domingo, 7 de janeiro de 2018
O DIA SEGUINTE
Este anúncio foi publicado no jornal Público.
Desconhece a data de publicação, mas admite que seja inícios da década de 90.
O tempo em que, por esta altura do ano, depois do Dia de Reis, as ruas apareciam repletas de árvores de Natal.
O tempo em que as árvores de Natal ainda não se tinham convertido em crime ecológico.
O tempo em que a Câmara de Lisboa dizia aos lisboetas como deviam proceder para que as árvores de Natal pudessem ser recolhidas.
O tempo…
Depois as árvores de plástico, made in China , entraram portas dentro para durar até ao fim dos nossos dias.
Oh! Vó conta aquela da árvore de Natal que não cabia em casa.
E a Aida, todos os natais, conta que foi com a cunhada a Sapadores comprar um pinheiro de Natal e chegando a casa, verificaram que não cabia na sala e voltaram a palmilhar toda a avenida General Roçadas até Sapadores para trazerem uma árvore mais pequena e, no regresso, pararam na Leitaria do Senhor Falcão, vulgo cara às riscas por, fraquezas do fígado, ter a cara malhada, para um galão e um bolo de arroz.
Texto: Gin-Tonic
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