sexta-feira, 31 de julho de 2009

JULHO É DE RINGO STARR


ROCABELLA/KOCH RECORDS - KOC-CD-4542 - 2008

What Goes On (Ringo Starr) - Honey Don't (Ringo Starr) - Everybody Wants You (Billy Squier) - Free Ride (Edgar Winter) - A Love Bizarre (Sheila E) - Don't Mean Nothing (Richard Marx) - She's Not There (Rod Argent) - Yellow Submarine (Ringo Starr) - Frankenstein (Edgar Winter) - Photograph (Ringo Starr) - Should've Known Better (Richard Marx) - The Glamorous Life (Sheila E) - I Wanna Be Your Man (Ringo Starr) - Rock Me Tonite (Billy Squier) - Hold Your Head Up (Rod Argent) - Act Naturally (Ringo Starr) - With A Little Help From My Friends (Ringo Starr)

NATÉRCIA BARRETO: EDIÇÃO PORTUGUESA


PARLOPHONE - LGEP 4040 - edição portuguesa (s/data)

Primavera do Amor ("Those Were The Days") - Naquela Manhã D'Oiro - Óculos de Sol ("Sunglasses") - Canção Para Uma Noite

Esta é exactamente a mesma edição de "Primavera do Amor". A capa é que teve um remake para destacar o êxito óbvio.

PAUL McCARTNEY E LILI CANEÇAS


Numa entrevista à "Notícias TV", de 03 a 09 de Julho pp, Lili Caneças diz ter conhecido Paul McCartney quando tinha 19 anos.

Conheci o Paul McCartney, por exemplo, tinha eu 19 anos. Ele era lindo de morrer e fez imenso charme comigo. Mas eu não estava nada interessada, ele era só um dos Beatles e eu aspirava a mais do que isso (risos).

Um assunto a investigar...

Cortesia de (S)LB

UMA NOITE DE DIAS ATLÂNTICOS


Os anos voam e nada permanece igual.

Em Santiago do Cacém, conhecemos a modernidade no início dos anos 90, quando surgiu uma discoteca que quebrou preconceitos e inovou em diversos aspectos, inclusive na vertente cultural.

As festas temáticas que os “Dias Atlânticos” organizavam às quintas-feiras proporcionavam algo de único e de mágico.

A enorme imaginação com que eram abordadas essas festas, com decorações feitas à medida de cada acontecimento, elevavam estas noites a momentos únicos.

Recordo-me de festas absolutamente inesquecíveis, como a “Festa da Praia” (toda a discoteca transformada em praia com centenas de quilos de areia…) ou de um Dia da Juventude com a actuação dos Ena Pá 2000 (aquando da edição do seu primeiro álbum).

Era cliente habitual do espaço e amigo de muitos dos frequentadores, donos e funcionários.

Muitos anos depois vai existir uma festa que recorda esses maravilhosos tempos dos “Dias Atlânticos”.

Hoje, no mesmo local mágico - Quinta da Palmeira nos Escatelares.

A não perder e a divulgar junto de todos os amigos e amigas - é simples, basta fazer um forward!

Colaboração de Luís Silva do Ó

quinta-feira, 30 de julho de 2009

POINT REYES, CALIFÓRNIA


- That was the year a terrible high wind hit New England’s coast

October 5tth! I remember it well. I always offer my communion for Jennie on that day…

I often have learned that Jennie had the habit of sailing out every day alone to a small cove near an abandoned lighthouse

- Land’s End light!

- During one of those trips a wave struck her. That was the last time anyone ever saw her alive…

- Land’s End light! That’s where I’ll find her!

- But Jennie is dead! You must accept that fact…

- Out of question! Don’t tell me she’s dead… I held her in my arms three moths ago, not ten years. I love her! I want her back!

(diálogo do filme “The Portrait of Jennie”, entre Sister Mary of Mercy/Lillian Gish e Eben Adams/Joseph Cotten)

Não vos podia falar de comboios, “neons” e outras fantasias, sem vos contar, também, do meu fascínio por faróis. Quem conhece o meu gabinete de trabalho sabe que tenho pendurado na parede um belo “poster” com todos os faróis de França pintados à mão. Uma maravilha…! E não faltaram sempre lá por casa (pelas diversas casas…), ao longo dos tempos, faróis de artesanato de todo o tamanho e feitio.

