Coreia, Vietname, Laos, Cambodja, guerra colonial francesa, guerra colonial portuguesa, guerra imperial inglesa na Índia, Biafra, Nicarágua, Colômbia vs Farc, Afeganistão I ( URSS), Afeganistão II (coligação USA ), Irague vs Irão, Iraque vs Koweit, Iraque (Bush pai ) Iraque ( Bush filho), Yom Kippur, Guerra dos seis dias, Israel vs Líbano I, Israel vs Líbano II, Balcãs, Nato vs Sérvia, Argélia, Sudão, Congo I, Congo II, Líbia, República Centro-Africana, Mali, Nigéria, Angola vs Unita, Moçambique vs Renamo, Indonésia vs Timor Leste, Etiópia vs Eritreia, Libéria, Nigéria, Síria, Ucrânia vs Donbass, F.Russa vs Chechénia, F. Russa vs Geórgia, Turquia vs Curdistão, Caxemira, Birmânia vs Rohingas.
Certamente que o Caro Leitor já me diagnosticou uma qualquer patologia consistente em ….. amnésia, um pré Alzheimer, porque aos (maus) costumes apenas declarei estas, deixando no esquecimento outras tantas, todas elas ocorridas nos últimos 60 anos.
Para além destas, existem países cujo número de vítimas mortais resultantes da criminalidade violenta revelam uma mortandade equivalente a uma autêntica guerra civil. São os casos do Brasil, Venezuela, Honduras, México e os próprios USA.
Nos USA, agora presididos por um magnata da construção civil, espécime que aqui é, em regra, referenciado por “pato bravo”, e cujo nome começa pela mesma letra da palavra “terror”, presidente que esta semana instigou os professores a darem aulas armados, ao que se presume, com metralhadoras A15 com “upgrade” que as torna automáticas e idênticas às armas de guerra M16 decadência de tiro muito superior a cem balas por minuto ( há que contar com as aulas plenárias e em anfiteatro ). Certamente que o professor a colocará, carregada e destravada, na linha da frente em cima da secretária com o cano voltado para o inimigo … o estudante. Revela-se pois claríssima a razão pela qual nas escolas existem tantos chumbos. E Trump nem sequer dispensou os professores de História e Filosofia, muitos deles autênticas metralhadoras falantes enquanto os alunos jogam a batalha naval ou disparam o olhar à colega do lado.. Um clássico ! Muito pior, nem sequer instigou algo mais para cobrir a retaguarda dos professores de Matemática, os que mais chumbam e os que ainda são a ter que dar a sua retaguarda para as demonstrações matemáticas no quadro.
E tudo isto é legal, a coberto de inalienável garantia constitucional decorrente de uma segunda emenda, aparentemente sem remenda possível, justamente o contrário do slogan de Obama, “No, We can’t”, emenda inspirada nos tempos do General Custer e do Buffalo Bill, bravíssimos heróis de fuzil em punho contra os arcos de flechas dos, invariavelmente maus da fita, Apaches e Sioux, cujos nomes como “Touro Sentado” ou “Veado” denotavam bem uma grande adversidade bélica só combatível pela lei da bala. -----CONTINUA ----
------- CONTINUANDO -------------- Não é por acaso que até o mais popular dos pastores baptistas desaparecido esta semana, Billy Graham, tinha a alcunha de “metralhadora de Deus”, um sacrilégio face ao segundo mandamento da lei mosaica ( não confundir com segunda emenda constitucional )
E tal filosofia Trump de armar tudo e todos em prol da paz, pode levar os mais incautos a concluir que armar em prol da paz equivale a fornicar em prol da virgindade, isto num país em que os filmes de Hollywood que contenham um milímetro a mais da coxa ou seios femininos são classificados com um censório “X”, a pior classificação possível, atribuída por exemplo ao inócuo “Cowboy da Meia Noite” (1969) que, não obstante, ganharia três Oscares da Academia. Coerências !
Lá, até há bem pouco tempo, na cadeia de supermercados Valmart, ( o equivalente americano do Lidl) podia-se comprar munições, as quais, putativamente, seguiriam para a caixa registadora , algures entre os ovos e o bacon, talvez para fazer uma tão apetitosa omeleta, de morrer por mais.
