Tenho uma colecção razoável de postais de todo o mundo, mas sempre desprezei o postal subdividido em múltiplas imagens, o qual nunca constou dos meus arquivos.
Talvez pela razão de antes do espírito coleccionista ter dado sempre a primazia à arte fotográfica.
E esta não se compadece com estes sub-produtos de interesse meramente turístico. Claro que este não foge à regra e como todos os outros é um exemplo a evitar. Felizmente, e tanto quanto me lembro, eram raros os postais de LM apresentados neste formato múltiplo.
Já agora aqui fica uma legenda para as 4 imagens. No sentido do relógio, e começando pela imagem superior, temos:
1. Vista da cidade a partir da Catembe;
2. Obelisco frente à entrada para o Jardim Vasco da Gama (substituído posteriormente por uma estátua de Samora Machel - e o jardim passou a chamar-se "Tunduru", sabe-se lá por que razão);
3. Vista poente da Av. Pinheiro Chagas;
4. Clube de Pesca.
Texto de Rato
Talvez pela razão de antes do espírito coleccionista ter dado sempre a primazia à arte fotográfica.
E esta não se compadece com estes sub-produtos de interesse meramente turístico. Claro que este não foge à regra e como todos os outros é um exemplo a evitar. Felizmente, e tanto quanto me lembro, eram raros os postais de LM apresentados neste formato múltiplo.
Já agora aqui fica uma legenda para as 4 imagens. No sentido do relógio, e começando pela imagem superior, temos:
1. Vista da cidade a partir da Catembe;
2. Obelisco frente à entrada para o Jardim Vasco da Gama (substituído posteriormente por uma estátua de Samora Machel - e o jardim passou a chamar-se "Tunduru", sabe-se lá por que razão);
3. Vista poente da Av. Pinheiro Chagas;
4. Clube de Pesca.
Texto de Rato
4 comentários:
Não sou coleccionador nem elitista como o Rato, mas também tenho as minhas manias com os postais.
Por todo o sítio do Mundo por onde passei mandei um postal para mim, sim para mim.
O postal tinha que ter inscrito na frente o sítio onde eu estava - sei lá, Londres, Nova Iorque, Berlim, etc.
Punha o meu nome e morada, o sítio onde estava, a data, a hora local e a hora de lisboa.
O texto era inócuo: "'tás bom?", "mais um", "'tá a chover".
Bendita a hora em que comecei a fazer isto, nos anos 60. Agora, é mais ou menos fácil reconstituir as minhas viagens, por onde andei e em que datas.
LT
Olha que também tenho muitos a mim dirigidos, ahahah...
Mas escritos por ti?
LT
Sim, sim, escritos por mim. E alguns também a duas mãos! Intrigado? Eu explico: entre 1969 e 1971 tive a experiência do primeiro grande amor: 15 dias de conhecimento numas termas portuguesas, dois anos de correspondência inflamada à distância e finalmente a taluda do reencontro, nas férias de 71 (ainda houve um novo episódio, 23 anos depois, mas isso é outra história...). Como éramos os dois muito dados à escrita (devido também à "embalagem" ganha naqueles dois anos), um dos nossos passatempos era escrevermos postais em conjunto que depois remetíamos para os diferentes endereços, o dela no Funchal e o meu em Lourenço Marques. Enfim, amores adolescentes...
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