Tenho alguma dificuldade em situar no tempo esse gosto, mas tenho quase a certeza que tudo começou no Cabo da Roca…

Quando os meus pais tinham a quinta de Sintra, costumávamos ir dar passeios de carro pela costa. Uma vez fomos ao Cabo da Roca e o Trancoso, que era um grande amigo do meu pai e nosso vizinho na quinta, contou-me umas histórias fantásticas acerca dos faroleiros: que alguém tinha de lhes levar comida que eles puxavam com uma corda, mas, depois, tinham de ficar isolados na sua torre frente ao mar, sem poderem ver nem falar a ninguém durante muito tempo. E contou-me que o dono do farol era seu amigo e que um dia me haveria de levar lá…

Poucos anos mais tarde, o meu pai já tinha vendido a quinta e passávamos os três meses de férias em Paço d’Arcos, de inícios de Julho a finais de Setembro. E também me lembro de por lá me contarem histórias do mesmo estilo a propósito do Bugio.

Paço d’Arcos, naquele tempo, faz-me lembrar “As Férias do Sr. Hulot”. Um microcosmos em que toda a gente se conhecia e se encontrava na praia, de manhã, e no café do jardim, à tardinha depois da sesta, onde as senhoras iam coscuvilhar e fazer “tricot”, enquanto a rapaziada ia brincar para o parque infantil ou em corridas de “caricas”, que não eram mais do que as cápsulas dos refrigerantes tapadas por cima com miolo do pão, para lhes dar mais peso e consistência. À noite passeava-se nos jardins e na marginal, dava-se uma olhadela ao que se passava no ringue de patinagem e os mais crescidos iam ao cinema do largo (a mim só me calhou uma vez…).

Não faltava também, em Paço d’Arcos, um Senhor Capitão, não um velho reformado, como no filme do Tati, mas um no activo, porque era o responsável pelo quartel da marinha que lá existia e, penso, ainda existe. Nunca soube o verdadeiro nome do Senhor Capitão, nem da mulher, que eram ambos amigos dos meus pais. Para mim eles eram, apenas, o Senhor Capitão e a Senhora do Senhor Capitão.

Em conversa com o Senhor Capitão eu devo ter metido a colherada do Bugio, porque ele prometeu que me levava lá. E desta vez tive sorte. Levou mesmo! Não me lembro de termos atracado, mas tenho bem na cabeça a imagem de andarmos lá à volta, de barco, juntamente com os meus pais, os meus irmãos e a minha prima Lena.

Um fascínio grande terá nascido um pouco de tudo isso, e é provável que também se tenha alimentado das “Aventuras dos Cinco”. O certo é que, quando comecei a ter a minha autonomia em viagens em Portugal e no estrangeiro, nunca deixei de fazer um desvio para ir ver um farol que soubesse existir na região, sempre que tivesse oportunidade disso.

Não é, assim, de estranhar que tenha feito um “desviozito” de 100 Km para ir ver o farol de Point Reys, considerado um dos mais célebres de toda a Califórnia. E em boa hora o fiz. É um lugar imponente, sem nada á volta a não ser grandes extensões de terreno verdejante, uma ou outra quinta meio abandonadas que parecem fazer o tempo recuar cem anos, pequenas enseadas e enormes extensões de areal absolutamente deserto, mesmo em Julho e num dia de muito sol. Segundo os especialistas, este lugar é, também, um dos melhores pontos de observação de baleias e de aves selvagens da costa da Califórnia..
Ao longa da costa ainda tive a oportunidade de ver mais alguns faróis: o de Big Sur, que se vê muito ao longe na fotografia; o belíssimo farol de Point Pinos em Monterey; o velho farol de S. Francisco, no interior de Fort Point, hoje completamente desactivado; e o da ilha de Alcatraz.

De música sobre faróis não me lembro de grande coisa, embora saiba de um velho “blues”, que nunca ouvi, cujo nome era, precisamente, “Lighthouse Blues” .

No Cinema as memórias são mais vivas, a começar por aquele que é capaz de ser o mais célebre deles todos: “Gardiens de Phare”, que Jean Grémillon realizou em 1929. Mas, sem sombra de dúvida, o que mais me fascina e que não deixaria de levar para a tal ilha deserta é “The Portrait of Jennie”, que William Dieterle realizou em 1948 para David O. Selznick. E o filme até me faz suportar a Jennifer Jones, eu que não vou muito à bola com dela…

“The Portrait of Jennie” faz parte daquele restrito tipo de filmes mistos de “fantástico” e de “amor louco”, de que eu tanto gosto: “7th Heaven”, “Petter Ibbetson”, “The Ghost and Mrs Muir”, “The Dragonwick”, “Pandora”, “The Portrait of Dorian Gray”, … Sempre que os vejo dou comigo a perguntar, como se pergunta logo no início do “Portrait”: What is time? What is space? What is life? What is death?... E a estranha citação de Euripedes, que vem logo a seguir, cola que nem uma luva a cada um dos filmes que acabei de referir:

Quem sabe se viver não é morrer,

E aquilo que os mortais chamam de Vida não será, afinal, a própria Morte…


Mas, perguntar-me-ão vocês agora: o que é que isto tudo tem a ver com mares, marés, faróis e marinheiros…? Muito, garanto-vos…

Colaboração de Luís Mira

ADEGA TIPICA DA PENA


Vale a pena uma refeição nesta aldeia perdida na serra de S. Macário.

Para refeições mais elaboradas - vitela assada no forno a lenha, cabrito assado - convém encomendar atempadamente (919 154 148).

SALÃO LISBOA


Há uma hora, quando esta fotografia foi tirada, ainda havia acabamentos na restauração deste velho e típico cinema lisboeta.

Duvido é que volte a ser sala da 7ª Arte. Tem mais ar de comércio, armazém de revenda, mas - benza Deus! - mantiveram o reclamo.

HOTEL VICTÓRIA


Este antigo hotel da avenida da Liberdade, em Lisboa, foi (bem) recuperado pelo PCP para sede da sua organização na capital.

GRAHAM NASH


40 anos de vida de um músico e fotógrafo de excelência.

A Loja de Esquina tem escrito irrepreensivelmente sobre estes sons.

Cortesia de Teresa Lage

quarta-feira, 29 de julho de 2009

JAMES TAYLOR PERSONIFICA A SAUDADE


Cada concerto de James Taylor é uma celebração de bom gosto, uma viagem de nostalgia que afaga a alma e não deprime.

Hoje, em Cascais, ao ar livre - olhem que Lua bonita, avisou o cantor - no Cascais CoolJazzFest, repetiu-se a magia.

Com músicos de excelência como o baterista Steve Gadd, o pianista Larry Goldman ou o baixista Jimmy Johnson, James Taylor, encantado com Cascais, não queria sair do palco, e o público, encantado com James Taylor, não o queria ver sair.

E ao longo de pouco mais de duas horas de espectáculo, assistiu-se a uma verdadeira empatia entre palco e assistência e vice-versa.

Do cume dos seus quase 2 metros de altura, James Taylor é um gigantismo de simpatia e de humildade, um contador de histórias exemplar e um cantor cuja voz é exactamente igual ao vivo e em disco. A única diferença é a falta de cabelo!

Começou com "Secret O' Life", pouco conhecida, é certo, mas cedo recuperou terreno com os clássicos "Carolina In My Mind", "Sweet Baby James", "Country Road", "Fire And Rain", "You've Got A Friend", enchendo o ambiente com centenas de vozes.

Para cada uma delas tinha sempre uma pequena história para contar, tipo storyteller, como as saudades de casa ("Carolina") ou a cowboy lullaby para o sobrinho ("Sweet Baby James").

Acabou com "Your Smiling Face", mas veio duas ou três vezes ao palco para rendições vibrantes de "How Sweet It Is", "In The Midnight Hour/Knock On Wood" (precisamente à meia-noite), fechando calminho com "You Can Close Your Eyes", onde conseguiu meter "Cascais" com a sua pronúncia norte-americana.

