PARLOPHONE - 8E 006 04 692 M - edição portuguesa (1971)
My Sweet Lord - Isn't It A Pity
Adquirido em Lisboa no dia 06 de Fevereiro de 1971.
George Harrison, ex-guitarra ritmo (sic) do famoso agrupamento "The Beatles" gravou o seu primeiro disco como solista.
"My Sweet Lord" é uma maravilhosa peça de música que tem incorporado um canto de Han Krishna (sic) com uma letra simples e religiosa.
Nos Estados Unidos, "My Sweet Lord" ocupa o 1º lugar na classificação do Cash Box.
Texto apócrifo na contracapa do disco
O disco esteve inicialmente previsto para Novembro de 1970, mas George Harrison cancelou-o, alegando não pretender retirar impacto à edição de "All Things Must Pass".
Em Março de 1971, o publisher norte-americano de "He's So Fine", das Chiffons, acusou George Harrison e a Apple de plágio, o que deu origem a uma longa batalha judicial entre a Bright Tunes e o ex-Beatle.
Em 1976, George Harrison perdeu a causa, tendo sido condenado ("plágio subconsciente") a uma indemnização de 587 mil dólares à Bright Tunes, ironicamente propriedade de Allen Klein, que, na qualidade de manager dos Beatles, tinha inicialmente apoiado as posições de George Harrison e depois tornado-se seu carrasco.
Em 1990, o Supremo Tribunal rectificou a pena, dando uma pequena vitória a George Harrison: por 270.020 dólares, o ex-Beatle ficou proprietário dos direitos de "He's So Fine" para a Europa e a América do Norte.
George Harrison descreveu toda a sua amargura neste caso em "This Song".
Na gravação de "My Sweet Lord" participaram Ringo Starr (bateria), Klaus Voorman (baixo), Gary Wright (piano), Pete Drake (steel guitar) e os Badfinger. A produção é de Phil Spector.
O single foi editado na Grã-Bretanha no dia 15 de Janeiro de 1971, sendo o segundo de um ex-Beatle, a seguir a "Give Peace A Chance", de John Lennon (04JUL69).
George Harrison regravou a canção em 2000 por alturas da reedição de "All Things Must Pass".
My Sweet Lord - Isn't It A Pity
Adquirido em Lisboa no dia 06 de Fevereiro de 1971.
George Harrison, ex-guitarra ritmo (sic) do famoso agrupamento "The Beatles" gravou o seu primeiro disco como solista.
"My Sweet Lord" é uma maravilhosa peça de música que tem incorporado um canto de Han Krishna (sic) com uma letra simples e religiosa.
Nos Estados Unidos, "My Sweet Lord" ocupa o 1º lugar na classificação do Cash Box.
Texto apócrifo na contracapa do disco
O disco esteve inicialmente previsto para Novembro de 1970, mas George Harrison cancelou-o, alegando não pretender retirar impacto à edição de "All Things Must Pass".
Em Março de 1971, o publisher norte-americano de "He's So Fine", das Chiffons, acusou George Harrison e a Apple de plágio, o que deu origem a uma longa batalha judicial entre a Bright Tunes e o ex-Beatle.
Em 1976, George Harrison perdeu a causa, tendo sido condenado ("plágio subconsciente") a uma indemnização de 587 mil dólares à Bright Tunes, ironicamente propriedade de Allen Klein, que, na qualidade de manager dos Beatles, tinha inicialmente apoiado as posições de George Harrison e depois tornado-se seu carrasco.
Em 1990, o Supremo Tribunal rectificou a pena, dando uma pequena vitória a George Harrison: por 270.020 dólares, o ex-Beatle ficou proprietário dos direitos de "He's So Fine" para a Europa e a América do Norte.
George Harrison descreveu toda a sua amargura neste caso em "This Song".
Na gravação de "My Sweet Lord" participaram Ringo Starr (bateria), Klaus Voorman (baixo), Gary Wright (piano), Pete Drake (steel guitar) e os Badfinger. A produção é de Phil Spector.
O single foi editado na Grã-Bretanha no dia 15 de Janeiro de 1971, sendo o segundo de um ex-Beatle, a seguir a "Give Peace A Chance", de John Lennon (04JUL69).
George Harrison regravou a canção em 2000 por alturas da reedição de "All Things Must Pass".
12 comentários:
Este single marca o começo do meu interesse na música pop/rock, de modo consciente.
Aliás, foi este e o último álbum dos Beatles.
