quinta-feira, 25 de junho de 2020

FALTAVA ESTA!


Page One/ Aria, Pop Five Music Incorporated, edição brasileira, sem data.

segunda-feira, 22 de junho de 2020

ELTON JOHN: SIM OU NÃO?


Ando à cata de saber se, efectivamente, Elton John (na imagem) esteve na 1ª Convenção Internacional do Disco, organizada pela Orfeu, de Arnaldo Trindade, nos dias 30 de Novembro e 01 de Dezembro de 1969, no Hotel do Pinhal, em Ofir, como pianista de Long John Baldry (Bluesology).

A ser verdade, seria a primeira presença do artista em Portugal, dois anos antes do mediático Festival de Vilar de Mouros, de 1971, onde foi protagonista.

A dica, que eu saiba, foi pela primeira vez avançada pelo próprio Arnaldo Trindade em 2007 numa reedição da obra de Adriano Correia de Oliveira.

Ninguém ligou.

Quase 15 anos depois, o assunto volta à baila, por uma qualquer razão, mesmo irrelevante que seja!

Contactei testemunhas. Ninguém se lembra, como Orlando Dias Agudo, João Paulo Guerra, Álvaro Azevedo.

Por interposta pessoa, Carlos Cruz, organizador do evento, disse mesmo que Elton John “não esteve presente”. Mas também disse que Long John Baldry também não, o que é mentira, pelo que o seu testemunho vale o que vale.

Acredito que no final de 1969, Elton John não fosse ainda conhecido em Portugal, embora já tivesse editado no seu país de origem o seu primeiro álbum a solo, “Empty Sky” (editado a 06 de Junho de 1969).

Antes, como é sabido, Reginald Kenneth Dwight andou a ganhar a vida aqui e além, seja como vocalista de “Top Of The Pops”, seja como pianista de acompanhamento de Long John Baldry  (Bluesology) e terá sido nessa qualidade que terá vindo então a Portugal, ou não.

Mas, repito, ninguém fala nessa vinda.

Na Biblioteca Nacional consultei jornais e revistas da época e não há uma única referência, uma única foto!

Alice Vieira, numa crítica ao Tempo Zip onde Long John Baldry actuou sozinho, fala até em playback (Diário Popular, 01 de Dezembro de 1969).

Perante estas evidências, Arnaldo Trindade, novamente contactado, optou pelo silêncio (até agora).

Mas ainda não me dou por vencido!

Luís Pinheiro de Almeida

quinta-feira, 18 de junho de 2020

JOSÉ AFONSO EM OFIR


Foi em Ofir, que tem uma aprazível praia, que se realizou em 1969 a tão badalada convenção da Orfeu que teve a presença, entre outros de José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Tonicha, Florbela Queirós, Vieira da Silva, Francisco Naia, Long John Baldry e Foundations.

terça-feira, 16 de junho de 2020

RESTAURANTE CAÇANITO


restaurante o caçanito - av. arrais batista cera, praia de mira - 911 106 259

muito bom, a não perder, em cima da praia, peixe fresquíssimo.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

PONTE SOBRE O TEJO


Infelizmente sem data.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

RESTAURANTE PORTAS DO SOL


Restaurante Portas do Sol, Repeses, Viseu - 232 431 792

Bem simpático! Comi uns valentes panados com esparguete, o que não é vulgar.

UMA HISTÓRIA (MUITO) MAL CONTADA


Jornal I, 12 de Junho de 2020

Serenamente:

É triste, muito triste ver que o editor do (provavelmente) maior catálogo de música portuguesa dos anos 60/70 (pelo menos) o tenha vendido a uma super-editora em 1983 e venha agora dizer que "não percebe por que não nacionalizam a Orfeu", que o governo "não tem muita experiência nestas coisas", que é "uma estupidez, um absurdo, não haver discos da maior editora portuguesa".

Defende a "nacionalização" do catálogo de que foi único proprietário e que o vendeu num "golpe capitalista", mas diz agora que "não está a cuidar disso (da nacionalização)" e que "o seu filho também não está interessado".

Em que ficamos?

É uma entrevista penosa! E a quantidade de boutades? Que a Orfeu editava 20 LPs por semana, que o "10.000 anos", de José Cid, se vendia por 5.000 dólares em Nova Iorque e em Tóquio, que o disco foi considerado um dos cinco melhores álbuns de rock sinfónico do mundo, que a Orfeu é um "case study mundial", que Elton John esteve na convenção de Ofir, que... que...

Não ponho nem nunca porei em causa o trabalho pioneiro de Arnaldo Trindade na Orfeu, mas nos dias que correm só me apetece citar Juan Carlos: por qué no te callas?.

Quanto a Elton John, já por aqui falado, parece não haver provas, sobretudo fotos e/ou testemunhos da sua presença em Ofir, apenas a palavra de Arnaldo Trindade, já pouco lembrada, como já se viu.

LPA