Na assistência podiam ver-se músicos como Luís de Freitas Branco, Gimba, Luís Represas ou Tozé Brito.

À entrada do concerto, que se realizou no Hipódromo, senhores bem vestidos, de fato e gravata, e jovens de Lacoste, com educação inexcedível, distribuíam folhetos... da Festa do Avante!

Pena que os folhetos nada diziam sobre o programa da Festa! Só propaganda! Mas essa já nós sabemos... Falta o resto!

JÁ LÁ VAI O TEMPO...


A bacia sul da Marina do Parque das Nações, em Lisboa, é finalmente inaugurada no dia 15 de Agosto, mas falta ainda a bacia norte, o edifício Nau e outras estruturas de apoio.

Mas vamos com calma que o Mundo não acaba já agora.

Há coisas piores... o Pavilhão de Portugal, por exemplo...

O presidente da Parque EXPO deveria estar numa das listas candidatas à Câmara de Lisboa... Já lá estão António Costa, Pedro Santana Lopes, Manuel Salgado... que tiveram responsabilidades na EXPO.

ENTÃO, QUE GUITARRA É ESTA?


Litó, dos Fanatics, jura que esta é a viola baixo Fender Stratocaster que comprou em 1962 na Custódio Cardoso Pereira, em Lisboa.

E diz mais:

Diz que até serviu de remo numa das piscinas do "Santa Maria" numa viagem à Grécia!

GIBSON FLYING V


Já que se fala tanto de guitarras, esta Gibson Flying V, de Jimi Hendrix, pertence ao espólio do Hard Rock Cafe, de Londres.

Diz o flyer que este modelo foi popularizado pelo bluesman Albert King e depois por Dave Mustaine, dos Megadeth, e outros metaleiros e que Jimi Hendrix foi mais conhecido pela sua Fender Strat.

ESTALAGEM DO GADO BRAVO


Há uns 45 anos, Paul McCartney e Jane Asher almoçaram aqui depois de o Beatle ter composto "Yesterday".

terça-feira, 28 de julho de 2009

ADEGA DAS GRAVATAS


O curioso deste anúncio é a indicação de o capital do restaurante ser 100 por cento português, maioritariamente do sr. Alfredo, de Arganil.

Trata-se de um dos melhores restaurantes de Carnide. Recomendo.

LAURENCE JUBER


SOLID AIR RECORDS - SACD2001 - 2007

I Saw Her Standing There - Strawberry Frieds Forever - Let It Be - Things We Said Today - Yesterday - Here Comes The Sun - You Won't See Me - Martha My Dear - This Boy - Oh Darling - In My Life - While My Guitar Gently Weeps - For No One - Can't Buy Me Love

Ex-guitarrista dos Wings, de Paul McCartney, Laurence Juber gravou um interessante álbum instrumental de versões dos Beatles sozinho com uma guitarra acústica.

MUSIC AND ME


SPECTRUM MUSIC - 5500782 - edição alemã (1993)

Rockin' Robin - Johnny Raven - Shoo-Be-Doo-Be-Doo-Da-Day - Happy (Love Theme From "Lady Sings The Blues") - Too Young - Up Again - With A Child's Heart - Ain't No Sunshine - Euphoria - Morning Glow - Music And Me - All The Things You Are, Are Mine - Cinderella Stay Awhile - We've Got Forever

DRESS CODES... SEMPRE HOUVE...


Diário Popular, 08 de Outubro de 1966

segunda-feira, 27 de julho de 2009

CABINA BRANCA


Situa-se no Largo da Feira em Barroselas, distrito de Viana do Castelo.

Espera que não a tenham pintado de outra cor.

Cortesia de Gin-Tonic

PAULO DE CARVALHO


ORFEU - KSAT 506 - 1974

Dia A Dia - Sair Daqui

Arranjos e direcção musical de José Calvário, falecido no dia 17 de Junho.

