Da desgraça que tem acontecido aos grandes cinemas lisboetas, o Condes foi felizmente o mais bafejado pela sorte, já que alberga o primeiro Hard Rock Cafe português, de que sou grande fã, não só pela comida e ambiente, mas sobretudo pelo espírito que encerra.
Fantástico seria que o vizinho Odeon tivesse igual sorte.
Fantástico seria que o vizinho Odeon tivesse igual sorte.
4 comentários:
O Condes sempre foi dos meus cinemas favoritos.
E foi lá que vi o "Sound of Music" pela primeira vez (reprise, obviamente), "Tora!Tora!Tora!", "Alien, o 8º Passageiro", "O Regresso de Jedi"... tinha também um óptimo 1º balcão.
Nunca mais me esqueço de uma tarde em que desci a calçada da Glória em sprint desenfreado para chegar a tempo da sessão. E valeu a pena. Tratava-se de "Por Favor não me Morda o Pescoço" de Roman Polanski - com a deslumbrante Sharon Tate!
E ficar na última fila do 2º balcão? Medonho! Aquilo era a pique!!!
LT
Sou um fan de "Tora! Tora! Tora!", bem melhor do que o "Pearl Harbour" recente. Mas vi no Tivoli. As minhas memórias do Condes vão para o "Shane" (sugestão de meu pai, já em reposição, numas férias de Verão teria para aí 14 anos) e para um filme que, na altura, pela mesma idade, fui ver ao engano, talvez julgando tratar-se de um western: uma das partes - "Das Indisch Grabmal",(em português chamou-se "O Túmulo Índio", daí a confusão - do díptico de Fritz Lang, hoje em dia um dos meus filmes favoritos, mas que na altura, claro, me decepcionou.
Foi nele, entre outros, que o Spielberg se inspirou para o seu Indiana Jones. Saíu aqui há tempos uma caixa com as duas partes ("O Tigre de Eschanapur" e o "Túmulo Indiano"). Apesar de falado em alemão (uma língua cuja sonoridade não aprecio sobremaneira, muito embora tenha alguns amigos alemães) é uma obra notável, que eleva o filme de aventuras a um nível poético. É dos tais filmes que quantas mais vezes se vê mais vontade se tem de a ele voltar. E isso não é por acaso, claro: é que Lang é um dos grandes mestres do Cinema.
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