DECCA - PEP 1226
I’m Coming Home (Reed/Mason) – Kansas City (Leiber/Stoller) – The Lonely One (Mills) – My Foolish Heart (Young/Washington)
Mr. “Ié-Ié” – e não só! – chama-lhe canastrão, mas tenho alguma simpatia por meia dúzia de canções deste cantor ex-mineiro. Nada de especial, apenas canções que fizeram, marcaram um tempo de alguns de nós. Por isto ou por aquilo…
Agora, Mr. Ié-Ié, publicou a capa de um disco que tem uma dedicatória simplesmente deliciosa e isso trouxe-me à memória que tenho um disco do Tom Jones com algo de bizarro.
Comprei-o na Feira da Ladra. O meu EP voou não se sabe para onde. Há, em CD, dezenas de compilações de canções do Tom Jones mas, uma melancolia distante por “I’m Coming Home”, levou-me a comprar, por 50 cêntimos, o disco que, diga-se, está completamente inaudível, mas com a particularidade de alguém ter estampado uma estrela no nariz do Tom Jones.
Na contracapa fica a saber-se que o disco pertenceu à Beta e só ela poderá responder por que carga d’ água o nariz do Tom Jones aparece enfeitado……
Já agora por Tom Jones:
"Mars Attacks" é um filme menor na obra do Tim Burton, mas nem por isso deixa de ser, em minha opinião, uma das mais hilariantes comédias dos anos 90. Paródia aos filmes de ficção científica, está cheio de subtilezas e "segundos-sentidos" (o clima da "guerra fria", a vida amorosa dos Kennedy, o "american way of life" dessa época) e tem um impagável Jack Nicholson como Presidente dos Estados Unidos...
A história é simples: os marcianos invadem a Terra, e os americanos não dão, de início, muita importância. Mais tarde ou mais cedo, com o seu poderio, tudo se há-de resolver.
Mas a coisa começa a complicar-se e, com muita arrogância à mistura, começam a recorrer a tudo: diplomacia de amizade no início; agentes especiais infalíveis, equipamento bélico ultra-sofisticado, depois.
Nada resulta e tudo vai, aos poucos, sendo destruído até que alguém se apercebe que os marcianos são sensíveis a uma qualquer frequência e recorrem ao Tom Jones. Chamam-no para cantar e ao som de “It’s Not Unsual” as cabeças dos marcianos começam a rebentar dentro dos capacetes tipo aquário.
Tom Jones acaba como o grande herói, tal como nos “westerns” e filmes de aventuras.
Colaboração de Gin-Tonic
I’m Coming Home (Reed/Mason) – Kansas City (Leiber/Stoller) – The Lonely One (Mills) – My Foolish Heart (Young/Washington)
Mr. “Ié-Ié” – e não só! – chama-lhe canastrão, mas tenho alguma simpatia por meia dúzia de canções deste cantor ex-mineiro. Nada de especial, apenas canções que fizeram, marcaram um tempo de alguns de nós. Por isto ou por aquilo…
Agora, Mr. Ié-Ié, publicou a capa de um disco que tem uma dedicatória simplesmente deliciosa e isso trouxe-me à memória que tenho um disco do Tom Jones com algo de bizarro.
Comprei-o na Feira da Ladra. O meu EP voou não se sabe para onde. Há, em CD, dezenas de compilações de canções do Tom Jones mas, uma melancolia distante por “I’m Coming Home”, levou-me a comprar, por 50 cêntimos, o disco que, diga-se, está completamente inaudível, mas com a particularidade de alguém ter estampado uma estrela no nariz do Tom Jones.
Na contracapa fica a saber-se que o disco pertenceu à Beta e só ela poderá responder por que carga d’ água o nariz do Tom Jones aparece enfeitado……
Já agora por Tom Jones:
"Mars Attacks" é um filme menor na obra do Tim Burton, mas nem por isso deixa de ser, em minha opinião, uma das mais hilariantes comédias dos anos 90. Paródia aos filmes de ficção científica, está cheio de subtilezas e "segundos-sentidos" (o clima da "guerra fria", a vida amorosa dos Kennedy, o "american way of life" dessa época) e tem um impagável Jack Nicholson como Presidente dos Estados Unidos...
A história é simples: os marcianos invadem a Terra, e os americanos não dão, de início, muita importância. Mais tarde ou mais cedo, com o seu poderio, tudo se há-de resolver.
Mas a coisa começa a complicar-se e, com muita arrogância à mistura, começam a recorrer a tudo: diplomacia de amizade no início; agentes especiais infalíveis, equipamento bélico ultra-sofisticado, depois.
Nada resulta e tudo vai, aos poucos, sendo destruído até que alguém se apercebe que os marcianos são sensíveis a uma qualquer frequência e recorrem ao Tom Jones. Chamam-no para cantar e ao som de “It’s Not Unsual” as cabeças dos marcianos começam a rebentar dentro dos capacetes tipo aquário.
Tom Jones acaba como o grande herói, tal como nos “westerns” e filmes de aventuras.