VICTOR GOMES DOS GATOS NEGROS


Cortesia de Litó, dos Fanatic's

JULHO É MÊS DE RINGO


Filme de Christian Marquand, de 1968.

domingo, 26 de julho de 2009

ENGELBERT HUMPERDINCK


DECCA - CN 2034 - (edição portuguesa)

Lado 1

Release Me – A Man Without Love – The Way It Used To Be – Quando Quando Quando – Everybody Knows (We’re Through) – There’s A Kind Of Hush (All Over The World) - There Goes My Everything

Lado 2

Les Bicyclets de Belsize – Winter World Love – I’m A Better Man (For Having Loved You) – Ten Guitars – My World – Am I That Easy To Forget – The Last Waltz

“…a minha costela “kitch” guardava a secreta esperança de por lá encontrar o Engelbert Humperdinck. Confesso que me teria dado imenso gozo ouvi-lo “ao vivo” numa dessas salas enormes, com aquele impecável “smoking” branco que traz vestido na capa do seu álbum “Love Songs”, a cantar os velhos sucessos: “Release Me”, “Bicyclettes de Belsize”, “Last Waltz”… E eu, com a minha garrafinha de “champanhe” ao lado, a gritar o EH!!! do “The Man Without Love".

Colaboração de Gin-Tonic

OOH, LAS VEGAS 07


Why not?

OOH, LAS VEGAS 06


“…visitar as pirâmides e os templos do Antigo Egipto no “Luxor…”

OOH, LAS VEGAS 05



”…e deitar uma moedinha na “Fontana de Trevi”, na esperança de ver sair das águas a Anita Ekberg…

OOH, LAS VEGAS 04


”...passear de gôndola através do “Venetian…”;

OOH, LAS VEGAS 03


E depois há o jogo, que tanto problemas parece ter dado ao herói da música do Gram Parsons.

OOH, LAS VEGAS 02


“É verdade que muita boa gente que conheço tem um “parti pris” em relação a Las Vegas. Coisa de anormais, de americanos gordos e atrasados mentais, dizem eles… “

OOH, LAS VEGAS 01


“Ooh Las Vegas, ain’t no place for a poor boy like me…” (Gram Parsons)

Tinha-vos dito que ainda voltaria de novo a Las Vegas, e cá estou…

Que me desculpe o meu amigo Gram Parsons, mas Las Vegas é bem uma cidade para um rapaz como eu!

E a Cristina também gostou, ela que até estava “de pé atrás”…

É verdade que muita boa gente que conheço tem um “parti pris” em relação a Las Vegas. Coisa de anormais, de americanos gordos e atrasados mentais, dizem eles… Não sabem o que perdem…

Las Vegas é uma gigante “Feira Popular” para adultos, onde os carroceis , os carrinhos de choque e as montanhas russas se chamam “Caesars Palace”, “Venetian”, “New york, New York”, “Bellagio”, “MGM” e por aí fora.

Visitar os salões de Roma antiga no interior do “Caesars Palace” e deitar uma moedinha na “Fontana de Trevi”, na esperança de ver sair das águas a Anita Ekberg; ; passear de gôndola através do “Venetian”; visitar o Impire State Building, a Estátua da Liberdade e os diversos bairros de Nova York no “New York, New York” ; olhar a fachada do “Bellagio” e ter a perfeita sensação de que estamos no “ferry” que liga as duas margens do Lago de Como a ver surgir a vila do mesmo nome; visitar as pirâmides e os templos do Antigo Egipto no “Luxor”; a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo e o Moulin Rouge no “Paris Las Vegas”; ver as fontes e as quedas de água do “Mirage”…. É um nunca mais acabar….

Para além disso, Vegas é uma cidade barata. Se eu vos disser que os mais luxuosos (suites autênticas…) e mais baratos quartos que apanhei em toda a viagem foram lá e em Reno, só o Gaspar é capaz de não torcer o nariz porque já lá esteve… Consta (a Cristina sentiu-se mal e impediu-me de o comprovar…) que o Wynn tem o melhor jantar buffet de Vegas, o qual custa apenas $28. E um almoço de “steack and lobster” para duas pessoas no Caesar’s Palace, acompanhado de um bom vinho, não ultrapassou os $100. E a gasolina mais barata que encontrámos também foi lá...

