quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

CLIFF RICHARD EM PORTUGAL


COLUMBIA - SLEM 2222 - edição portuguesa

Carina - Dicitencello Vuie - Che Cosa Farai Del Mio Amore - Arrivederci Roma

Alguém me perguntou o que Cliff Richard gravou em Portugal nos estúdios da Valentim de Carvalho, em Paço de Arcos. Tenho para mim - e se estou errado alguém me rectificará - que gravou as faixas orquestrais do álbum "When In Rome", de 1965.

O curioso é que utilizou músicos portugueses do Shegundo Galarza.

Hugo Ribeiro, técnico de som da Valentim, partilha esta capa com Cliff Richard e Norrie Paramor.

Uma curiosidade pouco conhecida é que Cliff Richard assistiu no dia 13 de Dezembro de 1964 na Igreja das Chagas, em Lisboa, ao casamento de Carlos do Carmo com Maria Judite Leal, hospedeira da TAP.

Cliff Richard e os Shadows protagonizaram em Lisboa, no cinema Império, nos dias 11 e 12 de Dezembro de 1965 um dos primeiros concertos yé-yé do País.

4 comentários:

bissaide disse...

Quem está à direita na foto é o Hugo Ribeiro, histórico técnico de som dos Estúdios Valentim de Carvalho - felizmente vivo e de boa saúde, com uns belos 82 anos. Pelas mãos dele passou grande parte da música portuguesa que tanto amamos!

ié-ié disse...

Obrigado! Suspeitava, mas não tinha a certeza.

LT

DANIEL BACELAR disse...

Vocês dão cabo de mim com tantas recordações !!!!
O HUGO RIBEIRO!!!!
FOI O "PAIZINHO" de todos nós,jovens roqueiros com a mania de que sabíamos tudo.
Sempre com o seu sorriso compreesão e amizade "aturou" toda uma geração e a ele devemos TUDO.
Se me permitem vou contar uma história!!!
Há muitos anos,eu (teria na altura cerca de 21 anos)e "os Gentlemen",fômos gravar por sinal o último E.P.para a Valentim de Carvalho,já no novo estúdio en Paço d'Arcos (último grito!!!).
Levei comigo umas fitas que tinhamos gravado na Rádio Renascença pelo Moreno Pinto outro "MAGO" das AMPEX (marca dos gravadores profissionais que equipavam as estações de rádio da altura)e que adorava fazer experiências.Nessas fitas havia uma dobragem de vozes e outros truques,e quando o Hugo Ribeiro ouviu,com aquele seu sorriso peculiar (nunca o vi sério!!)perguntou:
Mas como é que ele fêz isto????
Ainda hoje estou para saber,quarenta e tal anos depois,se estava a falar a sério ou a gozar,pois não acredito que um profissional daquela categoria não soubesse tudo e mais alguma coisa.
De qualquer maneira,este apontamento tenta demonstrar a modéstia deste "HOMEM"que deixou em todos nós gratas recordações r uma enorme saudade.
Felizmente,ainda está vivo,e há tempos,falhei por minutos encontrá-lo numa interessantissima exposição sobre os anos 60 do João Carlos Callixto.Teria adorado dar-lhe um grande abraço e talvêz um "beijinho"!!!!A nossa amizade e eterno reconhecimento permite-nos estas "liberdades"!!!!

Rato disse...

Belo naco de prosa, este do Daniel. É assim, pela mão de quem realmente esteve no "centro de operações" da música daqueles tempos , que o nosso conhecimento fica mais enriquecido.
Já agora, Luís, podias acrescentar este histórico EP ao pacote que me vais levar pró "nobre". Acho que vale a pena.