domingo, 11 de setembro de 2016

ESGOTEI O STOCK!


APPLE/UNIVERSAL - 602557054972 - 2016

Twist And Shout - She's A Woman - Dizzy Miss Lizzy - Ticket To Ride - Can't Buy Me Love - Things We Said Today - Roll Over Beethoven - Boys - A Hard Day's Night - Help! - All My Loving - She Loves You - Long Tall Sally

bonus tracks 

You Can't Do That - I Want To Hold Your Hand - Everybody's Trying To Be My Baby - Baby's In Black

Those of us who were lucky enough to be present at a live Beatles concert - be it in Liverpool, London, New York, Washington, Los Angeles, Tokyo, Sydney or whetever - will know how amazing, how unique those performances were. It was not just the voice of the Beatles, it was the expression of the young people of the world.

George Martin

Na FNAC-Colombo (Lisboa), o CD está já esgotado!

26 comentários:

JC disse...

Que é feito da capa original?

ié-ié disse...

Ficou no LP original...

LT

Anónimo disse...

E vale a pena? nOu o som continua lamentável, como nos outros live que existem?

ié-ié disse...

Vale mesmo a pena! Bom trabalho de Giles Martin!

Baixou a guincharia e fez salientar os Beatles, principalmente a bateria de Ringo e a guitarra de George!

LT

Rato disse...

E ainda por cima foi editado em SHM-CD!
Eu não acredito em mágicos...mas parece que os há... pelo menos no campo musical.

josé disse...

Essa versão em SHM-cd também está à venda por cá?

Rato disse...

Não, José, os gajos da FNAC nem sequer sabem o que isso é...
Sei que és um audiófilo compulsivo (uso o adjectivo no sentido positivo) e por isso julgo que já terás feito essa (gratificante) experiência. O problema é realmente o preço desses mini LPs, que pode ser bastante suavizado caso mandes vir directamente do Japão. Economizas à vontade cerca de 40% e o prazo de entrega à tua porta é inferior a 15 dias. Já me chegaram o "Abbey Road" e o duplo "Just One Night", do Clapton. O som supera tudo o que possas ter ouvido até agora, e as embalagens são um mimo, uma reprodução fiel do album original em 13,5 X 13,5 cm. É claro que existe sempre o risco da encomenda fazer uma visita à alfândega. Por issso mesmo aconselho-te a encomendar apenas uma unidade de cada vez. Sempre dá menos nas vistas...
Abraço

Rato disse...

Já agora, uma informação: o album "normal" na Amazon inglesa (Marvelio-uk) fica por 13,5 €, portes incluídos.

ié-ié disse...

O que é o álbum "normal"? O oficial, em vinil, só sai a 18 de Novembro.

LT

Rato disse...

Vem no seguimento da conversa com o José. "Normal" em vez de "SHM"

josé disse...

Obrigado. Bem me parecia. Não tenho nenhum SHM-cd mas tenho alguns sacd e cd com tratamento HDCD que se forem copiados para ficheiro digital em computador ficam ainda a soar melhor, por causa do "jitter" atenuado com a operação, segundo entendi.

Mas essa ideia de mandar vir do Japão é interessante. Dos EUA estou habituado e até a marralhar com as Alfândegas porque sei que se forem compras de bens culturais até 20 euros estão isentos de impostos. E já tenho reclamado, com ganho de causa, sempre. Porém, um ou outro disco, em vinil apareceu-me partido.

Um do Neil Young -Tonight´s the night-em prensagem original com rótulo preto veio partido...e foi nas alfândegas. Cabrões!

josé disse...

Outro de Ry Cooder- Borderline- também mo partiram.

E parece-me que os discos de Ry Cooder em versão japonesa são melhores. Vou ver se há em SHM-cd...

ié-ié disse...

as coisas que vocês sabem, conhecem e gostam! gostava de ser assim...

LT

josé disse...