E depois há o jogo, que tanto problemas parece ter dado ao herói da música do Gram Parsons. Consta que cada visitante de Las Vegas perde, ao jogo, uma média de $350, o que até me parece pouco dado que os grupos se parecem dividir entre aqueles que começam a jogar ao pequeno-almoço e aqueles que prolongam a noite de jogo até essa altura. Por mim estou a coberto desses problemas, porque tal como decidi que não poderia passar por Las Vegas sem jogar, também fixei rigorosamente o montante máximo dessa brincadeira e não o ultrapassei um só dólar que fosse…

Sabendo que Las Vegas era um “cemitério de elefantes”, a minha costela “kitch” guardava a secreta esperança de por lá encontrar o Engelbert Humperdinck. Confesso que me teria dado imenso gozo ouvi-lo “ao vivo” numa dessas salas enormes, com aquele impecável “smoking” branco que traz vestido na capa do seu álbum “ Love Songs”, a cantar os velhos sucessos: “Release Me”, “Bicyclettes de Belsize”, “Last Waltz”… E eu, com a minha garrafinha de “champanhe” ao lado, a gritar o EH!!! do “The Man Without Love”, tal como o costumava fazer com o Hugo nas festarolas lá de casa, quando a noite já ia alta e tudo nos era permitido:

“Every day I wake up ………. EH!!!
Then I start to break up ……. EH!!!
Lonely is the man without love
Every day I start out ………… EH!!!
Then I cry my heart out …….. EH!!!
Lonely is the man without love”

Mas, com muita pena minha, não o encontrei. Por coincidência, uns dias depois cruzei-me com ele numa localidade perto de Palm Springs, mas as datas eram incompatíveis com o nosso programa de viagem. Quem andava por Vegas era a Bette Midler, mas essa mulher sempre me buliu com o sistema nervoso…

Mas a grande pena que eu tive foi de, nesta nova era dos “mega-resorts”, já lá não ter encontrado aqueles hotéis e aquelas salas míticas de que tanto se falava no antigamente…

Ainda por lá estão o “Tropicana” e o “Flamingo”, que “Bugsy Seagel mandou construir nos anos 40, dando, assim, um novo impulso a Las Vegas, cidade onde, na verdade, o jogo já tinha começado, a sério, muitos anos antes (podem ver o filme do Barry Levison, mas não acreditem em tudo o que lá está…). Mas já não vale a pena lembrarem-se do “Rat” Pack e irem procurar o letreiro do “Sands”, aquele que dizia por baixo “A Place in the Sun”. Nem o Stardust, o Swingers ou o Independent Hilton, onde o Elvis deu o primeiro dos seus lendários espectáculos de Las Vegas.

Só nos resta agora pôr o disco e ouvir, com um arrepio pela espinha abaixo, um homem com voz de locutor de noticiário filmado anunciar, por entre solos de bateria:

“The Sands is proud to present a wonderful new show! A man and his music! The music of Count Basie and his great band! And the man is Frank Sinatra!!”

E imaginar como teria sido aquele mundo nesses tempos…

Colaboração de Luís Mira

ROCK AND ROLL MUSIC


ODEON - O 22 915 - edição germânica (s/data)

Rock And Roll Music - I'm A Loser

SINATRA & JOBIM


REPRISE - 1592451 - reedição portuguesa (1988)

Lado A

The Girl From Ipanema (Jobim/Gimbel/Oliveira) - Dindi (Gilberto/Jobim/Oliveira) - Change Partners (Irving Berlin) - Quiet Nights Of Quiet Stars (Corcovado) (Jobim/Lees) - Meditation (Jobim/Gimbel/Mendonça)

Lado B
If You Never Come To Me (Jobim/Gilberto/Oliveira) - How Insensitive (Jobim/Gimbel/Vinicius de Moraes) - I Concentrate On You (Cole Porter) - Baubles, Bangles And Beads (Wright/Forrest) - Once I Loved (O Amor Em Paz) (Jobim/Gilberto/Vinicius de Moraes)

Colaboração de João Pinheiro de Almeida

sábado, 25 de julho de 2009

BANA E FLAPI


PHILIPS - 6330 055 - edição portuguesa (1979)

Versões portuguesas de Tozé Brito.

OBRIGADÃO, CAMARADAS!


Sabem a quem me refiro...

