Vi-o no quiosque Loja da Esquina, em Viana do Castelo. Mas não comprei, porque não tinha grande interesse. Só comprei a seguir, quando saiu o artigo sobre Wiriamu.
O Expresso se não fosse o 25 de Abril de 1974 tinha acabado. Não prestava muito como jornal.
Mas lembro-me que antes do 25 de Abril era o jornal mais identificado com a oposição ao regime. E essa foi uma das razões da sua popularidade. Por isso mesmo não seria muito provável ter fechado portas caso Abril não acontecesse.
Não sei se era o "jornal mais identificado com a oposição ao regime", havia outros como o Diário de Lisboa, a República, o Primeiro de Janeiro, até O Século, para não falar da Vida Mundial, Jornal do Comércio, Jornal do Fundão, Notícias da Amadora, Comércio do Funchal, mas sim era "um dos mais identificados", isso era de certeza!
rato: isso de o Expresso acabar se não fosse o 25 de Abril, foi dito pelo próprio Balsemão que aludia à Censura, como factor inibidor de um melhor jornalismo.
Esta é de rir. Porque realmente havia aqueles jornais todos que o ié-ié refere e particularmente o Diário de Lisboa, praticamente um jornal com a Censura cortada pelas meias palavras com que era escrito.
O Expresso acabaria porque não prestava por aí além. Basta ler os exemplares dessa época, até ao 25 de Abril.
O Expresso era de facto um órgão da ala liberal, da social-democracia nascente e que até o próprio Marcello Caetano aprovaria certamente se tivesse tido tempo para tal.
Quem quiser perceber tal basta ler a extensa entrevista com Alçada Baptista, publicada em livro e em que revela inequivocaente tal tendência.
Marcello Caetano não era fassista, mas enfim, agora é...porque o PC e a esquerda comunista conseguiram defini-lo como tal e não há volta a dar-lhe. A Verdade que se lixe...
7 comentários:
Comprei-o na Papelaria Spanos, em Lourenço Marques
E agora a abstenção ronda os 40%-50% :)
Vi-o no quiosque Loja da Esquina, em Viana do Castelo. Mas não comprei, porque não tinha grande interesse. Só comprei a seguir, quando saiu o artigo sobre Wiriamu.
O Expresso se não fosse o 25 de Abril de 1974 tinha acabado. Não prestava muito como jornal.
É pena não ter acabado...ahahah.
Mas lembro-me que antes do 25 de Abril era o jornal mais identificado com a oposição ao regime. E essa foi uma das razões da sua popularidade. Por isso mesmo não seria muito provável ter fechado portas caso Abril não acontecesse.
Não sei se era o "jornal mais identificado com a oposição ao regime", havia outros como o Diário de Lisboa, a República, o Primeiro de Janeiro, até O Século, para não falar da Vida Mundial, Jornal do Comércio, Jornal do Fundão, Notícias da Amadora, Comércio do Funchal, mas sim era "um dos mais identificados", isso era de certeza!
rato: isso de o Expresso acabar se não fosse o 25 de Abril, foi dito pelo próprio Balsemão que aludia à Censura, como factor inibidor de um melhor jornalismo.
Esta é de rir. Porque realmente havia aqueles jornais todos que o ié-ié refere e particularmente o Diário de Lisboa, praticamente um jornal com a Censura cortada pelas meias palavras com que era escrito.
O Expresso acabaria porque não prestava por aí além. Basta ler os exemplares dessa época, até ao 25 de Abril.
O Expresso era de facto um órgão da ala liberal, da social-democracia nascente e que até o próprio Marcello Caetano aprovaria certamente se tivesse tido tempo para tal.
Quem quiser perceber tal basta ler a extensa entrevista com Alçada Baptista, publicada em livro e em que revela inequivocaente tal tendência.
Marcello Caetano não era fassista, mas enfim, agora é...porque o PC e a esquerda comunista conseguiram defini-lo como tal e não há volta a dar-lhe. A Verdade que se lixe...
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