A cantora e militante sul-africana Miriam Makeba morreu hoje em Itália, aos 76 anos, vítima de ataque de coração, após um concerto de solidariedade a favor de Roberto Saviano.
O Tempo das Cerejas dedicou-lhe um post e uma breve biografia pode ser encontrada aqui.
O Tempo das Cerejas dedicou-lhe um post e uma breve biografia pode ser encontrada aqui.
12 comentários:
Confesso que tenho muita pena!!!
Paz á sua Alma!!
Só espero que não tenha uma grande desilusão quando chegar lá a cima!!!!!
Miriam Makeba
Breve biografia:
Miriam Makeba (Joanesburgo, 4 de março de 1932 — Castel Volturno, Itália, 10 de novembro de 2008) foi uma cantora sul-africana também conhecida como "Mama África" e grande ativista pelos direitos humanos e contra o apartheid na sua terra natal.
Makeba começou a carreira em grupos vocais nos anos 50, interpretando uma mistura de blues americanos e ritmos tradicionais da África do Sul. No fim da década, apesar de vender bastantes discos no país, recebia muito pouco pelas gravações e nem um cêntimo de royalties, o que lhe despertou a vontade de emigrar para os Estados Unidos a fim de poder viver profissionalmente como cantora.
O seu momento decisivo aconteceu em 1960, quando participou no documentário antiapartheid Come Back, Africa, a cuja apresentação no Festival de Veneza daquele ano comapareceu. A recepção que teve na Europa e as condições que enfrentava na África do Sul fizeram com que Miriam resolvesse não regressar ao país, o que causou a anulação do seu passaporte sul-africano.
Foi então para Londres, onde se encontrou com o cantor e ator negro norte-americano Harry Belafonte, no auge do sucesso e prestígio e que seria o responsável pela entrada de Miriam no mercado americano. Através de Belafonte, também um grande ativista pelos direitos civis nos Estados Unidos, Miriam gravou vários discos de grande popularidade naquele país. A sua canção Pata Pata tornou-se um enorme sucesso mundial. Em 1966, os dois ganharam o Prêmio Grammy na categoria de música folk, pelo disco An Evening with Belafonte/Makeba.
Em 1963, depois de um testemunho veemente sobre as condições dos negros na África do Sul, perante o Comitê das Nações Unidas contra o Apartheid, os seus discos foram banidos do país pelo governo racista; o seu direito de regresso ao lar e a sua nacionalidade sul-africana foram cassados, tornando-se apátrida.
Os problemas nos Estados Unidos começaram em 1968, quando se casou com o ativista político Stokely Carmichael, um dos idealizadores do chamado Black Power e porta-voz dos Panteras Negras, levando ao cancelamento dos seus contratos de gravação e das suas digressões artísticas. Por este motivo, o casal mudou-se para a Guiné, onde se tornaram amigos do presidente Ahmed Sékou Touré. Nos anos 80, Makeba chegou a servir como delegada da Guiné junto da ONU, que lhe atribuiu o Prêmio da Paz Dag Hammarskjöld. Separada de Carmichael em 1973, continuou a vender discos e a fazer espetáculos em África, América do Sul e Europa.
A morte da sua filha única em 1985 levou-a a mudar-se para a Bélgica, onde se estabeleceu. Dois anos depois, voltaria triunfalmente ao mercado norte-americano, participando no disco de Paul Simon Graceland e na digressão que se lhe seguiu.
Com o fim do apartheid e a revogação das respectivas leis, Miriam Makeba regressou finalmente à sua pátria em 1990, a pedido do presidente Nelson Mandela, que a recebeu pessoalmente à chegada. Na África do Sul, participou em dois filmes de sucesso sobre a época do apartheid e do levantamento de Soweto, ocorrido em 1976.
Agraciada em 2001 com a Medalha de Ouro da Paz Otto Hahn, outorgada pela Associação da Alemanha nas Nações Unidas "por relevantes serviços pela paz e pelo entendimento mundial", Miriam continuou a fazer shows em todo mundo e anunciou uma digressão de despedida, com dezoito meses de duração.
Em 9 de novembro de 2008, apresentou-se num concerto a favor de Roberto Saviano, em Castel Volturno (Itália). No palco, sofreu um ataque cardíaco e morreu no hospital na madrugada do dia 10 de novembro.
Abraço,
Carlos
Esta biografia não é a que vem na Wikipédia?
É. Pelo que no minimo deveria ser indicada a fonte (wikipedia).
ALA
Assim é que é, Ié-Ié!
Pessoal,
Vocês são pobres e mal agradecidos...
Se é da Wikiopédia ou não,não sei porque não foi de lá que tirei o texto. Isto foi um amigo meu brasileiro que a propósito da morte da Miriam me enviou e eu apenas achei importante e transcrevi. Reparem que eu não assino esta biografia, apenas a transcrevo e finalizo dizendo - Abraço - Carlos.
Se verificarem, não digo nem assino como se fosse eu a escrevê-la. Apenas passei a informação que me foi dada e que achei importante, para minha própria cultura geral. Não a fui buscar à Wikiopédia, portanto não poderia lá pôr como fonte, essa origem...não será ???
Deviam estar agradecidos por haver pessoas que ainda se interessam em informar, em transmitir...eu fiquei todo satisfeito em poder ler a história da Miriam, mesmo que resumida, mas desculpem-me se os incomodei!
Carlos
Eu percebo-te, Carlos, mas é preciso ter muito, muito cuidado. O seu a seu dono. Na net há muito o costume da usurpação de textos alheios e quando nos aparece um é sempre bom analisá-lo com cuidado e, por via das dúvidas, indicar a sua origem. Conheço gente de blogues que se estão a borrifar para isso, mas eu, por formação profissional, dou muito valor à citação e, normalmente, até peço autorização de publicação!
E, se estivesses atento, no caso em apreço até nem era necessária a biografia de Miriam, porque eu tinha precisamente um link para lá.
Obrigado, em todo o caso.
LT
boa tarde . agradecia se alguém me pudesse informar se a Mirian Makeba actuou alguma vez em Portugal .
desde já o meu obrigado .
Caro Fernando Batista
Tenho a vaga impressão,que a Miriam nem fazia ideia de onde é que "isto" fica e não é por falta de cultura,talvêz desprezo!!!!
Carlos
Picáste-te!!!!!Sem dúvida nenhuma!!!
Não vêz que a malta está a entrar contigo????
Sim, Miriam Makeba cantou na Festa do Avante, conforme se diz no blogue de Vítor Dias, O Tempo das Cerejas, citado no post.
LT
coitada...
era bem pequena qdo uma música sua virou hit mundial, não me lembro o nome, mas era uma febre nas rádios e na televisão.
sempre vestida à moda africana.
coitada...
que infelicidade...
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