JOSÉ CID E ENCOSTAS DO ENXOÉ


Ouvir José Cid ao som de uma Encostas do Enxoé é uma experiência que recomendo...

Obrigadão!

UM ROCK DOS BONS VELHOS TEMPOS


ORFEU - GSAT 9002 - 1981

Um Rock Dos Bons Velhos Tempos - Baile No Liceu

Arranjos e direcção musical de José Cid e Mike Sergeant, som de Jorge Barata e Moreno Pinto

IT'S ONLY ROCK 'N' ROLL


sexta-feira, 24 de julho de 2009

RINGO FOR PRESIDENT!


Filme de Joseph McGrath, de 1969.

CRISE CHEGOU AO MAGALHÃES


O meu quiosque favorito - o do Magalhães, frente ao Fonte Nova, em Lisboa - faliu, fechou!

Lá vou ser extorquido pela Tema...

Ressuscitou!!! No dia 21 de Setembro!

OS TITÃS COM VOZES


ARTHOUSE - 606320000017 - 2009

Catraia - Dança Aí - Coimbra - Veludo Azul - Paris - Tempo de Verão - Valsa da Despedida - Twist do Contrabando - Sai da Minha Meira - À Beira-Mar - Ai Menina! - De Novo À Espera - Na Vertigem - S. Valentim

Os Tornados são Hélder Coelho (bateria), Miguel Lourenço (baixo e voz), Manuel Oliveira (guitarra acústica, percussões e voz), Nuno Silva (voz e guitarra eléctrica), marco Oliveira (órgão) e Tiago Gil (guitarra eléctrica e voz).

U2 EM SARAJEVO


Como se diz agora, foi um concerto de risco: os U2 no Estádio Olímpico de Sarajevo, no dia 23 de Setembro de 1997.

Claro que fui lá, de boleia num C130 da Força Aérea Portuguesa.

Bono e companhia autografaram-me o bilhete.

Uma estória para mais tarde recordar...

U2 EM SARAJEVO


DOORS NO MUSICBOX


Rui Pedro Silva, autor internacionalmente premiado pela esplêndida biografia dos Doors, "Contigo Torno-me Real", apresenta hoje o livro no MusicBox, em Lisboa, numa noite de celebração do lagarto.

Fui convidado para falar de Doors e do meu livro e vou levar uma banda rock para tocar versões dos Doors e outras "rockadas", conta o autor.

Um dos músicos é Darryl Read que trabalha com Ray Manzarek e tem dois álbuns de poesia e música e um de rock no qual o Ray é convidado.

Tocou nos T-Rex, após a morte de Marc Bolan, trabalhou com Syd Barrett e John Entlewistle, dos Who.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

TOM JONES CANTA LENNON/McCARTNEY


LILITH - LR127 - 2007

We Can Work It Out - The Long And Winding Road - Got To Get You Into My Life - Yesterday - Twist & Shout - Can't Buy Me Love - Let It Be - (Just Like) Starting Over - Lady Madonna - Roll Over Beethoven

O alerta tinha sido dado por Nuno Sebastião e a Amazon fez o resto!

Temos de volta o nosso canastrão de estimação!

TOP OF THE POPS DA ALVORADA


ALVORADA - LP-S-80-5 - 1971

Lado A

Co, Co - Chirpy Chirpy Cheep Cheep - Don't Let It Die - When You Are A King - I Am... I Said - Knock Three Times

Lado B

Banner Man - Me And You And A Dog Named Boo - Black And White - I'm Gonna Run Away From You - Pied Piper - Joy To The World

"Top Of The Pops" à portuguesa.

COMO SE CONHECE A 1ª EDIÇÃO


O primeiro LP dos Beatles, "Please Please Me" foi editado no dia 22 de Março de 1963, praticamente um mês depois da constituição da Northern Songs, a empresa de publishing do quarteto, formada pela Dick James Music (DJM), John Lennon, Paul McCartney e NEMS (North End Music Stores), a firma de management de Brian Epstein.

E é por isso que se consegue distinguir a 1ª edição do álbum das restantes.

