terça-feira, 1 de janeiro de 2008

PORQUÊ QUINTETO ACADÉMICO?



Como se sabe, Do Tempo Do Vinil está a preparar para o 1º trimestre de 2008 uma Integral das gravações do Quinteto Académico.

Por esta e aqueloutra razão, o
Ié-Ié está atento.

Vai daí, perguntou a
Daniel Gouveia, um dos fundadores da banda, o trivial: "porquê Quinteto Académico?":


Daniel Gouveia já respondeu:

"O nome de «Quinteto Académico» foi proposto por mim, mas não se fixou senão depois de alguns debates.

"Queríamos um nome original. Até aí só havia «Os Estes» ou «Os Aqueles» (Os Ekos, Os Chinchilas, Os Seis Latinos, Os Rebeldes do Ritmo; o Mário até tinha proposto, a gozar, Os Flibusteiros da Mouraria), ou então, «Mário Simões e o seu Conjunto», «Jorge Machado e o seu Conjunto», «Helder Martins e o seu Conjunto».

"Thilo Krassman trouxe alguma frescura com «Thilo's Combo», mas era em inglês e nós não queríamos nada como Sheiks, Jets ou outra qualquer anglo-saxonice.

"Queríamos também acentuar a faceta de sermos estudantes, o que era uma raridade, e fomos os primeiros estudantes a afirmarem-se no universo musical português, daí o qualificativo de académico.

"Só anos mais tarde, com o advento dos grupos «tipo Shadows» (3 violas eléctricas, sendo uma baixo, e uma bateria) vários jovens seguiram o nosso exemplo, mantendo-se estudantes e músicos.

"Até nos copiaram a formação e parte do nome, surgindo na Madeira o Conjunto Académico de João Paulo, com piano, sem sopros, mas com um vocalista de excepção: Sérgio Borges.

"Isso deu uma confusão que ainda hoje persiste. Quando falamos de Quinteto Académico, muitas pessoas dizem logo: «Ah, aqueles da Madeira, do João Paulo»".

Digam lá que não é fantástico sabermos estas coisas pelos próprios protagonistas?

Sem comentários: