O shopping centerBrasília, no Porto, terá sido o primeiro centro comercial com estas dimensões do País.
Foi inaugurado faz hoje 39 anos.
1 comentário:
Anónimo
disse...
Sem dúvida que os shoppings foram um fenómeno incontornável sobretudo das gerações urbanas que subiram e desceram por escadas rolantes as últimas três décadas do século passado. Hoje ainda prosperam, porém, perderam muito do seu encanto desprovidos que foram das lojas repletas de vinis, , miscelâneas de jornais e revistas ( hoje pouco mais oferecem que as vulgatas “Correio” e “A Bola” ) caves com snooker, jukeboxes e jogos de arcade, clubes vídeo VHS e Betamax, etc.
A magia das novidades foi substituída pelo cheiro das batatas fritas e dos populares rodízios a par dos múltiplos majestáticos pórticos ostentando marcas que não são para todos os bolsos, bem guardados por batalhões de musculados seguranças de bota preta, boina e uniforme de guerra, ditando monossílabos para o intercomunicador de mão, só lhes faltando AK-47 a tiracolo para se poderem confundir com um teatro de guerra do médio oriente.
E o que é feito da rapariguinha do Shopping ? :
A rapariguinha do shopping Bem vestida e petulante Desce pela escada rolante com auriculares bem espetados da última versão Android mostra os sovacos bem rapados
É muito distante e reservada Nos lábios um bom baton Sempre muito bem penteada Peitos artificialmente insuflados Voyeurs suspiram "mamma mia" Vai abanando os piercings distraída Tanto ferro não vai dar anemia ao ritmo Kizomba do Anselmo Ralph:
“Então agora não me toca, (não quero saber se faço bem) Não me toca (não quero saber se faço mal) ”
A rapariguinha do shopping No metro do Colégio Militar Farta de ver guardas fardados Lê absorta os seus mails E torce o nariz delicado Do suor da populaça E manifesta o seu enfado Por não haver primeira classe
Já não conhece ninguém Do lugar onde cresceu Agora só anda com gente “cool” Sábado à noite é no Príncipe Real
1 comentário:
Sem dúvida que os shoppings foram um fenómeno incontornável sobretudo das gerações urbanas que subiram e desceram por escadas rolantes as últimas três décadas do século passado.
Hoje ainda prosperam, porém, perderam muito do seu encanto desprovidos que foram das lojas repletas de vinis, , miscelâneas de jornais e revistas ( hoje pouco mais oferecem que as vulgatas “Correio” e “A Bola” ) caves com snooker, jukeboxes e jogos de arcade, clubes vídeo VHS e Betamax, etc.
A magia das novidades foi substituída pelo cheiro das batatas fritas e dos populares rodízios a par dos múltiplos majestáticos pórticos ostentando marcas que não são para todos os bolsos, bem guardados por batalhões de musculados seguranças de bota preta, boina e uniforme de guerra, ditando monossílabos para o intercomunicador de mão, só lhes faltando AK-47 a tiracolo para se poderem confundir com um teatro de guerra do médio oriente.
E o que é feito da rapariguinha do Shopping ? :
A rapariguinha do shopping
Bem vestida e petulante
Desce pela escada rolante
com auriculares bem espetados
da última versão Android
mostra os sovacos bem rapados
É muito distante e reservada
Nos lábios um bom baton
Sempre muito bem penteada
Peitos artificialmente insuflados
Voyeurs suspiram "mamma mia"
Vai abanando os piercings distraída
Tanto ferro não vai dar anemia
ao ritmo Kizomba do Anselmo Ralph:
“Então agora não me toca, (não quero saber se faço bem)
Não me toca (não quero saber se faço mal) ”
A rapariguinha do shopping
No metro do Colégio Militar
Farta de ver guardas fardados
Lê absorta os seus mails
E torce o nariz delicado
Do suor da populaça
E manifesta o seu enfado
Por não haver primeira classe
Já não conhece ninguém
Do lugar onde cresceu
Agora só anda com gente “cool”
Sábado à noite é no Príncipe Real
Luís Vaz de Allen Zimmerman
JR
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