COLUMBIA - ESRF 1667 - edição francesa
Au Revoir Mon Amour (Goodbye My Love) - En Attendant (In The Meantime) - Comment Fait-Elle (Concrete And Clay) - S'En Vient Le Temps (The Little Bird)
Foi com este EP - expedido de Paris no dia 25 de Agosto de 1965 e recebido na Praia de Mira no dia 30 de Agosto de 1965 - que comecei a gostar dos Searchers.
Au Revoir Mon Amour (Goodbye My Love) - En Attendant (In The Meantime) - Comment Fait-Elle (Concrete And Clay) - S'En Vient Le Temps (The Little Bird)
Foi com este EP - expedido de Paris no dia 25 de Agosto de 1965 e recebido na Praia de Mira no dia 30 de Agosto de 1965 - que comecei a gostar dos Searchers.
11 comentários:
Dos Searchers, por causa de "Goodbye My Love", presumo...
Ou, desculpe lá, como Deus escreve dtº (gostar dos Searchers) por linhas tortas... Para mim, o mais curioso será a versão de Concrete and Clay dos Unit 4+2, um grupo e tema pouco conhecidos mas de que gosto bastante.
O que eu detestava essas covers que os franceses faziam! As do Halliday então, eram abomináveis.
Quanto à referência do JC, tenho uum álbum dos Unit 4+2 com alguns temas bastante interessantes. Infelizmente, foram um daqueles grupos de curta duração nos tops.
algumas das covers conseguiam ser melhor que os originais. para mim fez sempre mais sentido (e gostei mais) do Derniers baisers do que do Sealed with a kiss....
sempre adorei as covers francesas....
Por acaso, esse é um exemplo de um bom "cover", Muleta, embora a minha opinião seja tb influenciada por ter conhecido o original mtº depois, tal como era vulgar acontecer na altura. De um modo geral, estou mais de acordo c/ o Yardbird. Já agora, já experimentaram ouvir os originais americanos de temas que os Beatles "cobriram" e depois compararem? Arrisco que os originais, normalmente, são bem melhores...
E quanto ás covers francesas, Muleta, desculpe lá mas, para mim, eram melhores as que tinham a Sylvie Vartan na... cover.
Só conheci umas covers ao nivel do original, e essas são no sentido inverso, isto é, original francês e cover em inglês: as quue Scott Walker fez de canções do Brel. E essas, foram feitas depois de Brel as ter ouvido e dar o seu acordo.
Quanto aos Beatles e a algumas covers que fizeram, tal como os Stones, tem tudo muito que ver com o gosto individual de cada um.
Nas outras, a questão está nas líricas e na sonoridade da própria lingua enfiada em "roupa" que não era sua. Sempre achei tudo aquilo de uma falta de imaginação e gosto deprimente. E até acho que o Richard Anthony nem era dos piores, muito acima dos "terríveis" Claudes François e outros.
Sempre preferi a música bem mais original da Françoise Hardy ou do Jacques Dutronc.
Quanto á Sylvie...pois é JC :-)
P.S.- Nunca considerei melhores as covers francesas do que algumas que o Marco Paulo fez
As versões dos Beatles inferiores aos originais? Hum... depende...
As cantadas pelo John Lennon são arrebatadoras! Por exemplo, "Twist and Shout", "Money", "Rock'n'Roll Music" (bombástica!), "Slow Down", "Bad Boy".
O McCartney, mais irregular nesta matéria, tem "Long Tall Sally" como cavalo de batalha.
O George era mais fraquinho nas covers, de facto. Embora o "Roll Over Beethoven" tenha a sua particular energia.
E o Ringo tem algumas emblemáticas como "Boys" ou "Honey Don't" - o "Act Naturally" do LP "Help" é decalcado do original.
E o que dizer de "Please Mr. Postman"???? A versão definitiva, não concordam?
Tema interessante. Para começar, não gosto nada da palavra "cover". Prefiro "versão". Mas isso, sou eu! As versões são épocas e depende muito de quando e como as ouvimos.
As versões podem ser, por exemplo, as pontas de lança dos originais.
Foi o meu caso, por exemplo, de "Au Revoir, Mon Amour/Goodbye My Love" e/ou "Derniers Baisers/Sealed With A Kiss" e muitos outros. No segundo caso, até prefiro a versão ao original.
É pelo seu carácter pedagógico que não consigo abominar ab initio as versões.
Considero até que foram bastantes importantes para o conhecimento dos originais e dos seus intérpretes, sobretudo numa época em que éramos dominados pela cultura francófona.
Mutatis mutandis, foi muito importante que os Nirvana tivessem gravado "The Man Who Sold The World", que ninguém sabia que era de David Bowie (e eu até nem sou grande fã de Bowie), ou que "Behind Blue Eyes" tivesse sido gravado pelos Limp Bizkit.
Tudo tem a sua razão de ser (digo eu!).
LT
Ponta de lança, Ié-Ié? Vem aí o Makukula!!! Agora é que o meu SLB vai ser campeão.........:-)
Agora a sério, o mundo da música está cheio de exemplos de covers mais populares do que os originais. Para mim, assim de repente o melhor exemplo é o do "The Twist", do Hank Ballard, que passou de ignorado B side a êxito mundial com o CC (mas aqui o original é melhor). Para não falar das versões britânicas dos blues clássicos, como Spoonful e Crossroads, por exemplo. Por princípio, não tenho nada contra, até na música erudita. Por exemplo, já ouvi a 41 Júpiter, do Mozart, tocada mais á romantico ou mais à barroco e, se bem que ache que existe uma interpretação mais de acordo com o que julgo ser o espírito da obra e do tempo, acabo por ir comprando várias diferentes igualmente boas. Mas o que nos habituámos a ouvir, por cá, como versões são aqueles disgusting covers franceses e aí, salvo excepções e concordo os Derniers Baisers possam ser um bom exemplo, são quase sempre para esquecer.Até porque se adultera um parte significativa do tema, que é a letra.
Filhote,
Era disso que falava quando me referia ao gosto pessoal de cada um. Eu, como irredutível dos Beatles, também prefiro as suas versões, e concordo que as do Lennon são as melhores, embora as dos restantes também fosse muito boas.
Ié-Ié
Se calhar, até é isso mesmo. Quando falo em covers, devia-me antes referir a versões, estabelecendo a diferença entre a versão na mesma língua, e a que é cantada com a letra transfigurada.
Nunca gostei destas últimas, exceptuando talvez as dos Chats Sauvages.
E sim, éramos culturalmente mais francófonos, e foi aí que o Em Órbita teve uma influência decisiva.
JC
É isso mesmo. Trata-se de adulteração das letras, mais do que do resto, até porque na maior parte das vezes eram abomináveis. Aliás, sempre estabeleci para mim um paralelo entre aquela música francesa e alguma da música pimba que se fez (faz) por cá.
Se repararem, os clubes de fãs franceses dedicados ao Claude François (onde nem faltavam as Claudettes) não diferiam muito dos que por cá havia (Calvário, Garcia..), ou ainda há (?) (Marco Paulo).
Até me podem dizer que se trata de uma questão de gosto. Mas aí lembro-me da frase lapidar do "nosso" antigo programa: "Gostos educam-se, depois discutem-se". Ora não estando totalmente de acordo que tal seja exequível, e não será nunca, pelo menos de forma definitiva, tenho para mim, que pelo menos se deveria tentar apurar sensibilidades (e não leiam nisto quaisquer laivos de pretensiosismo cultural, porque não o tenho)
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