sábado, 1 de novembro de 2008

CLOCKWORK ORANGE


WARNER BROS RECORDS - LP-S-65-3 - 1971

Cortesia de Nuno Sebastião

7 comentários:

josé disse...

Desta capa, acho que me lembro, porque imediatamente a reconheci, como sendo a que vi nesse tempo.

Durante anos, este filme, intrigou-me, por causa da imagem, da cor e grafismo ( com aerógrafo,numa das primeiras manifestações dessa técnica, na cultura popular- que eu saiba) e por causa do tema anunciado: a violência e Beethoven.

A temática do filme era rebelde e por isso, apelativa aos ímpetos da juventude desse tempo, embora o filme, esteja bem datado e nem seja um grande filme, na minha opinião. Muito inglês, muito cabotino e muito limitado em termos cinéfilos, a meu ver.
Vi-o recentemente e foi essa a impressão que me deu.

A banda sonora de Walter/Wendy Carlos é uma pequena maravilha do Moog que então se tornou popular na música pop/rock.

Walter Carlos tem outro disco -. Switched on Bach- que nunca ouvi e gostava de ouvir.

Também acho que estes discos fizeram alguma coisa pela divulgação de certos temas da música erudita, principalmente os mais populares.

E Beethoven acaba por ser apenas um deles.

Mas o interessante, é o trabalho no Moog, um sintetizador dos primórdios, como já não há igual.

Rato disse...

José:
Trata-se de um KUBRICK e um KUBRICK pode ser tudo menos "limitado em termos cinéfilos". Mas deixa lá, já me vou habituando às "heresias" com que tu e o YéYé e o Gato Maltês de vez em quando "pintam a manta".
Quanto ao "Switch On Bach", hoje já não vai dar mas amanhã talvez já apareça pelo blog do Rato - é que também sou grande aficcionado das potencialidades do moog. Tenho várias dezenas de albuns, pelo menos os mais conhecidos (alguns deles já coloquei no blog), pelo que se te lembrares de mais alguma coisa é só dizeres.

josé disse...

Kubrick é uma espécie de Manuel Oliveira inglês.

Eu vejo os filmes do Kublick e tenho sempre de fazer um esforço para gostar. Se não trouxesse o nome Kubrick e fosse anónimo, seriam filmes banais.

Mas a minha cinefilia, depende apenas de um gosto de olhar e ver. Não me interessa nada especular sobre os planos do Full Metal Jacket que vi e achei interessantes, mas fiquei com o gosto amargo de pensar que aquilo era um cinema de estúdio, se a expressão vale alguma coisa.

Até o Barry Lindon me deixou com a pulga atrás da orelha e nessa altura já se incensava o realizador inglês como a oitava maravilha do mundo cinéfilo.

Sinceramente, não entendo.

Por exemplo, Werner Herzog, o alemão, enche-me as medidas do gosto cinéfilo em todos, mas em todos os filmes.

Kubrick não. E o Laranja Mecância, não me convece como sendo um grande filme. É um bom filme de autor. Apenas. E que marcou uma época, sem dúvida alguma, mas por causa do ruído e fúria à volta do mesmo.

Rato disse...

Existem 3 realizadores - apenas 3 - com que me acontece uma coisa engraçada: se por acaso estou a fazer um zapping e me deparo com algum filme da autoria desses realizadores, não consigo mudar de canal até o filme acabar. Fico como hipnotizado, face às imagens e aos sons (o "tal" gosto de olhar e ver de que falas. E eu acrescento - de ouvir). Independentemente de qual seja o filme, independentemente de quantas dezenas de vezes já vi esse filme.
São eles:
ALFRED HITCHCOCK
STANLEY KUBRICK
FRANCIS FORD COPPOLA
Entretanto, o "Switched-On Bach" já está a "uploadar"...
Agora vou ver se o Sporting segue o exemplo do Ganda Puerto para acabar a noite em beleza!

josé disse...

Switched on Sporting: acaba de ganhar...

ié-ié disse...

E a Académica de empatar. Melhor do que perder!

LT

Anónimo disse...

A capa colabar em post anterior estava em melhor estado

http://guedelhudos.blogspot.com/2008/10/clockwork-orange.html