Foi a partir daqui que comecei a interessar-me em ler e coleccionar coisas sobre a música. E só não coleccionei o mais importante ( discos) porque ainda não tinha um gira-discos decente. E bastava-me ouvir no rádio e noutros lugares.
É evidente que a mingha geração anda quase dez anos atrás da vossa...
Um dos primeiros singles que me ofereceram... e uma das canções - "My Sweet Lord" - cuja audição emociona-me sempre. Aquela entrada de bateria... ai, meu deus!
Agora, não há dúvida de que a estrutura da canção e a sequência harmónica são semelhantes a "He's so Fine"!
sem dúvida, aquela entrada de bateria é um portento!!!!!
Li há tempos uma entrevista com a Pattie Boyd (julgo que foi num dos últimos nºs da RC) em que para além de falar das suas relações amorosas com o Clapton e o Harrison (declarações bastante interessantes cuja leitura se aconselha vivamente), refere o modo como ela própria acompanhou o processo criativo que conduziu à elaboração de "My Sweet Lord" por parte do George, testemunhando posteriormente a incredulidade do ex-beatle quando lhe foi feita a acusação de plágio.
Quanto ao sr. Allen Klein recorda-se que practicamente foi imposto pelo John e pelo George aos outros dois num período bastante conturbado e que levaria rapidamente à extinção do grupo. Não foi apenas a presença feminina (Yoko em particular) a causa do fim. O sr. Allen Klein teve também a sua (grande) quota parte.
Ora bem! Temos aqui um (quase) Mestre em Beatles! A "espinha" é ter um Beatle favorito! eheheh
Já tenho o livro da Boyd, mas o blogue obceca-me...
LT
E já leram a biografia do Clapton, o apaixonado da Boyd e por causa da qual temos Layla com talvez o melhor disco rock de sempre?
É recente e li uma passagem numa também recente Vanity Fair ( salvo erro de Dezembro, mas a história está disponível no site da revista), em que relata o que aconteceu ao filho de 4 anos que andava a brincar no apartamento a dezenas de andares do chão e com a porta-janela aberta...
Arrepiante.
Também está na lista para ler. Aliás, está a dar-me pretexto para um novo post. Que livros de rock estão na mesa de cabeceira para serem lidos?
Só contesto que "Layla" seja o melhor rock de sempre.
LT
Estou a ler a autibiografia do Clapton. Vou no cap. IV. Lê-se de um fôlego.
E tem a oportunidade de falar na Carla Bruni e noutras italianas.
Clapton parece-me um tipo sem sorte pessoal, apesar da sorte do talento extraordinário.
Álcool, droga, azares no amor, na vida.
No ano passado, uma irmã minha, em férias com o meu cunhado, nas ilhas de bom tempo da América Central, viu o Clapton, com a caixa da Martin ( isso sou eu a dizer, porque disseram-me que era uma caixa muito usada)na mão, na fila do check in de um aeroporto da zona.
Nem olhe pediram um autógrafo, porque ficaram na dúvida. Um tipo simples, o Clapton.
Já li a autobiografia do Clapton. Interessante, no mínimo.
A primeira metade do livro é mesmo fascinante, abordando a infância e a adolescência (traumáticas). Depois, o texto torna-se chato, repetitivo, obsessivo. Clapton perde a oportunidade de falar mais na música - aquilo que verdadeiramente importa -, e a narrativa transforma-se no testemunho de um ex-alcóolico, ex-junkie, salvo pela fé em Deus. Claro que nós gostamos de vasculhar na intimidade do artista, porém, é pena que os aspectos criativos estejam tão pouco explorados.
Fiquei ainda mais desiludido quando li na Record Collector que a obra era autoria de um "ghost writer" e que a última palavra foi do editor.
Comparando este volume com com as "Chronicles" do Dylan, enfim... nem há comparação!
Quanto à dicotomia sorte/azar que o José referiu, não estou totalmente de acordo. Ser viciado não é uma questão de azar. Azares no Amor? Atendendo às circunstâncias nebulosas e à personalidade de Clapton, é discutível...
A morte do filho, sim, é trágica.
"Filhote": já tem no http://eusouogatomaltes.blogspot.com/2008/01/da-msica-popular-portuguesa-resposta.html a 1ª parte da resposta s/ MPP.
Abraço
Pode não ser (e não é) o melhor Beatle mas luto com uma terrível simpatia sem regresso pela sua obra.
Por cá, em vinil, há tudo. Este single, também, mas em edição original...:P
http://pauloalves.podomatic.com/
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