quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

A GÉNESE DA CRUZ GAMADA


A propósito de uma hipotética cruz gamada na capa do EP "Atlantis", de Donovan, JC escreveu em comentário que ela era "utilizada em muitas culturas antigas e não só, particularmente germânicas e na sua mitologia, muito antes do nazismo".

E como há bruxas, lembrei-me de que há um mês ou dois consultei na Torre do Tombo os meus processos na PIDE e que num deles a Polícia acusa-me de ser um dos co-autores de um texto da Secção de Informação e Propaganda da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa intitulado "Símbolo".

O texto é de 05 de Março de 1968 - já nem me lembrava dele - e basicamente era sobre isso mesmo, o "símbolo", definido por Freud como "a chave que permite decifrar as manifestações do inconsciente, o alfabeto indispensável á sua leitura, o traço essencial e absolutamente original da psicanálise".

O texto, de 4 páginas, dissecava os símbolos mais conhecidos, como a cruz, o fáscio, a cruz gamada, a foice e martelo, as três flechas, o elefante republicano, o burro democrático, etc.

Como o assunto cai um pouco fora do âmbito deste blogue, os mais interessados podem ampliar a imagem que está lá tudo dito sobre a cruz gamada.

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