O realizador Ron Howard é um excelente realizador para “biopics” ou para filmes tendo por base acontecimentos reais, de que são magníficos exemplos “A Beautiful Mind”, “Frost/Nixon” e “Apollo 13”.
Pelo contrário, quando se trata de adaptação de livros, mesmo com tramas bem urdidos capazes de cortar a respiração ou o sono ( conheço o caso dum colega do meu filho que faltou às aulas por não conseguir parar de ler “O Código Da Vinci”) Ron Howard parece estar em serviços mínimos numa qualquer greve ao cinema. Foi o caso do referido “Código Da Vinci” e de “Anjos e Demónios”, sendo este último a mais “cinematográfica” das obras do “best selling” Dan Brown, novela onde o mundo estava suspenso perante um acontecimento e as cadeias de televisão acotovelavam-se para o poder seguir e dar a última notícia, Ron Howard apenas se lembrou de mostrar uma caravana com uma antena parabólica, um telhado, e pouco mais, tudo se passando como se fosse essencialmente uma novela de interiores ao estilo romântico do inícios do sec XIX. Nunca dois livros foram tão inversamente proporcionais no contraste entre o ritmo da trama escrita e o correspondente ritmo cinematográfica, mesmo com um Tom Hanks a render o máximo.
A próxima sequela já agendada, “Inferno”, conta também com uma trama intensa em cenários magníficos como Florença e Veneza, centrada na propagação artificial dum vírus com propósitos esterilizadores para conter os perigos da sobre-população ( e não é que, como se tratasse de uma premonição, entretanto apareceu o vírus Zika ? ). Veremos se Ron Howard vai acertar com o ritmo à terceira oportunidade.
Tratando o “post” de um “biopic” sobre os Beatles e tendo em conta o título estou bem mais optimista, aliás se nem os bem sucedidos Beatles ou Dan Brown conseguissem ser igualmente aproveitados para cinema de sucesso por outrém, seria caso para recuperar a famosa frase do “Apollo 13” que realizou, “Houston, we have a problem”, "eight days a month"
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O realizador Ron Howard é um excelente realizador para “biopics” ou para filmes tendo por base acontecimentos reais, de que são magníficos exemplos “A Beautiful Mind”, “Frost/Nixon” e “Apollo 13”.
Pelo contrário, quando se trata de adaptação de livros, mesmo com tramas bem urdidos capazes de cortar a respiração ou o sono ( conheço o caso dum colega do meu filho que faltou às aulas por não conseguir parar de ler “O Código Da Vinci”) Ron Howard parece estar em serviços mínimos numa qualquer greve ao cinema.
Foi o caso do referido “Código Da Vinci” e de “Anjos e Demónios”, sendo este último a mais “cinematográfica” das obras do “best selling” Dan Brown, novela onde o mundo estava suspenso perante um acontecimento e as cadeias de televisão acotovelavam-se para o poder seguir e dar a última notícia, Ron Howard apenas se lembrou de mostrar uma caravana com uma antena parabólica, um telhado, e pouco mais, tudo se passando como se fosse essencialmente uma novela de interiores ao estilo romântico do inícios do sec XIX. Nunca dois livros foram tão inversamente proporcionais no contraste entre o ritmo da trama escrita e o correspondente ritmo cinematográfica, mesmo com um Tom Hanks a render o máximo.
A próxima sequela já agendada, “Inferno”, conta também com uma trama intensa em cenários magníficos como Florença e Veneza, centrada na propagação artificial dum vírus com propósitos esterilizadores para conter os perigos da sobre-população ( e não é que, como se tratasse de uma premonição, entretanto apareceu o vírus Zika ? ). Veremos se Ron Howard vai acertar com o ritmo à terceira oportunidade.
Tratando o “post” de um “biopic” sobre os Beatles e tendo em conta o título estou bem mais optimista, aliás se nem os bem sucedidos Beatles ou Dan Brown conseguissem ser igualmente aproveitados para cinema de sucesso por outrém, seria caso para recuperar a famosa frase do “Apollo 13” que realizou, “Houston, we have a problem”, "eight days a month"
JR
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