A Livraria Byblos, perto do Centro Comercial das Amoreiras, em Lisboa, fechou hoje. Nem sequer esteve um ano em actividade. Faliu!
Dizia-se a maior livraria do País com 150 mil títulos disponíveis. Além da grande variedade de oferta, impressionava o espaço.
Tinha também uma interessante secção de discos e DVDs.
E continuam a escassear as discotecas. No Centro Comercial das Amoreiras, já não há uma única e já lá estiveram a Valentim de Carvalho, a Bimotor, a One Off, pelo menos...
O site da Byblos ficou temporariamente indisponível.
Dizia-se a maior livraria do País com 150 mil títulos disponíveis. Além da grande variedade de oferta, impressionava o espaço.
Tinha também uma interessante secção de discos e DVDs.
E continuam a escassear as discotecas. No Centro Comercial das Amoreiras, já não há uma única e já lá estiveram a Valentim de Carvalho, a Bimotor, a One Off, pelo menos...
O site da Byblos ficou temporariamente indisponível.
11 comentários:
Mas o que é que estavam à espera? Um projecto megalómano num local praticamente intransitável a peões…Há investidores que às vezes parecem que vivem no mundo da fantasia, deve ser de lerem demasiados livros. Hoje em dia ou é uma loja como a Fnac ou não vale a pena. Vender só livros, alguns discos e dvds, em tantos metros quadrados não é negócio.
Estou completamente de acordo consigo.
Não esquecer a Strauss das Amoreiras, também era uma boa discoteca..
A "Byblos" foi à falência sem que por uma única vez lá tenha posto os pés. Cheirou-lhe logo mal e o que cheira mal não come. Não fica feliz por uma livaria fechar, bem longe disso, mas aquilo também não era uma livraria era uma megalomania. E essas coisas, mais tarde ou mais cedo, pagam-se. Continuará a frequentar a livraria de bairro onde tem comprado, ultimamente os livros. Para que não venha a lamentar-se como o Jorge Silva Melo com a tal livariazinha de Campo de Ourique...
Recorda-se, um pouco a despropósito, de uma rádio megalómana criada pelos proprietários da Strauss que metia uma série de caras e craneos do "métier" e que, se bem se lembra, não demorou um mês...
O meu rapaz mais velho, foi lá uma ou duas vezes quando tinha tempo para passear pelas livrarias.
Agora e devido à profissão que tem ,vem tudo pela amazon, os livros técnicos em Portugal são muito caros!
O que cheira mal não come? Não acredito! E os queijinhos?
Fui algumas vezes à Byblos. Reconheço que era um projecto megalómano, mas sentia-me muito lá dentro e, claro, tenho pena que tenha falido. O destino estava traçado, é certo, mas não deixa de ser incomodativo.
LT
Portugal não é país de livrarias, nem de discotecas...
Ainda andam enganados?
Eu não ando enganada!
Por isso mesmo é que neste momento estou nos blogs de politica...
em Portugal, tudo o que não é em Centro Comercial, começa bem e acaba mal.
Como o futuro é dos nichos
Ouvi na TSF esta notícia:
Primeira livraria só de poesia nasce no Bairro Alto
Nasceu em Lisboa, esta segunda-feira, a primeira livraria dedicada em exclusivo à poesia. O proprietário da “Poesia incompleta” propõe-se vender livros novos, raros e esgotados de centenas de poetas em mais de 20 línguas.
Mário Guerra, o proprietário da nova livraria, que também se assume como empregado, leitor e «senhora da limpeza», explicou à TSF que a ideia de abrir um estabelecimento de venda exclusiva de poesia surgiu de uma «vontade de reunir no mesmo espaço a mais alta produção poética literária portuguesa e estrangeira».
A “Poesia incompleta” situa-se no nº 11 na Rua Cecílio de Sousa, no Bairro Alto, entre a zona do Príncipe Real e a Praça de Flores, junto à Assembleia da República
Pelo que li aqui
http://irmaolucia.blogspot.com/2008/11/bymblos.html
Cheira-me a outra golpada à tuga (a falência ou pseudo) se bem entendi!
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