sexta-feira, 26 de março de 2010

3º EP DE DANIEL BACELAR (1963)


Chico (acompanhamento), Jorge Carp (baixo), Daniel Bacelar, João Silveira (bateria) e Claude Carp (solo)

ALVORADA - AEP 60 607 - 1963

O Tema Dos Gentlemen (Carp) - Sem Ti (Daniel Bacelar) - My Babe (Dixon) - Olhando Para O Céu (Daniel Bacelar)

Daniel Bacelar é acompanhado pelos Gentlemen, já identificados.

Renovo o desafio que já fiz a Daniel Bacelar para comentar cada um dos EPs, contar as suas histórias, revelar os segredos das suas composições, a formação dos grupos que o acompanhavam.

38 comentários:

DANIEL BACELAR disse...

Meus queridos Amigos e Amigas
Está provado que isto não há nada como o Dono e Senhor deste Blog ser nosso amigo.
ISTO É A CONSAGRAÇÃO!!!
A partir de agora,o céu deixou de ser o limite e passou a sêr o Royal Albert Hall ou.....o Maxime!!
Meus amigos,nesta terra está provado que não se chega a lado nenhum sem....padrinhos!!!!
OLÁ!OLÉ!

PADRINHO!!!
Aquele abraço!!!!

Rato disse...

Mas nós queremos é as histórias!

ié-ié disse...

Exactamente! Por exemplo, não sabemos quem são os senhores da capa!

LT

Jack Kerouac disse...

Já agora, "Olhando para o Céu" é o meu tema preferido do vasto repertório do "Tio do Rock Português", visto que pai é o Rui Veloso e mãe é o José Cid.

ié-ié disse...

Olha-me outro a chamar "pai" ao Rui Veloso! Só me faltava esta!

http://guedelhudos.blogspot.com/2008/04/h-bruxas-e-rui-veloso-no-pai-de-coisa.html

LT

Um disse...

O guitarrista da esquerda, em primeiro plano, parece ser um que passou pelos Deltons.

Aida disse...

Com pais, mães, tios, primos do rock português, não me interssa muito, o que o Daniel tem é que ir ao "Maxime". O resto são cantigas. E isso vai acontecer. E não vai ser em dez anos mais como dizem os homens de ciência da "Marcianita". É pr'amanhã!

Jack Kerouac disse...

Para mim o Rui Veloso não é claramente o Pai do Rock Português, mas como já lhe deram o título...aproveitei para um trocadilho.

Abel Rosa disse...

Eu vi o futuro do roque ande role poutugês, fixem este nome: DANIEL BACELAR- Tthe Comeback Kid, ALIVE AO MAXIME, Special Cameo by Orgasmo Carlos in the famous DUET Marilu.

Karocha disse...

LOOOLLLLL Daniel

Histórias, Histórias....

Anónimo disse...

Tratando-se de uma disputa de paternidade, haverá que aplicar ao caso a velha sabedoria de Salomão que, perante duas mães pretendentes, mandou cortar o bebé ao meio ( que horror !), porém, ordem suspensa quando uma delas decaiu em legar o bebé à outra para evitar que este fosse cortado, gesto que deu a Salomão o sinal da verdadeira mãe.

Ora, consta que Rui Veloso já mandou “chamar pai a outro”, logo, nem sequer está a concurso.

Aliás, o próprio revelou que “Chico Fininho”, o seu primeiro espermatozóide a chegar à meta, é uma adaptação de Johnny B. Good (Chuck Berry).

Tenho pois cá para mim, que o pai é aquele cujos bacelos viriam a dar uma colheita que se prolongou em vários EPs.

E os bacelos nem precisaram de enxertos.

Daí que só pode ser Daniel Bacelar pai e avô de uma colheita “vintage”.

Dispensado do teste ADN.

JR

DANIEL BACELAR disse...

