas agora comparo preços...
Já agora, a propósito deste "Resgatados", Daniel Oliveira, do Bloco de Esquerda, escreveu no "Expresso" que depois de ler o livro passou a considerar o José Sócrates um patriota.
24 comentários:
pois...
Pois...
Ahahahahahahah!
...e ainda acredita no Pai Natal, não?
Este livro é patrocinado pelo OMO ?
Pela Sorbonne ?
Como sabemos, hoje há mais mundo para além das livrarias físicas. Refiro-me às livrarias digitais para ebook readers, android, e ios os quais, entre outras vantagens, permitem o acesso a milhões de títulos e conteúdos, coisa em que uma livraria física não pode concorrer, além de o tipo e tamanho da fonte ou caractere se poder moldar à nossa visão dispensando assim os óculos, sendo que certo tipo de caracteres permitem uma leitura mais dinâmica e, "the last but not least", transformar o ebook num audiobook lido para nós por uma doce e suave portuguesinha "Catarina" ou "Madalena", vozes "text to Speech" disponíveis 24h por dia, podendo transpor o livro para qualquer aparelho audio, no carro por exemplo.
É evidente que um coleccionador não dispensa o cheiro, o contacto manual ou a omnipresença numa estante, no fundo, como fora uma mulher.
Mas se tivermos em conta as árvores que deixarão de ser abatidas, sendo assim também elas resgatadas, e que o mais relevante num livro é o seu conteúdo imaterial, a opção digital não deixa de ser muito aliciante.
De referir ainda que livrarias como a Bertrand, dispõem um cartão de fidelidade de pontos rebatíveis na compra de um livro ( julgo que este cartão não engana ).
JR
JR
Essa dos cartões, é para sacar os dados e fazer cruzamento de dados, comigo não pega.
Eu não descortino nada de errado em uma livraria me oferecer um livro por já lhe ter comprado uma dezena ou mais.
Necessariamente conhecerão os títulos que eu já adquiri mas,como Portugal ainda é um país livre, não vislumbro perigo algum.
Também nos supermercados valem as mesmas razões. Existem descontos promocionais importantes aos detentores de cartões de fidelidade, ficando aqueles a saber a marca do azeite, do arroz e massa consumidos, entre outros detalhes tão irrelevantes, tendo em conta que normalmente o particular já ostenta publicamente outras marcas que não pode esconder como a do carro, relógio, camisa, etc..
Tudo depende pois dos humores do Big Brother. Se é para premiar a fidelidade e ao mesmo tempo promover os seus produtos, isso é tão antigo como a humanidade, diria até que é a segunda profissão do mundo.
JR
JR
Os meus dados não cruzam, se você não se importa tudo bem.
Antigamente era com as "Boites" ofereciam os cartões e depois faziam a lista para venderem, ainda não havia pcs,
Karocha
Nas "Boîtes" posso compreender a opção pela reserva da vida privada de frequentadores que não querem ver o seu nome constante de uma lista porque isso pode afectar a imagem pública que pretendem, sobretudo numa sociedade que, apesar de livre, ainda é muito preconceituosa.
Mas certamente que haverá muita gente que se pela por receber em casa um convite para uma festa. E só o receberá se constar da tal lista, a Lista de Schindler, neste caso a marca do elevador que o conduzirá à cave ou ao terraço onde se situa a Boîte.
A propósito e aqui entre nós que ninguém nos ouve, já vi uma fotografia da Karocha na inauguração de uma famosa discoteca. Devo dizer, em abono da verdade, que a Karocha estava finíssima e um ESPANTO ! ( o que, aliás, sempre é)
JR
Obrigada JR.
Hi hi hi ...
José Sócrates...um patriota ?
Só esta me faria rir. Hi hi hi
Ri-te, pá, que só te faz bem aos músculos da face e te faz esquecer as trapalhadas da dupla coelho/portas!
Para relaxar ;-)
http://youtu.be/VpXQw2UixNM
...e desde quando as reconhecidas e múltiplas "trapalhadas da dupla coelho/portas" conseguem branquear a política criminosa do 'patriota'?
Tenha mas é juízo e dedique-se a falar do que sabe, que o faz bem!
Isso é comigo Caro Anónimo?
Isso é comigo Caro Anónimo?
JR
Só para assinalar que o anónimo das 10:26 que se assina por JR não é o JR habitual que aqui rubricou três comentários todos eles também rubricados por JR, o genuíno, "moi mêmme", versando sobre livros e a gentileza do diálogo que a nossa Karocha nos faz o favor de proporcionar, alheio pois à discussão política como, aliás, é meu hábito, já que livros e música são os meus interesses maiores.
Admito porém que não tenho nem nunca poderia ter patente firmada sobre as iniciais JR não podendo pois vincular terceiros.
JR
De acordo, JR!
JR só o de Dallas!
LT
Essa do JR de Dallas fez-me rir.
Trata-se da vergonha ou ovelha ranhosa dos JRs tal a sua perversidade. E agora que a série Dallas vai contar mais uma "season" com os mesmos actores, embora um bocadinho mais vetustos, o que vai ofuscar todos os outros JRs
E existem mais JRs na terra, os Jotta Herre por exemplo.
No meu caso, nem Dallas nem Penina, sou apenas o JR dos pobres, sem a perversidade de Dallas e a quem Macca não se dignaria a dar uma música.
JR
eheheheheheh!!!
JR.
Fazer sorrir e feliz nossa Karocha é sempre um feito que me apraz e anima.
:-)
JR
Obrigada JR. :-)
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