Bem curioso o grande destaque ao suplemento literário, com uma quantidade hoje impensável de referências a críticas e outros artigos nele contidos. Ah, e a prof. Helena Buescu transformada em Buesau! ;-)
Caro Bissaide: Colocando a política de lado, é exactamente a chamada de atenção na 1ª página para o Suplemento Literário do jornal, que merece destaque. Os suplemntos literários do "Diário Popular" do "Diário de LIsboa" "Diário de Notícias", publicavam-se às 5º feiras, e para além de notícias, abordagens ensaisticas a livros e autores, tinha uma coisa importantissima que se chamava crítica literária feita por gente que sabia o que estava a fazer e que lhe emprestava um sentido didactico hoje completamente perdido: João Gaspar Simões. Ruben A. Mário Sacramento, Álvaro Salema, João Palma Ferreira, Eduardo Prado Coelho, entre outros ajudaram muita gente a ter gosto pela leitura. Ainda era um tempo em que havia jornais, jornalistas, suplemetos literários. Hoje é o que se vai vendo.
4 comentários:
Bem curioso o grande destaque ao suplemento literário, com uma quantidade hoje impensável de referências a críticas e outros artigos nele contidos. Ah, e a prof. Helena Buescu transformada em Buesau! ;-)
Caro Bissaide:
Colocando a política de lado, é exactamente a chamada de atenção na 1ª página para o Suplemento Literário do jornal, que merece destaque.
Os suplemntos literários do "Diário Popular" do "Diário de LIsboa" "Diário de Notícias", publicavam-se às 5º feiras, e para além de notícias, abordagens ensaisticas a livros e autores, tinha uma coisa importantissima que se chamava crítica literária feita por gente que sabia o que estava a fazer e que lhe emprestava um sentido didactico hoje completamente perdido: João Gaspar Simões. Ruben A. Mário Sacramento, Álvaro Salema, João Palma Ferreira, Eduardo Prado Coelho, entre outros ajudaram muita gente a ter gosto pela leitura.
Ainda era um tempo em que havia jornais, jornalistas, suplemetos literários. Hoje é o que se vai vendo.
Pois, há o Jornal de Letras e pouco mais... E de todos os nomes referidos, não há já nenhum vivo... Perdeu-se algo, de facto...
1977. O ano que mudou a minha vida. O ano em que comecei a comprar discos. "Crime of the Century", dos Supertramp, o primeiro...
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