terça-feira, 29 de julho de 2014

QUATRE GARÇONS DANS LE VENT



Belíssima edição francesa de 2000.

2 comentários:

Anónimo disse...

Foi algo duro ver “Hard Days Night : 50 anos” na RTP 2 pelo que, se não fossem os grupos de músicos e cantores que ali actuaram, os textos lidos enquanto as imagens passavam ( os quais suspeito serem da autoria de LPA ) ou as intervenções correctivas de LPA e Teresa Lage, e “I should be sleeping like a log”.

O apresentador cometeu várias gaffes, como aquela de ter acreditado que David Ferreira tinha sido músico concorrente dos concursos yé-yé e até passado algumas eliminatórias, além do “feel” de “If I fell”, e confundir a Rádio Renascença com o o RCP do programa CDC, parecendo estar ali pela simples razão dum programa necessitar de apresentador, revelando estar anos–luz atrás da preparação demonstrada por Júlio Isidro a quando da “Biografia do Ié-Ié”.

O cinéfilo de serviço confessou que vira o filme dias atrás para poder falar dele o que revela não só profissionalismo mas também uma humildade invulgar.

Já quanto a David Ferreira, parecia estar ali para fazer o papel de advogado do diabo no contraponto aos ali homenageados, Beatles e filme, soltando a prevalência de Frank Sinatra em relação ao histerismo das fans, ou de “Blackboard Jungle” em relação ao filme homenageado, como se estas realidades pertencesse exactamente ao mesmo género, espécie ou quantidade, de forma que cheguei a pensar que os Beatles pudessem ter sido prejudiciais para a editora Valentim de Carvalho.

Uma coisa é certa. Foi a “Hard Days Night” com algumas cabeleiras de Apocalypse musical contrastando com um conhecido e conhecedor Guedelhudo.

JR

ié-ié disse...

Obrigado pelos comentários.

Sou duplamente suspeito: gosto dos Beatles e sou amigo dos intervenientes no programa, de todos.

Isso obviamente deixa-me sem margem alguma para criticar e/ou discernir.

Mas sempre direi que se poderia ter ido um pouco mais além, que o programa acabou quando começava a "aquecer".

Tenho também uma declaração de intenções/interesses a fazer: a música, para mim, começou em 1962 com os Beatles.

Não que renegue o passado anterior, mas não é a mesma coisa. Música é emoção e emoção só a tive mesmo com os Beatles, Stones, Searchers, Dave Clark Five, Freddie and the Dreamers, Animals, Kinks, Dave Dee, Dozy, Beaky, Mick and Tich, Oasis, U2...

Elvis, OK, mas diz-me muito pouco...

Por isso gostaria de ter respondido melhor, por exemplo, ao David quando ele trouxe à colação Frank Sinatra (que não me diz rigorosamente nada, bem pelo contrário).

Para dizer a verdade - e sempre batalhei por isso desde o princípio - o que deveria estar em causa no programa eram os 50 anos do filme e não tanto os do álbum.

Consegui chegar a um consenso, mas como começámos a falar do álbum, já não chegou tempo suficiente para o filme.

E houve dispersão a mais. Foi pena. Eu até evitei falar muito.

Do meu ponto de vista, o álbum até nem é dos mais importantes dos Beatles, apesar de ser o 1º totalmente Lennon/McCartney e nem sequer constitui a banda sonora do filme.

O filme, sim. Além de genial é um marco fundamental na filmografia mundial.

Mas, enfim, não se pode ter tudo.

Como alguém disse, já não foi nada mau ter uns 50 minutos de televisão com os Beatles.

PS - havia muito mais a dizer...

Abraço e obrigado!

LPA