Pois então para o Rato:

Fiquei com a pulga atrás da orelha e fui procurar aí a uns sítios. Em primeiro lugar descobri que não há SHMCD de Ry Cooder.

E descobri que afinal o SHMCD dos Beatles, precisamente o Abbey Road será idêntico ao cd de 2009, bit por bit.

É ler o que se escreve por um comentador que comprou de propósito o Abbey Road no Japão. aqui

Rato disse...


A masterização usada para a edição do SHM do "Abbey Road" foi, efectivamente, a que saíu na caixa stereo em 9/9/2009. Aliás, isso vem mencionado no próprio SHM. Mas a verdade é que o som do SHM é um pouco diferente, para melhor. No campo da definição dos diversos instrumentos, na profundidade do som, na envolvência que só o vinil conseguia dar até agora. Não sei como traduzir para palavras (só ouvindo), mas digamos, que é um som que "não cansa", que te "conforta". Como já deves ter lido, o SHM ("Super High Material") difere dos outros CDs por causa do material de revestimento (um bicabornato qualquer) que reduz drasticamente os erros de leitura que qualquer leitor de CDs faz. Daí teres toda a razão quando dizes que o som melhora quando passado para o PC. É verdade, já "corrigi" o som de muitos CDs comerciais, tratando-o em programas próprios e voltando depois a gravá-lo. O "Abbey Road" é o meu album preferido, por isso tenho-o em diversos formatos e conheço-o de cor e salteado. Posso garantir-te, por isso, que o SHM consegue o melhor som de todos. Mas, claro, tens de ter um leitor de CDs topo de gama (eu tenho um Yamaha CD S700) para poderes detectar todas as diferenças na leitura de diferentes CDs.
Abraço, José

josé disse...

"Posso garantir-te, por isso, que o SHM consegue o melhor som de todos."

Mesmo do vinil original com matriz Apple PCS 7088 ( yex 749), YEX 749-2 ( no lado um), lp com capa laminada made in uk?

Duvido, meu caro rato. Por uma razão:

tenho experimentado em vários casos ( por exemplo Neil Young-Harvest que tenho em cd,dvd-a, vinil alemão da WEA, inglês original e americano original, first press e também e blu ray) e a conclusão é sempre a mesma: o doce som do vinil é a "real thing".

Nesse caso do Abbey Road SHM-CD nem sequer é um sacd ou um bluray que aliás seria um sonho porque seria digitalmente inultrapassável ( só se tivesse tratamento MQA) permito-me duvidar que seja melhor que o vinil original.

Diferente será e mais "puro" no sentido de melhor definido em som com a separação de instrumentos, a riqueza dos baixos mais puxados etc.

Mas o ambiente sonoro, a subtileza do espaço entre os sons e a memória analógica que conservamos estou certo que fará a diferença.

Mas gostava de ouvir...

Rato disse...

Pois é, José, eu só posso falra daquilo que conheço. Ou que ouvi, neste caso. O album original já não o tenho, ficou pelas terras do Índico. Mas nessa altura, não havia opções de formatos, era aquilo e mais nada. E como já lá vão 47 anos..., não há memória musical que resista!

Rato disse...

Só mais uma achega, José. Tenho muitos SACDs mas o SHM soa francamente melhor, muito idêntico ao som vinil

josé disse...

Hummm, essa é que é mesmo interessante. Vou experimentar, até porque se gravar digitalmente com o EAC ( Exact Audio Copy) há quem afirme que fica ainda melhor, se ouvido através de um DAC de boa qualidade.

josé disse...

Por falar em memória musical parece-me interessante partilhar esta experiência que gostava de saber se é unica ou até ilusória:

Ouvi o Physical Grafitti dos Led Zeppelin quando saiu, em 1975. O som de In the light ou the Kashmir ficou na minha memória auditiva durante décadas.