Ora vamos lá vêr!!!
Vir para aqui impingir as minhas historias é completamente despropositado,pois acho que os Blogs são para msgs curtas e troca de impressões e o convivio deve ser nos nossos almocinhos e jantares sempre tão agradáveis,no entanto terei todo o prazêr em responder ás vossa perguntas.
Antes de mais,foi com prazer que vejo aqui reaparecer a Karocha que tem andado desaparecida ultimamaente.WELCOME!!!
Na capa do disco o guitarrista da esquerda é o Chico que veio depois a ser substituido pelo Jaime Queimado e realmente julgo que mais tarde tocou nos Daltons do Luis Antero mais conhecido pelo "Anterosoide"( Luis desculpa,mas tu sabes como a malta era terrivel naquela altura).
Quanto aos pais e avôs do Rock Português,acho isso perfeitamente ridiculo agora a verdade seja dita,teria eu os meus 16-17 anos estava mais virado para a banda desenhada (Flash Gordon,Mortimer e Capt.Edgar ou Dan Dare)e já ouvia com imenso interesse nos programas juvenis aos sábado á tarde na RTP o Zé Cid e os Babys,portanto será pelo menos o mais antigo e devido á sua extraordinária qualidade mantêve uma brilhante carreira até hoje e está para durar.
Quanto ao glamour da vida artistica naquela altura,(anos 60-70)hoje em dia não faço a minima ideia,mas o curioso é que quase toda a rapaziada daquela altura seguiu rumos profissionais diferentes,e á laia de exemplo,estando outro dia a conversar com um velho amigo que foi guitarra baixo da banda Rock mais conhecida e mais popular dos anos 70-80 até com discos editados no estrangeiro,disse-me:
Olha pá!! Se eu não tenho prometido ao "velhote" (Pai)acabar o meu curso de engenharia,hoje andava aos papeis!!!!
Ele lá sabe,pois está muito mais em contacto com o meio artistico do que eu..

Anónimo disse...

O Daniel é que tem andado afastado :(

(ver por exemplo comentários ao disco do Demis Roussos e ao Rock Rendez Vous)

Karocha disse...

;-)))))

Agora por almoços, o Luís disse que o almoço era depois da mudança da hora.
A hora muda no Domingo.

Um disse...

O Daniel acaba de nos fazer uma extraordinária revelação.
O José Cid, que já era a mãe do rock português, afinal também é o pai!
Tudo indica que estamos perante um caso de hermafroditismo.

Karocha disse...

ahahahahahah!!!

DANIEL BACELAR disse...

Se o Zé é um caso de hermafroditismo (claro que não é!!)o que eé certo é que o Homem respira música por todos os poros e é uma máquina de fazer sucessos além de ser um PORREIRAÇO.
Claro que isto faz muita confusão ás pessoas.mas sempre ouvi dizer que "os cães ladram mas a caravana passa"

Anónimo disse...

E por aqui e “live” se vai fazendo a história do rock português.

Momento único e para memória futura.

Resumindo, excluído o Chico Fininho, mais um “Ar de Rock” do que já existia desde, pelo menos, vinte anos atrás, resta recuar a 1960, data da estreia discográfica de Daniel Bacelar, e por outro lado, às aparições televisivas dos Babies com José Cid. (bem me parecia que a coisa tinha a ver com bébés, mas, o que é ridículo, é haver bebés sem mães nem pais, ainda que clonados).

Todavia, como “Babies” não podem gerar, fica então “ex-aequo” Daniel Bacelar e José Cid (por ordem alfabética tal como numa enciclopédia) os genuínos pais do “rock”.lusitano, o que bate certo com a afirmação de Cid em 2004 na Queima das Fitas do Porto, segundo o qual "Se o Rui Veloso é o pai do rock português, eu sou a mãe."

Tal afirmação só peca pelo consanguinidade do lado paterno.

JR

filhote disse...

Nunca esquecendo o Zeca do Rock!

Anónimo disse...

Recorrendo à engenharia genética
( Daniel bem dava conta dos benefícios da engenharia relativamente à vida artistica ) e à boa memória de Filhote, temos assim, por ordem alfabética, Daniel Bacelar, José Cid, Zeca do Rock.

Como não existem mais letras para além do Z de Zeca, temos assim um verdadeiro "menage à trois", três para cada um dos três vinténs do rock.

Vai doer ...

MIAUNANDINHA disse...

Deixem o Daniel ser o avô do Rock , (eu quero tanto ter netos )

bissaide disse...

E além do Daniel, do José Cid e do Zeca do Rock, ainda há o José Manuel (a comemorar 50 anos de carreira este ano) e o Fernando Concha ;-)

Anónimo disse...

Ponto da situação:

Complica-se com Conchas ( os seres com conchas,estes sim , reproduzem-se,em regra, pelo já abordado hermafroditismo, e, como é sabido, a vida teve origem nos oceanos, mas como estávamos a abordar a parte vivípara terrestre, ainda não tinham sido integrados).

É também justo promover todos eles a avôs do Rock, uma vez que os rockeiros actuais já têm idade para ser netos, ou até bisnetos daqueles.

Temos assim, para a história e por ordem alfabética, Conchas, Daniel Bacelar, José Cid e Zeca do Rock, como os genuínos avôs do rock português.