E que dizer do país irmão, o Brasil, cujo presidente também começa por “T” de “Temer”, a denotar ao que vem, o qual recentemente teve de tomar a Temerária e inédita medida de colocar o exército a guerrilhar nas ruas e em-chefe das polícias civis e militares face à violência que atinge sempre o seu apogeu no Carnaval – é Carnaval, nada parece mal -, um país que passou do Cabralino Porto Seguro para uma inevitável e inenarrável Fortaleza, e só referindo o Ceará, e não a “cidade maravilhosa” do país que Jorge Ben dizia ser “bonito por natureza” mas onde ser atingido por uma bala perdida começa a ser mais vulgar que jogar no “Jogo do Bicho”.
Dito isto, infelizmente, sou levado a concluir como Plauto que “Homo homini lupus”, o homem é o predador do homem, e se dúvidas houvessem, temos o clube dos “oito + um” nuclear, contando com mais de vinte mil bombas atómicas, com fragrâncias para todos os gostos ; urânio, plutónio, hidrogénio, neutrões, sendo que esta última é muito selectiva, não atinge as propriedades ou bens imobiliários, mas sim os seus donos, uma formidável poupança no trato sucessivo do registo predial. Ora, como diz Murphy, “ o que pode acontecer errado, vai acontecer errado, no pior momento possível”, também condizente com o que o mito clássico de Prometeu já tinha antecipado.
Entretanto, convirá realçar uma palavra de esperança dada pelo Comité Nobel da Paz ao atribuir o último Nobel da Paz não ao paladino das armas em prol da paz Trump, mas sim à International Campaign for the Abolition of Nuclear Weapons, ICAN).
Finalizando, direi que coube a Lev Tolstoi,o autor do romance “Guerra e Paz”, por muitos considerado a obra prima maior da literatura mundial, escrever o slogan, tão simples quanto profundo, “um fogo não apaga outro fogo”, slogan que deveria figurar bem visível nos pórticos dos antros que infatigavelmente vão congeminado “à la carte” guerras por conveniência e procuração das estratégias geo políticas e económicas, completamente insensíveis ao estado já de si lastimável de um planeta que nos foi legado pleno de vida, diversidade e fulgor, mase que o humano teima em destruir, até dele apenas restar o lamento em acrónimo que qualquer soldado bem conhece: F.U.B.A.R.
JR
PS : 1 - Peço desculpa por ter também feito guerra a esta caixa de comentários invadindo e abusando do espaço aqui concedido 2- Algum humor – negro – contido no texto, não é para rir. É mais de chorar.
4 comentários:
Scanners maiores para que se possa ler, s.f.f.
basta clicar na imagem para se ler muito bem. não é nada difícil!
LPA
Coreia, Vietname, Laos, Cambodja, guerra colonial francesa, guerra colonial portuguesa, guerra imperial inglesa na Índia, Biafra, Nicarágua, Colômbia vs Farc, Afeganistão I ( URSS), Afeganistão II (coligação USA ), Irague vs Irão, Iraque vs Koweit, Iraque (Bush pai ) Iraque ( Bush filho), Yom Kippur, Guerra dos seis dias, Israel vs Líbano I, Israel vs Líbano II, Balcãs, Nato vs Sérvia, Argélia, Sudão, Congo I, Congo II, Líbia, República Centro-Africana, Mali, Nigéria, Angola vs Unita, Moçambique vs Renamo, Indonésia vs Timor Leste, Etiópia vs Eritreia, Libéria, Nigéria, Síria, Ucrânia vs Donbass, F.Russa vs Chechénia, F. Russa vs Geórgia, Turquia vs Curdistão, Caxemira, Birmânia vs Rohingas.
Certamente que o Caro Leitor já me diagnosticou uma qualquer patologia consistente em ….. amnésia, um pré Alzheimer, porque aos (maus) costumes apenas declarei estas, deixando no esquecimento outras tantas, todas elas ocorridas nos últimos 60 anos.
Para além destas, existem países cujo número de vítimas mortais resultantes da criminalidade violenta revelam uma mortandade equivalente a uma autêntica guerra civil. São os casos do Brasil, Venezuela, Honduras, México e os próprios USA.
Nos USA, agora presididos por um magnata da construção civil, espécime que aqui é, em regra, referenciado por “pato bravo”, e cujo nome começa pela mesma letra da palavra “terror”, presidente que esta semana instigou os professores a darem aulas armados, ao que se presume, com metralhadoras A15 com “upgrade” que as torna automáticas e idênticas às armas de guerra M16 decadência de tiro muito superior a cem balas por minuto ( há que contar com as aulas plenárias e em anfiteatro ). Certamente que o professor a colocará, carregada e destravada, na linha da frente em cima da secretária com o cano voltado para o inimigo … o estudante. Revela-se pois claríssima a razão pela qual nas escolas existem tantos chumbos.