Ouvi-o nessa altura em emissões do rádio, em FM que poderia ser estéreo mas para mim era mono porque o ouvia através de um Grundig Melody boy 2000 que ainda tenho e tem um bom som, para o que é ( radio de mesa com transistores).
Parecia-me fantástico, esse disco, sempre que ouvia os acordes de Kashmir, na saudosa Página Um do estimável Luís Filipe Paixão Martins ( que escreveu um livro sobre essas experiências e que gostaria de ter visto aqui publicitado porque é muito interessante).

Nessa altura, como não tinha ainda gira-discos e na verdura dos meus dezoito anos, pedi a um amigo ( o Vítor Coutinho que é fã dos Beatles e fez a exposição recente em Viana do Castelo acerca do grupo) que me gravasse numa cassete.
Ouvi essa cassete várias vezes no carro de um outro amigo.

O som que então ouvia ficou-me como a referência e quando saiu o vinilo nas reimpressões dos anos noventa da WEA alemã ( fruto da nossa entrada na CEE) comprei e o som que ouvi não era o que estava na minha memória. Era mais fraco e anémico, principalmente nos baixos da bateria de John Bonham.

Posteriormente ouvi em cd e não me convenceu nada.

Depois tentei encontrar o som do vinil original e comprei o americano. Melhor um pouco mas ainda assim deixava algo a desejar.

Finalmente comprei a edição original inglesa e aí pareceu-me que voltava a ouvir o som de há 40 anos atrás.

Ainda assim, com algumas reticências porque esse tal som antigo continuava a fazer cócegas nessa memória e a parecer-me mais "cheio" e mais completo.
Sei que é uma ilusão mas gosto de tais ilusões.

josé disse...

Pode haver uma explicação prosaica: o som do rádio de então era mais poderoso que o do vinil ouvido em casa. Por causa das aparelhagens analógicas de então, provavelmente, mas também por causa da equalização das emissões em FM estéreo.

Será?

Rato disse...

Poderá muito bem ser essa a explicação, mas não te esqueças de acrescentar um pequeno pormenor: é que a nossa capacidade auditiva não é certamente a mesma de há 40 anos atrás---

josé disse...

Pois também será, mas a capacidade auditiva influencia apenas a amplitude com que poderemos escutar. Ouvindo menos, escutamos menos a intensidade do som mas continuamos a perceber as particularidades sonoras, se aumentarmos o volume.
Por isso, falo da qualidade intrínseca do som que me parecia então mais rico em cambiantes que só por imagens se consegue explicar.

E isso deve ser apenas um fenómeno psicológico.

Lembro-me de escutar em 1979 o disco Bop till you drop de Ry Cooder, num gira-discos menos que razoável ( daqueles Philips de plástico aprimorado que serviam para popularizar os discos)e pensar que se ouvisse aquilo numa aparelhagem melhor o som seria muito superior.

Quando ouvi numa aparelhagem melhor, a diferença continuava lá e era psicológica, porque sempre pensei que seria possível ouvir mais daquele disco do que realmente se ouve.

E isto porquê? Se calhar porque o disco foi dos primeiros a ser comercializado em resultado de gravação digital da matriz, numa máquina da 3M. Com uma resolução que não ultrapassava os 18 bits e uma taxa de amostragem que não ultrapassava os 50kHz ( hoje há de 32/384 e em dsd que atinge 352kHz) . A gravação passava para uma fita com 32 pistas.
As máquinas da época não davam mais e se calhar é por isso que o som que se ouve deixa sempre a desejar um pouco mais .

Acontece o mesmo com o disco de Donald Fagen The Nightfly, gravado na mesma altura.

Anónimo disse...

O Yamaha CD S700 é topo de gama...?

Rato disse...

Anda lá por cima, sim...

Anónimo disse...

Nas referências que vi, e pelo preço, é mais "entry level". Simpático, mas incapaz de se bater com leitores a sério. Era a impressão que tinha, mas fui confirmar.