Como são cinco seria o Quinteto 11.111.

JR

ié-ié disse...

Proponho a criação de um "Senado do Rock" cujos "senadores" seriam Daniel Bacelar, José Cid, Zeca do Rock e Conchas que, entre si, cooptariam também Joaquim Costa, a título póstumo.

LT

Anónimo disse...

voto Joaquim Costa como o pai do Rock em Portugal. a primeira gravação é dele

ié-ié disse...

Isso está para provar, caro anónimo. Como muitos na altura, também Joaquim Costa foi a um qualquer estúdiozeco gravar um acetato. Até os Beatles fizeram isso!

Mas, ao contrário dos Beatles e de muitos outros, Joaquim Costa nunca chegou a editar.

Por isso é que proponho apenas uma "cooptação honorífica" pelo seu empenho no rock.

LT

DANIEL BACELAR disse...

Bem,a conversa está a ficar animada e ainda bem.
Lógico que nunca me iria esquecer dos antigos colegas e amigos dos velhos tempos.
O Zeca vive no Brasil e quase todos os dias falamos atravès da Internet.Não devemos esquecer o Fernando Conde,o Victor Gomes (que ainda outro dia encontrei e que segundo me disse continua a cantar "para as flores do meu jardim"- palavras dele e as mulheres continuam a cair-lhe aos pés.
Agora vamos aos que já cá não estão:
O Joaquim Costa morava em Campo de Ourique e tinhamos combinado vir a minha casa pois moro perto dele na Av Infante Santo e tinha muita curiosidade em conhcê-lo pessoalmente.
Infelizmente dois ou três dias antes do nosso encontro deu-lhe uma coisa e morreu na rua.
Quanto á historia de ter gravado o primeiro disco de rock em Portugal,até nos fartámos de rir ao telefone,pois tal como ele eu já havia feito o mesmo ,e o meu foi gravado nos Correios dos Restauradores onde se podiam gravar msgs nuns pequenos discos negros de aluminio para mandar para a familia.
O Joaquim tinha feito o mesmo não sei se no mesmo sitio,por isso dizia por piada que tinha sido ele a gravar o primeiro disco de Rock.
Qualquer um o poderia ter feito!!!...
O Fernando Gaspar (Concha)meteu-me grande impressão,pois sofria de diabetes em último grau e faleceu já há uma série de anos em condições dramáticas e muito sofrimento.
Portanto na realidade o primeiro disco comercial de rock português foi o dos Caloiros da Canção que eu gravei a meias com os "Conchas" por termos ganho o tal concurso patrocinado pela Valentim de Carvalho.
Mas...isso não nos faz Pais nem Avós de nada.Foi tudo uma questão de ocasião.
Muito bem faz o Rui Veloso que se "borrifa" nessas coisas e além disso tem valôr suficiente tanto como cantor como músico para não necessitar dessas "fofocas".
Meus caros amigos,estas coisas devem sêr recordadas com o valôr que merecem,pois não estamos nem em Inglaterra nem América onde se pode fazer uma carreira.
Fico agradecidissimo quando alguém se lembra de mim,(ou tem uma vaga noção)felizmente ainda tenho alguns amigos sinceros com quem relembramos os tempos passados e de vêz em quando fazemos umas paródias,inclusivé algumas musicais,mas nunca mais do que isso.
Por enquanto ainda tenho a noção do ridiculo.!!!

Anónimo disse...

Conchas, Daniel Bacelar, José Cid, Zeca do Rock, mais o honorífico Joaquim Costa.
Fica então o Quinteto 11.111 + 1 póstumo “honoris causa”

Todavia, haverá a ressalvar algumas diferenças :

1-O recorde “first one” do primeiro disco ié-ié editado comercialmente, vai para, “ex-aequo”, Conchas e Daniel Bacelar (três anos antes dos Beatles, o que é OBRA!)

2-O recorde “around the clock”da mais longa carreira vai para José Cid, se tivermos em conta os Babies ( e 10000 anos entre Vénus e Marte );

3-O recorde “billboard”para a carreira com maior sucesso,nacional, internacional, ( e interplanetário ) vai para José Cid ;

4- O recorde “ hollywood” para o mais cinematográfico vai para Zeca do Rock

5-O recorde “tv box” do mais televisivo vai para José Cid.

