Dancin' On Daddy's Shoes - When I Kissed That Girl Good-Bye (com Roger McGuinn) - Bouquet Of Roses - Truckin' - Settin' By The Fire (com Merle Haggard) - Crazy Over Dixie - My Little Grass Shack (com Ringo Starr) - Love Letters In The Sand - You're Gonna Lose You Gal - If I Could Be With You - I'm Crazy 'Bout My Baby - I Ain't Got Nobody
No grande expositor mediático dos talentos (ou não...) musicais, Leon Redbone é um dos segredos mais bem guardados.
Excêntrico, considerado um "musicians' musician", pratica
uma mistura de jazz tradicional, blues, country e canções obscuras que só ele
se lembraria de ir desencantar.
Os seus acompanhadores, quando ele se decide
ocasionalmente a sair da reclusão, são os mesmos desde há muitos anos e fazem
parte da nata do meio jazzístico de Nova Iorque.
De vez em quando lá o
convencem a gravar um disco, em que aparecem convidados de nomeada (Dr. John,
Merle Haggard, por exemplo...) que ele considera suficientemente exóticos para
terem essa honra.
Há uns anos, uma canção dele,
"So Relax", foi escolhida para um spot publicitário da British Rail.
O êxito foi tal que, evidentemente contrariado, lá aceitou fazer uma curta
digressão pela Europa com os cúmplices habituais.
Lembro-me de chegar a Londres, depois de um domingo inteiro em viagem, e, ao folhear a Time Out, descobrir que o único espectáculo dele seria nessa mesma noite. Nem cheguei a mudar de roupa. Fui a correr plantar-me diante da bilheteira do teatro, à espera da abertura, na esperança de que ainda houvesse uns restos de bilhetes, talvez uma desistência de última hora. Tive sorte. Pela raridade da oportunidade e porque Leon Redbone é tão genial quanto louco.
Lembro-me de chegar a Londres, depois de um domingo inteiro em viagem, e, ao folhear a Time Out, descobrir que o único espectáculo dele seria nessa mesma noite. Nem cheguei a mudar de roupa. Fui a correr plantar-me diante da bilheteira do teatro, à espera da abertura, na esperança de que ainda houvesse uns restos de bilhetes, talvez uma desistência de última hora. Tive sorte. Pela raridade da oportunidade e porque Leon Redbone é tão genial quanto louco.
Comecei por dizer que Leon Redbone escolhe a dedo os
convidados que participam nos seus discos. No caso presente, convenceu um tal
Ringo Starr a cantar uma canção havaiana. Basta ouvir para se perceber que os
dois deviam entender-se bem...
Colaboração de Queirosiano, em Londres
1 comentário:
Cipriota!
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