A primeira edição tem 6 canções de McCartney/Lennon creditadas à Dick James Music: "I Saw Her Standing There", "Misery", "Ask Me Why", "Please Please Me", "Do You Want To Know A Secret" e "There's A Place" e duas à Ardmore & Beechwood, primeiro publishing dos Beatles, "Love Me Do" e "PS I Love You".

A 2ª edição - e restantes - já têm creditadas 4 das 6 canções de McCartney/Lennon à Northern Songs: "I Saw Her Standing There", "Misery", "Do You Want To Know A Secret" e "There's A Place".

As outras duas, "Please Please Me" e "Ask Me Why", ficaram na Dick James Music, já que foram uma oferta dos Beatles a Dick James pelo seu bom trabalho na promoção das canções.

(A DJM viria a ser vendida à Polygram em 1986 e esta, por sua vez, à Universal em 1999, onde ainda permanece).

"Please Please Me" é também o único LP dos Beatles onde aparece a autoria McCartney/Lennon, a seguir modificada para Lennon/McCartney para soar mais próximo de Leiber/Stoller.

TEDDY THOMPSON


UNIVERSAL - 6 0251779769 7 - 2008

The Things I Do - What's This? - In My Arms - Where To Go From Here - Don't Know What I Was Thinking - Can't Sing Straight - Slippery Slope (Easier) - Jonathan's Book - One Of These Days - Turning The Gun On Myself - A Piece Of What You Need

As canções são da autoria do próprio Teddy Thompson e a produção é de Marius de Vries.

Teddy Thompson actuou em Lisboa na primeira parte do concerto de Elton John.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

TRÊS HORAS DE CONCERTO


Nunca fui muito fã dos Eagles. No seu auge, andava eu por outras músicas. Mas também não comungo da asserção de JC que, antes de se atirar do 3º anel após a derrota do seu Benfica, ainda clamou que a música dos Eagles é música de elevador.

Mesmo assim, aceitei o convite para ver a banda hoje à noite no Pavilhão Atlântico, em Lisboa. Ainda por cima não representava qualquer esforço financeiro da minha parte.

Tentei lembrar-me das músicas que conhecia: "Hotel California", claro", mais "Take It To The Limit", "New Kid In Town", "Desperado" e "Tequilla Sunrise". Acho que mais nenhuma.

Primeira surpresa: bom palco! Segunda supresa: os músicos!

À frente, as quatro águias que ainda restam, Don Henley, fez exactamente hoje 62 anos, parte da asssistência ainda cantou os parabéns, mas não foram ouvidos no palco, Glenn Frey, 60, Joe Walsh, 61, e Timothy B. Schmit, 61, todos com aspecto muito razoável, casual e exímios guitarristas. Excelente som.

"Hotel California" veio logo em 3º lugar e marcou-me todo o concerto. Não mais larguei os textos de Luís Mira que me acompanharam qual banda sonora visionária das imagens da América que passaram pelo ecrã circular e do som country que emergia do palco.

Magnífico!

Francamente que deveras apreciei a postura digna e profissional dos músicos, de todos eles, dos Eagles e dos proto-Eagles, mas, desculpar-me-ão, ninguém me tira da cabeça que foram uns "Crosby, Stills, Nash and Young dos pobres".

E para me castigarem não tocaram o "Tequila Sunrise"!

PS - Mais de 10 mil pessoas viram este concerto!

DESFOLHADA PORTUGUESA


DECCA - PEP 1276 - 2ª edição portuguesa (1969)

Desfolhada Portuguesa - Cinco Quadras Cinco Pedras - Avé-Maria do Povo

Há quem sustente que entre a 1ª e a 2ª edição há uma intervenção da Censura. Não tenho bases nem para confirmar, nem para desmentir a alegação.

Não só não faço ideia, como não consigo encontrar uma justificação para esse intervenção censória.
Vejo mais uma intervenção da Valentim de Carvalho no sentido de frisar melhor a característica portuguesa da canção.

Se fosse uma questão censória, então seria letra de Ary dos Santos que iria ao ar... digo eu!

DESFOLHADA


DECCA - PEP 1276 - 1ª edição portuguesa (1969)

Desfolhada Portuguesa - Cinco Pedras Cinco Quadras - Avé-Maria do Povo