segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

A IMPRENSA CLANDESTINA


"A Imprensa Clandestina e do Exílio no Período 1926-1974", José Manuel Lopes Cordeiro, edição do Conselho Cultural da Universidade do Minho, 2014

Capa: gravura representando uma tipografia clandestina do "Avante!", da autoria do escultor José Dias Coelho (1923-1961), cedida pelo Partido Comunista Português.

Trata-de uma edição muito limitada (500 exemplares) de um aturado trabalho de investigação que constitui uma importante contribuição para o conhecimento das actividades de resistência à ditadura e de aprofundamento deste período da História portuguesa (Eduarda Keating, presidente do Conselho Cultural).

A edição coincide com a celebração dos 40 anos do 25 de Abril.

O volume, com 124 páginas. dá conta de mais de 500 publicações pormenorizadas que se editaram clandestinamente no período considerado, divididas tematicamente, como "imprensa reviralhista", "imprensa libertária", "imprensa comunista", "imprensa do PCP", "do sector militar", "publicada nas prisões pelos presos anti-fascistas", "de unidade anti-fascista", "imprensa socialista", "imprensa marxista-leninista", "imprensa trotskista", "anti-colonial e anti-imperialista", "dos comités de desertores"...

Contém ainda textos contextualizadores e ilustrados com as primeiras páginas das respectivas publicações sobre "a contestação à ditadura militar, 1926-1933", "repressão e resistência, 1933-1941", "a crise da guerra e o fim das ilusões, 1941-1958", "o 'terramoto delgado' e a contestação da guerra colonial, 1958-1968" e "o marcelismo e a deterioração do regime, 1968-1974".

Este livro funciona igualmente como catálogo da exposição que esteve (está) patente na Universidade do Minho.

Cortesia de Henrique Barreto Nunes

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