PARLOPHONE - LMEP 1233
La Banda Borracha – Tumbando Coco – La Negra Celina – Janico
Depois de outra visita ao Boteco.
Cortesia de Aida Santos
La Banda Borracha – Tumbando Coco – La Negra Celina – Janico
Depois de outra visita ao Boteco.
Cortesia de Aida Santos
4 comentários:
Recebo semanalmente a "newsletter" do brasileiro Nelson Motta (jornalista e escritor com forte ligação à música: produtor, letrista, ex-namorado de Elis Regina, ...)
Numa das suas crónicas fala da
"The tecnobrega revolution"
Para quem não saiba, a música brega é equivalente á nossa música pimba.
"Assim como a bossa nova, que além de um estilo musical se tornou um estado de espírito de uma época, o tecnobrega de Belém do Pará, mais do que uma música, criou um novo modelo de negócios na era digital.
(...)
Em três viagens a Belém, encontrei uma cena musical vibrante e diversificada, que não é só tecnobrega: tem muito merengue, carimbó, guitarrada, rap, funk, rock. São milhares de pessoas trabalhando numa vasta cadeia de produção, distribuição e consumo de música popular que ignora gravadoras, lojas de discos, a prefeitura, o Estado e a União.
O americano Chris Anderson, editor da revista "Wired" e autor do best-seller planetário "A cauda longa" (The Long Tail), referência máxima para o presente das mídias digitais e para os modelos de negócio na internet, esteve em Belém no ano passado, mergulhou na novidade, e em seu novo livro dedicou um capitulo inteiro à revolução do tecnobrega - como modelo de negócios do século XXI.
Entre a selva e o rio, com tecnologia digital barata, estúdios trabalham dia e noite produzindo as músicas que vão animar as rádios, as ruas e as festas. Os discos são promovidos e vendidos no tentacular circuito de camelôs da cidade, ao preço de uma cerveja: o que mais importa é a divulgação.
Onde os artistas, DJs e produtores vão ganhar dinheiro, e muito, é nos shows em bares, clubes e arenas onde ficam com a parte do leão nas bilheterias, e os compositores recebem seus direitos autorais, quando o ECAD arrecada.
O tecnobrega inovou instituindo a pirataria de si mesmo, como meio barato de popularizar artistas e fazer dinheiro com apresentações ao vivo. O resultado é um estrondoso sucesso local, regional e até nacional, de bandas e artistas originários do tecnobrega, que souberam conquistar milhares de consumidores vendendo a preços acessíveis a música que eles desejavam. Viraram "case" internacional e um modelo de sucesso."
Para quem não conheça a "A cauda longa" (The Long Tail), pelo que ouvi num dos programas Câmara Clara (RTP 2), o autor defende algo do género:
Cada vez se irá vender menos unidades de cada disco, mas serão vendidos durante um maior período temporal e também será vendida uma maior diversidade de discos, pelo que o "pouco" pode-se traduzir em "muito"
Ou seja Chris Anderson defende o crescimento dos mercados de nicho.
Em 1968/69... era pedido constante no programa "ALVORADA"- Rádio Clube do Huambo.
Aposto que o Vicky lembra-se perfeitamente.
Etiqueta "Anos 60" ?
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