Por exemplo, gostaria de saber quem eram os seus proprietários, quem lá trabalhou, para os poder entrevistar. Alguém sabe?
O que sei é retirado agora dos jornais. Por exemplo, que a boîte, única em Lisboa para meninos bem, foi inaugurada no dia 27 de Fevereiro de 1965.
Toda a gente lá tocou, dos Sheiks ao Quinteto Académico, toda a gente lá fez festas.
No dia 18 de Novembro de 1967 foi a festa da "inauguração das novas instalações sonoras".
Hoje, passei por lá. O "Caruncho" foi abaixo por causa do viaduto do eixo Norte-Sul, no Lumiar. Estou a falar em Lisboa, claro.
O "Caruncho" ficava nas traseiras de umas bombas de gasolina da Sacor (hoje Repsol), na Rua Alexandre Ferreira. Ainda encontrei um empregado que se lembra bem desses tempos: "Aquilo é que era!".
12 comentários:
Provavelmente não vivi os sixties, mas lembro-me perfeitamente de grandes momentos no Caruncho!
E que tal uma história? Vou reunir os contributos e oferecê-los ao LPA para o livro sobre os Sheiks.
LT
Muitas das histórias talvez sejam incontáveis... Vi lá um grande número de grupos, mas um dos que mais gozo me deu foi o Nino Ferrer
As "incontáveis" são as mais interessantes, mas admito a reserva. Mas o Nino Ferrer (que tocou com os Sheiks) era uma boa...
LT
O pai deste filhote talvez tenha umas coisas para contar... para começar, sei que ele lá tocou com os Claves inúmeras vezes...
"Inúmeras" são as estrelas, companheiro, ou as areias da praia. O teu Pai deve ter tocado "numerosas" vezes. eheheh
LT
O Caruncho pertenceu a uma triologia que incluiu depois terminou no Ad Lib e inclui pelo meui o Pop (?) nas Estados Unidos da America. Em todos esteve a mesma equipa e a pessoa que me lembro mais e a Graca que era a DJ. No Caruncho estava la em cima no espaco criado pelo vazio do telhado com vistas de vidro para a pista de danca e do Domingos (penso que marido da Graca ) que era o "Manager".
O Ad Lib era propriedade do Joao de Castro os outros ja nao me lembro
Um dos socios e gerente do restaurante /Boite o Caruncho ate a sua demolição,foi Antonio Bandeira Martins.
E o empregado que servia ao balcão na "tasca" era o Manel mais bêbado que o vinho.... Mas lembro-me bem do Sr Martins, ultimamente fazia hemodiálise, ja deve ter morrido!! Ainda frequentei a biate e mais tarde o restaurante é mais tarde ainda a tasca!! Bons tempos!!
O meu pai foi uma das pessoas que trabalhou muitos anos no Caruncho ao lado do "Ti Bandeira" por isso se quiser saber um pouco mais sobre como era, não hesite em contactar
Que saudades e Depois também o restaurante com fados ao fim de semana,o gerente era o Sr Bandeira
João Fernandes: agradeço a sugestão, um dia, não para já, vou aproveitar, tenho de acabar um livro sobre o 25 de abril.
cumprimentos,
LPA
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