Ahahah! Podes desprezar, mas o grupo não é desprezível, até 1976. Depois disso até eu desprezo.
Uma das experiências musicais mais marcantes da minha vida de melómano ocorreu em finais de 1974 ou já em 1975,quando o grupo lançou o duplo The Lamb lies down on Broadway.
Um dia, ouvia rádio como habitualmente e num programa da tardinha ou mesmo à noitinha, um certo João Afonso que tinha uma voz pouco propícia a ondas de rádio anunciou um disco sem dizer o nome. E começaram a soar os primeiros acordes do piano na primeira faixa desse disco, incitando os ouvintes a descobrirem de que grupo se tratava. Tenho presente que após breves segundos pensei: o novo disco dos Genesis. E era.
Nessa altura os discos demoravam meses a cá chegar e só por carolice de alguns que os traziam lá de fora, como julgo ter sido esse o caso, se poderiam ouvir mais cedo do que seria normal.
Por isso é que julgo que já foi em 1975 porque o disco saiu em finais de Novembro de 1974.
E lembro-me de ler a crítica na Rock&Folk no número de Janeiro de 1975. Foi assim que me ocorreu.
Porque é que me lembro disto? Por causa daquela música dos Eurythmics- sweet dreams are made of this.
A propósito de rádio: saiu há quinze dias um livro de um antigo radialista que resolveu finalmente pôr em escrita as suas memórias do tempo em que "tinha tudo para correr mal".
Ainda não li o livro porque a Chiado Editora é marginal,quase e demora a chegar ao público das outras livrarias. Mas julgo merecer atenção...
Enquanto contaram com Peter Gabriel e Steve Hackett os Genesis estavam no jardim do Éden sem pecado original.
Depois do Êxodo daqueles, a banda tornou-se numa babilónia descaracterizada das suas origens no rock progressivo e o único mistério que perdura é como o baterista Phil Collins conseguiu carregar o resto da banda às costas durante décadas “Selling England by the Pound”, e muito, cerca de 150 milhões de álbuns.
4 comentários:
Ahahah! Podes desprezar, mas o grupo não é desprezível, até 1976. Depois disso até eu desprezo.
Uma das experiências musicais mais marcantes da minha vida de melómano ocorreu em finais de 1974 ou já em 1975,quando o grupo lançou o duplo The Lamb lies down on Broadway.
Um dia, ouvia rádio como habitualmente e num programa da tardinha ou mesmo à noitinha, um certo João Afonso que tinha uma voz pouco propícia a ondas de rádio anunciou um disco sem dizer o nome. E começaram a soar os primeiros acordes do piano na primeira faixa desse disco, incitando os ouvintes a descobrirem de que grupo se tratava.
Tenho presente que após breves segundos pensei: o novo disco dos Genesis. E era.
Nessa altura os discos demoravam meses a cá chegar e só por carolice de alguns que os traziam lá de fora, como julgo ter sido esse o caso, se poderiam ouvir mais cedo do que seria normal.
Por isso é que julgo que já foi em 1975 porque o disco saiu em finais de Novembro de 1974.
E lembro-me de ler a crítica na Rock&Folk no número de Janeiro de 1975. Foi assim que me ocorreu.
Porque é que me lembro disto? Por causa daquela música dos Eurythmics- sweet dreams are made of this.
A propósito de rádio: saiu há quinze dias um livro de um antigo radialista que resolveu finalmente pôr em escrita as suas memórias do tempo em que "tinha tudo para correr mal".
Ainda não li o livro porque a Chiado Editora é marginal,quase e demora a chegar ao público das outras livrarias.
Mas julgo merecer atenção...
Qual é a ligação dos Eurythmics aos Genesis ? Os Tourists estiveram em Portugal em 1980 e os Eurythmics terão começado pouco depois ...
Faltou referir o nome do radialista
Enquanto contaram com Peter Gabriel e Steve Hackett os Genesis estavam no jardim do Éden sem pecado original.
Depois do Êxodo daqueles, a banda tornou-se numa babilónia descaracterizada das suas origens no rock progressivo e o único mistério que perdura é como o baterista Phil Collins conseguiu carregar o resto da banda às costas durante décadas “Selling England by the Pound”, e muito, cerca de 150 milhões de álbuns.
JR
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