Naquela tarde espantou-se, como há muito não lhe acontecia, ao ouvir dizer que o importante são as capas, da música também gosta, mas as capas é que sim, pela-se mesmo por capas de discos.
Não se sabe se ele visita este blogue, mas em atenção ao seu particular gosto, aqui fica esta capa de um “EP” da orquestra de Bert Kaempfert.
Tempos em que se compravam “EPs” para ouvir grandes orquestras a tocar uns minutos de música, no caso deste “EP”, precisamente 9 minutos e 54 segundos. Também havia os LPs das grandes orquestras, mas o orçamento não chegava lá.
Para além da orquestra de Bert Kaempfert, ocorre-lhe Ray Conniff, Helmut Zacharias, James Last, Paul Mauriat, Max Greger e também Fausto Papetti que, como “Mr. Mouse”diz, “som, cheio e envolvente, como este já não se encontra por aí” e apetece-lhe acrescentar Nini Rosso, a tocar em trompete, “Il Silenzio”: boa noite amor, ver-te-ei nos meus sonhos, boa noite a ti que estás longe.
Tempos, outros tempos… e outras músicas.
A edição é francesa, “Moon Over Naples” é uma melodia do próprio Bert Kaempfert e o disco foi comprado em Lisboa em 20 de Julho de 1966.
Colaboração de Gin-Tonic
Não se sabe se ele visita este blogue, mas em atenção ao seu particular gosto, aqui fica esta capa de um “EP” da orquestra de Bert Kaempfert.
Tempos em que se compravam “EPs” para ouvir grandes orquestras a tocar uns minutos de música, no caso deste “EP”, precisamente 9 minutos e 54 segundos. Também havia os LPs das grandes orquestras, mas o orçamento não chegava lá.
Para além da orquestra de Bert Kaempfert, ocorre-lhe Ray Conniff, Helmut Zacharias, James Last, Paul Mauriat, Max Greger e também Fausto Papetti que, como “Mr. Mouse”diz, “som, cheio e envolvente, como este já não se encontra por aí” e apetece-lhe acrescentar Nini Rosso, a tocar em trompete, “Il Silenzio”: boa noite amor, ver-te-ei nos meus sonhos, boa noite a ti que estás longe.
Tempos, outros tempos… e outras músicas.
A edição é francesa, “Moon Over Naples” é uma melodia do próprio Bert Kaempfert e o disco foi comprado em Lisboa em 20 de Julho de 1966.
Colaboração de Gin-Tonic
2 comentários:
Pois, as capas, aquelas magníficas capas cartonadas, com ou sem "gatefold", com ou sem folhetos interiores, mas sempre prontas a entregarem-se às nossas mãos ávidas.
Como explicar essa sensação a qualquer jovem de hoje? Dizer-lhe que o conceito de um disco ultrapassa em muito um virtual ficheiro de mp3? Ao fim e ao cabo é como imaginar uma mulher só linda e não a poder tocar...
O meu filhote mais velhote ainda viveu o estertor do vinil. Ainda hoje, quando pega num CD, a primeira coisa que faz é cheirar o inlay.
LT
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