E Trump nem sequer dispensou os professores de História e Filosofia, muitos deles autênticas metralhadoras falantes enquanto os alunos jogam a batalha naval ou disparam o olhar à colega do lado.. Um clássico !
Muito pior, nem sequer instigou algo mais para cobrir a retaguarda dos professores de Matemática, os que mais chumbam e os que ainda são a ter que dar a sua retaguarda para as demonstrações matemáticas no quadro.
E tudo isto é legal, a coberto de inalienável garantia constitucional decorrente de uma segunda emenda, aparentemente sem remenda possível, justamente o contrário do slogan de Obama, “No, We can’t”, emenda inspirada nos tempos do General Custer e do Buffalo Bill, bravíssimos heróis de fuzil em punho contra os arcos de flechas dos, invariavelmente maus da fita, Apaches e Sioux, cujos nomes como “Touro Sentado” ou “Veado” denotavam bem uma grande adversidade bélica só combatível pela lei da bala.
-----CONTINUA ----
------- CONTINUANDO --------------
Não é por acaso que até o mais popular dos pastores baptistas desaparecido esta semana, Billy Graham, tinha a alcunha de “metralhadora de Deus”, um sacrilégio face ao segundo mandamento da lei mosaica ( não confundir com segunda emenda constitucional )
E tal filosofia Trump de armar tudo e todos em prol da paz, pode levar os mais incautos a concluir que armar em prol da paz equivale a fornicar em prol da virgindade, isto num país em que os filmes de Hollywood que contenham um milímetro a mais da coxa ou seios femininos são classificados com um censório “X”, a pior classificação possível, atribuída por exemplo ao inócuo “Cowboy da Meia Noite” (1969) que, não obstante, ganharia três Oscares da Academia. Coerências !
Lá, até há bem pouco tempo, na cadeia de supermercados Valmart, ( o equivalente americano do Lidl) podia-se comprar munições, as quais, putativamente, seguiriam para a caixa registadora , algures entre os ovos e o bacon, talvez para fazer uma tão apetitosa omeleta, de morrer por mais.
E que dizer do país irmão, o Brasil, cujo presidente também começa por “T” de “Temer”, a denotar ao que vem, o qual recentemente teve de tomar a Temerária e inédita medida de colocar o exército a guerrilhar nas ruas e em-chefe das polícias civis e militares face à violência que atinge sempre o seu apogeu no Carnaval – é Carnaval, nada parece mal -, um país que passou do Cabralino Porto Seguro para uma inevitável e inenarrável Fortaleza, e só referindo o Ceará, e não a “cidade maravilhosa” do país que Jorge Ben dizia ser “bonito por natureza” mas onde ser atingido por uma bala perdida começa a ser mais vulgar que jogar no “Jogo do Bicho”.
Dito isto, infelizmente, sou levado a concluir como Plauto que “Homo homini lupus”, o homem é o predador do homem, e se dúvidas houvessem, temos o clube dos “oito + um” nuclear, contando com mais de vinte mil bombas atómicas, com fragrâncias para todos os gostos ; urânio, plutónio, hidrogénio, neutrões, sendo que esta última é muito selectiva, não atinge as propriedades ou bens imobiliários, mas sim os seus donos, uma formidável poupança no trato sucessivo do registo predial. Ora, como diz Murphy, “ o que pode acontecer errado, vai acontecer errado, no pior momento possível”, também condizente com o que o mito clássico de Prometeu já tinha antecipado.
Entretanto, convirá realçar uma palavra de esperança dada pelo Comité Nobel da Paz ao atribuir o último Nobel da Paz não ao paladino das armas em prol da paz Trump, mas sim à International Campaign for the Abolition of Nuclear Weapons, ICAN).
Finalizando, direi que coube a Lev Tolstoi,o autor do romance “Guerra e Paz”, por muitos considerado a obra prima maior da literatura mundial, escrever o slogan, tão simples quanto profundo, “um fogo não apaga outro fogo”, slogan que deveria figurar bem visível nos pórticos dos antros que infatigavelmente vão congeminado “à la carte” guerras por conveniência e procuração das estratégias geo políticas e económicas, completamente insensíveis ao estado já de si lastimável de um planeta que nos foi legado pleno de vida, diversidade e fulgor, mase que o humano teima em destruir, até dele apenas restar o lamento em acrónimo que qualquer soldado bem conhece: F.U.B.A.R.
JR
PS : 1 - Peço desculpa por ter também feito guerra a esta caixa de comentários invadindo e abusando do espaço aqui concedido
2- Algum humor – negro – contido no texto, não é para rir. É mais de chorar.
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