EMI VALENTIM DE CARVALHO - RDP/RTP0100 - 1985
Como forma de penitência por ter faltado ao almoço do pretérito dia 22, aqui estou a dar um abraço aos nossos Coca-Colas (era esta a alcunha que nós, Angolanos, dávamos aos nossos manos a residir em Moçambique.
Rato ou Carlos, expliquem lá porquê... eu até sei, mas não quero tirár-vos esse prazer...
Colaboração de Vicky
Como forma de penitência por ter faltado ao almoço do pretérito dia 22, aqui estou a dar um abraço aos nossos Coca-Colas (era esta a alcunha que nós, Angolanos, dávamos aos nossos manos a residir em Moçambique.
Rato ou Carlos, expliquem lá porquê... eu até sei, mas não quero tirár-vos esse prazer...
Colaboração de Vicky
10 comentários:
Realmente éramos conhecidos por "coca-colas" ou "laurentinos". Ambas as palavras tinham a ver com bebidas, acho eu. Havia a nossa e exclusiva cerveja Laurentina e nessa altura a "Coca-Cola" estava proibida em Portugal pelo regime (vá-se lá saber porquê???) mas em Moçambique era quase como uma bebida "nacional" (mais uma vez a influência da áfrica do Sul a fazer-se sentir). Ainda me lembro quando vinha de férias à metrópole estranhar a ausência da nossa bebida preferida. E também me lembro da resposta dos que cá viviam: «É o Salazar que não deixa!». E lá tinhamos de trocar de refrigerante por uns tempos: lembro-me de gostar de uma coisa de laranja chamda Laranjina C, só por cause da forma redonda da garrafinha.
Nós também tinhamos um outro refrigerante exclusivo chamado "Vimto" que tive o prazer de encontrar há uns meses atrás num centro comercial indiano existente no Martim Moniz (do lado do Hospital). Agora de vez em quando vou-me lá abastecer (também já houve no Corte Inglês), e até já ofereci duas latinhas ao Daniel Bacelar.
Já agora, qual o alinhamento dos temas deste album?
Falando ainda dos refrigerantes antigos, até o prazer das garrafinhas de vidro nos tiraram. Vai-se a qualquer supermercado e invariavelmente só se encontra latas e plástico à venda! Que é do vidro? Em algumas pastelarias, poucas, ainda se encontram as garrafinhas pequenas de coca-cola. E são essas que frequento, só por causa desse pormenor. É que o líquido sofre alterações quando embalado em latas (e sobretudo plásticos) e podem ter a certeza que sabe de modo muito diferente.
Grande lembrança a deste disco.
Foi com grande prazer que participei nele.
Certíssimo.Faltou falares da MacMahon, já ñ me lembro se é assim q se escreve, e dos meus cigarros preferidos"Caravela"...GOD(Good Old Days).Para ñ salivar a falar dos camarões, o tal marisco do Eusébio.
O alinhamento dos temas, ñ tive o cuidado de vêr,Mas vou investigar e depois digo-te.
P.S. O meu primeiro LP dos Beatles, foi-me dado por uma família de Laurentinos, q viajou comigo, no Pátria, e a acompanhar, um par de Jeans "Lee", que duraram eternidades, e fizeram as miúdas andar atrás de mim,só porque eu era o único "gatão" com a anatomia dos 16 , empacotada daquela maneira.E os "gajos" mordiam-se de inveja.
Vcs, foram sempre uns
privilegiados.... até conduziam á direita, para se sentirem, mais British.Maningue nice.
É mesmo isso!
Em território nacional (naquela época) Moçambique era a única parcela Lusa onde se fabricava e se consumia regularmente a Coca-Cola e dizem os entendidos que era bem melhor que a actual. Ainda não percebi bem, como é que se poderia dizer na época que a não autorização do fabrico da Coca Cola em Portugal+ Colónias era uma medida proteccionista da industria nacional...e Moçambique era uma excepção ??? Ou teria alguma coisa a ver com a África do Sul...???
Pois...Laurentinos...claro, por causa da Laurentina (Cerveja)...bem boa...!!!E os camarões à Fábrica...
É bem verdade que as coca-colas em Moçambique sabiam bem melhor - há quem diga que era por causa da qualidade da água. A fábrica chamava-se "Reunidas" que para além da cerveja também produzia uma Fanta óptima, cuja cor característica (amarelo forte, quase laranja) nunca mais vi em qualquer outro regrigerante.
Entretanto, hoje, no Continente de Oeiras, consegui encontrar as garrafinhas pequenas de Coca-Cola. O Paulo é testemunha que me "apanhou" já na saída. Depois acabámos por almoçar todos juntos, juntamente com o Daniel Bacelar.
Ah, e ficámos todos a conhecer o Tomás, o grande filhote do Jack.
Entretanto o Glorioso já perde ao intervalo. Mas porque nos fazeis sofrer tanto, ó senhores???
Não é um álbum, é tão-só um single com uma única canção, "Abraço a Moçambique", nas versões cantada e instrumental.
Os solistas, por ordem de entrada, são os que constam na capa.
Depois, há ainda:
Coros e segundas-vozes: todos os solistas e ainda Brigada Vítor Jara, Jorge Palma, Terra A Terra, Janita Salomé, Júlio Pereira e Trovante.
Músicos: Guilherme Inês (bateria), José Carrapa (viola), José da Ponte (contrabaixo), João Nuno Represas (percussão), Pedro Osório (teclas).
Violinos: Alexandre Delgado, Aníbal Lima, Carlos Passos, Filomena Cardoso, Gerardus Holsteyn, Luís Cunha, Lurdes Arvelos, Sónia Carvalho, Tozé Miranda e Vasco Broco.
Engº som: Jorge Barata assistido por João Pedro.
Gravado nos estúdios da Rádio Triunfo.
LT
Thanks for the explanation, mr. YéYé. Mas sinceramente, não me lembro nada do lançamento deste disco.
Não te lembras desta musica ? do Abraço a Moçambique ? veio na sequeência dos USA for Africa e Band Aid, ainda se fez também um para Timor, onda da solidariedade de papelão, a fazer lembrar os saudosos tempos da Dona Supico e do seu Corpo Nacional Feminino, ou lá como se chamava aquilo.....
Abraço a Moçambique...estúdios Namouche...sketch promissor dos Contemporâneos.
http://havidaemmarkl.blogs.sapo.pt/405909.html
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