PARLOPHONE LMEP 1143
Ida ao Médico – A Selva e os Seus Leopoldos
Na contra capa pode ler-se um texto do jornalista Neves de Sousa:
“Raul Solnado com a sua ida à guerra bateu todos os recordes de venda de discos em Portugal. Frases suas são estribilhos do Povo. Talvez porque esse rapaz simples que em meia dúzia de meses destronou todos os mitos, se identifique perfeitamente – no seu estilo de humor sem senso – com o próprio povo que o aplaude.
"Logo que a grande oportunidade chegou, ele deu um salto para as “estrelas”. Que caminho percorreu? Qual é o seu fenómeno? Há quem não saiba. Ele. O actor aparece a um canto da cena, rosto fechado, hermético. Tem medo de entrar, parece. Depois fala: voz melancólica, triste, de quem conversa com amigos, como quem faz confidências. Então a plateia sorri. Delira. Há um sussurro, de entusiasmo quando ele surge. O coração do público balança ao compasso do que não se adivinha, mas vive na alma de cada ser. Com todos os seus dramas. E ingenuidades.
"Ouçamo-lo outra vez: estamos perante um fora de série, que faz pensar os adultos e vai direitinho às crianças. Ele ama e sofre. Chora e ri. Tudo cem por cento actual, chegado agora mesmo. Mas que se renova de faixa para faixa, de dia para dia, em cada hora que o seu nome mais longe se projecta. E amplia.”
Colaboração de Gin-Tonic
Ida ao Médico – A Selva e os Seus Leopoldos
Na contra capa pode ler-se um texto do jornalista Neves de Sousa:
“Raul Solnado com a sua ida à guerra bateu todos os recordes de venda de discos em Portugal. Frases suas são estribilhos do Povo. Talvez porque esse rapaz simples que em meia dúzia de meses destronou todos os mitos, se identifique perfeitamente – no seu estilo de humor sem senso – com o próprio povo que o aplaude.
"Logo que a grande oportunidade chegou, ele deu um salto para as “estrelas”. Que caminho percorreu? Qual é o seu fenómeno? Há quem não saiba. Ele. O actor aparece a um canto da cena, rosto fechado, hermético. Tem medo de entrar, parece. Depois fala: voz melancólica, triste, de quem conversa com amigos, como quem faz confidências. Então a plateia sorri. Delira. Há um sussurro, de entusiasmo quando ele surge. O coração do público balança ao compasso do que não se adivinha, mas vive na alma de cada ser. Com todos os seus dramas. E ingenuidades.
"Ouçamo-lo outra vez: estamos perante um fora de série, que faz pensar os adultos e vai direitinho às crianças. Ele ama e sofre. Chora e ri. Tudo cem por cento actual, chegado agora mesmo. Mas que se renova de faixa para faixa, de dia para dia, em cada hora que o seu nome mais longe se projecta. E amplia.”
Colaboração de Gin-Tonic
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