Nunca percebi esta hierarquia dos bacalhaus, "crescido", "miúdo", "graúdo", etc. Para mim tem algo de esotérico. Tb há aquela história do cego que ia a passar à porta de um loja como esta, mas essa a moral e os bons costumes impedem-me de contar.
Os populares cantores Saul e Quim Barreiros (estamos num Blog sobre música) trataram de exaltar as qualidades orgânicas e olfactivas deste tão apreciado pitéu, tais que o ceguinho da história, perante tão perceptível evidência, não resistiria à delicada e respeitosa saudação.
Infelizmente, o bacalhau (peixe) que os portugueses descobriram e cozinham em mais de mil receitas, encontra-se em vias de extinção.
A moral e os bons costumes também se vão extinguindo, sucumbindo a umas escorreitas "P......s de Bacalhau" presentes em tantos menus por todo o país.
Desde a epopeia dos bacalhaus no sec. XV que portugueses se dirigiram, enfrentando perigos e tormentas, aos bancos das costas norte-americanas para pescar uma posta “prime”.
Agora, em pleno sec. XXI, são os bancos americanos e os seus pares europeus que, em perigos e tormentas, vêm pescar poupanças para resgate de um “sub-prime”.
Boa, JR! Mas devo dizer gosto mtº de bacalhau. E, curiosamente, de todas as 1001 maneiras, da que gosto menos (mas apenas um pouco menos...) é o tradicional cozido c/ todos. E gosto mtº de bacalhau fresco, em filetes. Mas nunca vi bacalhau fresco à venda em Portugal. Em Madrid compra-se c/ facilidade.
Também eu, Caro JC, aprecio muito certas receitas de bacalhau, como o "Bacalhau à Zé do Pipo", servido em bodas de casamento no alto Minho, regado com vinho verde artesanal da casta espadeiro que mais parece espumante, tal o "burbujeante" e a cortiça disparada pela artilhaia pesada dos vítreos canhões, deixando o bolo da noiva em polvorosa numa guerra de alecrim e manjerona ... e bacalhau, tudo acabando num perpétuo armistício sob a "pax romana" de Baco.
6 comentários:
Nunca percebi esta hierarquia dos bacalhaus, "crescido", "miúdo", "graúdo", etc. Para mim tem algo de esotérico. Tb há aquela história do cego que ia a passar à porta de um loja como esta, mas essa a moral e os bons costumes impedem-me de contar.
Os populares cantores Saul e Quim Barreiros (estamos num Blog sobre música) trataram de exaltar as qualidades orgânicas e olfactivas deste tão apreciado pitéu, tais que o ceguinho da história, perante tão perceptível evidência, não resistiria à delicada e respeitosa saudação.
Infelizmente, o bacalhau (peixe) que os portugueses descobriram e cozinham em mais de mil receitas, encontra-se em vias de extinção.
A moral e os bons costumes também se vão extinguindo, sucumbindo a umas escorreitas "P......s de Bacalhau" presentes em tantos menus por todo o país.
Cumprimentos
JR
Desde a epopeia dos bacalhaus no sec. XV que portugueses se dirigiram, enfrentando perigos e tormentas, aos bancos das costas norte-americanas para pescar uma posta “prime”.
Agora, em pleno sec. XXI, são os bancos americanos e os seus pares europeus que, em perigos e tormentas, vêm pescar poupanças para resgate de um “sub-prime”.
A desFORRA dos bancos.
JR
Boa, JR! Mas devo dizer gosto mtº de bacalhau. E, curiosamente, de todas as 1001 maneiras, da que gosto menos (mas apenas um pouco menos...) é o tradicional cozido c/ todos. E gosto mtº de bacalhau fresco, em filetes. Mas nunca vi bacalhau fresco à venda em Portugal. Em Madrid compra-se c/ facilidade.
Bom, já agora a saudação de que fala o JR é "bom dia, meninas!"
Também eu, Caro JC, aprecio muito certas receitas de bacalhau, como o "Bacalhau à Zé do Pipo", servido em bodas de casamento no alto Minho, regado com vinho verde artesanal da casta espadeiro que mais parece espumante, tal o "burbujeante" e a cortiça disparada pela artilhaia pesada dos vítreos canhões, deixando o bolo da noiva em polvorosa numa guerra de alecrim e manjerona ... e bacalhau, tudo acabando num perpétuo armistício sob a "pax romana" de Baco.
Cumnprimentos
JR
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