6-O recorde “bastard” de paternidade ilegítima do rock vai para quam a atribuiu a Rui Veloso (sem culpa alguma do próprio, note-se)

7-O record “cyberlink” para o melhor e maior Blog português de música lusa rock/ ié-ié vai para … ( não posso dizer por questões de imparcialidade)

8-O record para a melhor encicliopédia do ié-ié/rock luso vai para ….( também não posso dizer porque ainda está uma última no prelo)

São estes os verdadeiros, os legítimos os do Rock e/ou IÉ-IÉ lusitano, para a História.

Falando de paternidade, tal como nos casamentos, se alguém tem algo a contestar que o diga agora ou se cale para sempre!

JR

DANIEL BACELAR disse...

Oh Anónimo estás mesmo inspirado!!!
Por acaso sobre o Zeca e as suas actividades cinematográficas há uma historia engraçada que é a seguinte:
O Zeca entrou no filme "Pão Amôr e Totobola",mas depois de ter filmado uma série de cenas,foi quase tudo cortado na montagem final e ele só aparece durante poucos minutos,de qualquer maneira,e como é lógico gostaria de ficar com uma recordação e pediu-me se lhe conseguia arranjar uma cópia do filme em, qualquer formato.
Puz-me em campo e o carlos Santos,um amigo nosso,veio a descobrir uma cópia em VHS e em muito bÔas condições,
Passei para DVD e enviei para o Zeca que ficou todo feliz.
Claro que o filme é péssimo,mas são sempre recordações que ficam

Anónimo disse...

Caro Daniel

Conheço o caso que relata da pena do próprio Zeca do Rock aka José Dores, no seu blog brasileiro, onde até disponibiliza as quatro canções do seu EP brasileiro, tido como primeiro disco de rock do Brasil, ainda antes da Nova Guarda e o primeiro em língua portuguesa onde aparece o vocábulo ié-ié.

Zeca do Rock merece o recorde "first one" do Brasil.

Além de Pedro Álvarces Cabral, Gafo Coutinho e Sacadura cabral, tamb+em ali foi um português o pioneiro do rock.

JR

ié-ié disse...

No entanto, Daniel, ainda não identificaste quem está na capa deste disco!

Não me esqueço!

LT

Aida disse...

Bom, agora que as maternidades, as paretnidades, as avonidades do rock português, estão mais ou menos, identificadas (e ainda se esqueceram do "Nelo do Twist") quando é que arranca o concerto do Daniel Bacelar?
Esse é que é o ponto em que agora vale a pena malhhar.
E que tal uma 1ª parte do concerto com todos os pais, as mães e avós do rock português?

ié-ié disse...

Além do Nelo do Twist há ainda o Armindo do Rock... bom... mas esses... não sei... se calhar é mesmo de tomar em consideração...

Pelo menos fizeram mais do que eu pelo rock...

LT

DANIEL BACELAR disse...

Ora muito bom dia!!!!!
Vamos lá a isto!!!!
1º O E.P. do Zeca,foi gravado para a Alvorada e cá na terrinha,não no Brasil!!!!
2ºQuanto ao grande Concerto no Maxime,o que vocês querem é gozar á minha custa!!!!
Já imaginaram a responsabilidade de uma coisa dessas????
Além disso não devemos misturar a simpatia dos amigos com uma série de gente que lá iria (se fôsse???)perguntando:
Quem é aquele gajo?
Já tinha idade para têr juizo!!!
Alinho numas paródias,ainda a semana passada a convite do Vicky estive no Espaço Lisboa acompanhado pela fabulosa banda "BLUEJEANS" e felizmente correu muito bem,claro que alem do Zé Pino (meu irmão nestas coisas)os outros três músicos eram autênticos experts o que ajuda muito.
3º Na capa do disco que gravei para a Alvorada,da esquerda para a direita temos:
CHICO - GUITARRA ACOMPANHAMENTO
jORGE CARP-GUITARRA BAIXO
ESTE VOSSO CRIADO
JOÃO SILVEIRA - BATERIA
CLAUDE CARP - GUITARRA SOLO
4ºO Armindo Rock desapareceu tão rápidamente quanto apareceu
O Nelo do Twist também ,mas esse era mais PADARIAS

Anónimo disse...

Caro Daniel
Obrigado por ter corrigido a gaffe do "disco brasileiro" do Zeca do Rock.
Algo que li e interpretei mal fez-me pensar que tinha havido uma edição brasileira do tal disco Alvorada, que é, evidentemente, portugês.

JR

Anónimo disse...

dizia "português"
JR

ié-ié disse...

Chico, quê, Daniel?

LT

DANIEL BACELAR disse...

Luis
As minhas desculpas,mas confesso que não me lembro do apelido do Chico.
Para nós era o CHICO!! c´est tout!!