Colaboração de Gin-Tonic
8 comentários:
Olá Hugo
Dêvo confessar que sempre fui fan do Tom Jones,digam o que disserem!!!!
Sempre achei o homem com uma voz fabulosa e potente além de grande poder interpretativo.
Vulgarmente tem-se a ideia de que "esta malta" é distante e armam-se em vedetas.
Lá isso é verdade,também porque não queiram saber a série de "chatos"que aparecem a rondar.
Conheci o Tom Jones no Aeroporto de Lisboa,quando ia embarcar depois de cá ter actuado já não me lembro aonde,e quando o abordei timidamente para um autógrafo.
Fiquei admiradissimo quando o sujeito desata a fazer-me perguntas pois o avião da B.E.A estava com um leve atraso (claro que se tivesse ido na TAP isso no acontecia - desculpem-me mas este amôr á camisola ainda cá está!!)e me convida para um café.Se calhar foi com a minha cara...não sei!!!!
Já estou a ver quem lêr isto a dizer para os seus botôes:
Pois é, estesa gajos da Tap não fazem nenhum,e só querem aumentos de ordenado!!!!até têm tempo para andar a pedir autógrafos aos artistas!!!!!
MEUS AMIGOS ,EU ESTAVA NA MINHA HORA DE REFEIÇAÕ a qual felizmente foi passada numa amena e simpática conversa com esta vedeta da canção.
Tive a nitida noção de que o homem estava doido para dois dedos de conversa,e eu fui o feliz contemplado,o que prova que até as VEDETAS podem ter os seus momentos humanos.
Se calhar,se fôsse jornalista não tinha sorte nenhuma,assim sendo um ilustre desconhecido,"mamei um café á conta",e passei uma agradável hora de refeição no restaurante dos trânsitos do Aeroporto da Portela a falar de vulgaridades com uma vedeta da canção.
ACREDITEM QUE FOI MUITO GIRO!!!!!
Hugo
Já me esquecia!!!!
Então quando é que vamos aqui com a "patrôa" comer os caracois ao Palácio de Alcântara????
É QUE ELA NÃO SE CALA!!!!!
Malta do Blog desculpem lá,mas isto são coisas nossa!!!!!
Ou seja, estiveram duas vedetas da canção, no fundo dois colegas, em amena cavaqueira no aeroporto. E no final o Tom Jones também pediu um autógrafo, ou não ? Os caracóis realmente parece que estão complicados de apanhar, deve ser por correrem muito.
O Tom Jones entra de facto no filme, fazendo o seu próprio papel: canastrão de Las Vegas. Mas, se a memória não me engana, a música que destrói os marcianos é "When I'm Calling You" de um canastrão da anterior geração, Rudy Vallee. O que aliás contribui para tornar a coisa ainda mais kitsch.
Nem sequer: depois de verificar, era "Indian Love Call" de Slim Whitman que dava literalmente cabo da cabeça aos marcianos.
Conhecida que é a capacidade de Tom Jones para atrair roupa interior feminina, fica por provar (por enquanto) a sua capacidade para destruir alienígenas mal intencionados.
Uma coisa é certa, nos EP`s de edição Portuguesa, há sempre 2 musicas do Tom Jones que são sempre muito boas. O Ep referido é prova disso. O Tom Jones tinha uma voz do caraças e quando cantava Soul n~~ao ficava nada atrás de muitas vozes negras. O pior era mesmo quando se armava em canastrão a cantar musicas para sopeiras.
Terá sido por causa dos fininhos e dos tremoços que Mr. Hugo Santos trocou as voltas aos destruidores de marcianos do filme de Tim Burton. Lamenta ter induzido os leitores em erro, o facto de ter visto o filme há uns dez anos não desculpa nada, mas fica agradado por constatar que o "Ié-Ié" é um navio de gente atenta e agradece ao viajante "um" as correcções que lhe fez.
De novo foi aconselhado a ter mais cuidado em futuros textos. Que consulte tudo o que for necessário, e só depois bote palavra!
Caros Daniel e Jack:
Mr. Hugo Santos sente-se desolado, caracóis só para Setembro e diz que conhece um tasco em Lisboa de "caracóis todo o ano". Esta de Mr. "Ié-Ié" desatar a apresentar-lhe canções de Natal em pleno Verão deu-lhe cabo de todas as rotinas. Já não sabe a quantas anda. Mas pede-me que vos leia uma carta de uma leitora, Simona Angioni de seu nome, e publicada num jornal italiano:
"Eu sou quem decide quando é Natal. Vocês pôem-no sempre no mesmo dia, como uma marcação no cabeleireiro. Não funciona assim. Transfiro o Natal para onde quero. Para um banco de onde se vê o rio,para uma esaquina da noite, entre lençóis vermelho fogo, para uma sala burguesa cheia de familiares à hora do chá. Ou no Verão, num alpendre, às duas da tarde de uma terça-feiora qualquer. Quando souber a data, digo-vos. Agora não é altura para um feriado. Há demasiada leveza. De qualquer maneira, quando o momento chegar vocês compreenderão sozinhos. Haverá uma barriga. E um choque surperendente para sair para o ar livre."
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