Comprei este disco no dia 09 de Janeiro de 1973, às 16H00. Segundo escrevi na contra-capa estava um dia claro e o sol brilhava.
Comprei-o na discoteca A Concorrente, na Rua Saraiva de Carvalho, 139-143, em Lisboa.
Concluí hoje a minha revisitação às principais discotecas que frequentava nos anos 60 e 70.
Eis os resultados:
A Concorrente - Rua Saraiva de Carvalho, 139-143: mantém-se a tabacaria/papelaria, mas já não vende discos.
Casa Gouveia Machado - Rua de São José, 152: desapareceu, hoje é Vítor Silva-Instrumentos Musicais, o mesmo core business anterior.
Compasso - Rua Saraiva de Carvalho, 268-C: desapareceu, hoje (Julho de 2013) é a João Lopes Iluminação, depois de ter sido uma loja de utilidades Stock Out, que fechou em 2009.
Discoteca do Carmo - Rua do Carmo, 63: transferida para a Rua do Ouro, 272, sob o nome de Discoteca Amália, hoje (Julho de 2013) é a Muji. Em frente, uma viatura Fleur de Lys (com a matrícula OE-50-80), verde, transmite e vende Fado de Lisboa. É propriedade da Fundação Manuel Simões. Manuel Simões, 90 anos, era o dono da Discoteca do Carmo e, hoje, da Discoteca Amália, que visita diariamente.
Discoteca Melodia - Rua do Carmo, 23: desapareceu, hoje (Julho de 2013) é a Sapataria Stock-Off, depois de ter sido Marallo, também sapataria..
Discoteca Universal - Rua do Carmo, 51-C: desapareceu, hoje (Julho de 2013) é uma loja de roupa Maison Louvre, depois de ter sido Richards.
Drugstore Apolo 70 - Avenida Júlio Dinis, 10: o drugstore mantém-se, a discoteca é que não.
Frineve - Praça Francisco Sá Carneiro (Areeiro), 6-D-E, mantém-se a loja de electrodomésticos, mas já não vende discos.
Grande Feira do Disco - Rua do Forno do Tijolo, 25-C: desapareceu, futura Escola de Actores
Livraria Ler - Rua Almeida e Sousa, 24-C: mantém-se.
Canasta - Praça de Londres, 11 B: já não existe, hoje (Julho de 2013) está uma loja para a 3ª idade, Care For You, depois de ter sido a Maria Gorda, loja de roupa.
Sinfonia - Avenida de Roma, 44-A: mantém-se.
Sol & Dó - Praça Marquês de Pombal, 1 - loja 7: desapareceu, hoje é um Centro Óptico Delgado Espinosa e o Snack Napolitano. Agora (Julho de 2013) é o Grupo Óptico OMB.
Valentim de Carvalho - Rua Nova do Almada, 95-97: desapareceu, hoje (Julho de 2013) é a loja de moda Rulys. A loja fica no Edifício Castro & Melo, recuperado por Siza Vieira. Em 1996 ganhou o Prémio Secil de Arquitectura, considerado o Nobel português de Arquitectura.
Valentim de Carvalho - Avenida de Roma, 49. Hoje (Julho de 2013) é o Banco Espírito Santo.
Coop Bancários - Rua Filipa Vilhena, 6 E/F: ainda existe, mas já não vende discos.
Vice-Versa - Av. da Igreja, 19. Ficava no Centro Comercial AC Santos, hoje (Julho de 2013) está lá uma loja multiusos.
Discoteca Roma - Av. de Roma, 20 C: hoje (Julho de 2013) é o BANIF.
Além dos discos, compravam-se os jornais e as revistas estrangeiras com as novidades:
Tabacaria Mónaco - Praça D. Pedro IV (Rossio), 21: mantém-se.
Tabacaria Adamastor - Rua 1º de Dezembro, 2-B: desapareceu e a loja está desocupada.
Ah! As camisas floridas compravam-se no Porfírios, Rua da Vitória, 63. Já desapareceu e hoje é uma loja também de moda para jovens: Shop 1one.
Comprei-o na discoteca A Concorrente, na Rua Saraiva de Carvalho, 139-143, em Lisboa.
Concluí hoje a minha revisitação às principais discotecas que frequentava nos anos 60 e 70.
Eis os resultados:
A Concorrente - Rua Saraiva de Carvalho, 139-143: mantém-se a tabacaria/papelaria, mas já não vende discos.
Casa Gouveia Machado - Rua de São José, 152: desapareceu, hoje é Vítor Silva-Instrumentos Musicais, o mesmo core business anterior.
Compasso - Rua Saraiva de Carvalho, 268-C: desapareceu, hoje (Julho de 2013) é a João Lopes Iluminação, depois de ter sido uma loja de utilidades Stock Out, que fechou em 2009.
Discoteca do Carmo - Rua do Carmo, 63: transferida para a Rua do Ouro, 272, sob o nome de Discoteca Amália, hoje (Julho de 2013) é a Muji. Em frente, uma viatura Fleur de Lys (com a matrícula OE-50-80), verde, transmite e vende Fado de Lisboa. É propriedade da Fundação Manuel Simões. Manuel Simões, 90 anos, era o dono da Discoteca do Carmo e, hoje, da Discoteca Amália, que visita diariamente.
Discoteca Melodia - Rua do Carmo, 23: desapareceu, hoje (Julho de 2013) é a Sapataria Stock-Off, depois de ter sido Marallo, também sapataria..
Discoteca Universal - Rua do Carmo, 51-C: desapareceu, hoje (Julho de 2013) é uma loja de roupa Maison Louvre, depois de ter sido Richards.
Drugstore Apolo 70 - Avenida Júlio Dinis, 10: o drugstore mantém-se, a discoteca é que não.
Frineve - Praça Francisco Sá Carneiro (Areeiro), 6-D-E, mantém-se a loja de electrodomésticos, mas já não vende discos.
Grande Feira do Disco - Rua do Forno do Tijolo, 25-C: desapareceu, futura Escola de Actores
Livraria Ler - Rua Almeida e Sousa, 24-C: mantém-se.
Canasta - Praça de Londres, 11 B: já não existe, hoje (Julho de 2013) está uma loja para a 3ª idade, Care For You, depois de ter sido a Maria Gorda, loja de roupa.
Sinfonia - Avenida de Roma, 44-A: mantém-se.
Sol & Dó - Praça Marquês de Pombal, 1 - loja 7: desapareceu, hoje é um Centro Óptico Delgado Espinosa e o Snack Napolitano. Agora (Julho de 2013) é o Grupo Óptico OMB.
Valentim de Carvalho - Rua Nova do Almada, 95-97: desapareceu, hoje (Julho de 2013) é a loja de moda Rulys. A loja fica no Edifício Castro & Melo, recuperado por Siza Vieira. Em 1996 ganhou o Prémio Secil de Arquitectura, considerado o Nobel português de Arquitectura.
Valentim de Carvalho - Avenida de Roma, 49. Hoje (Julho de 2013) é o Banco Espírito Santo.
Coop Bancários - Rua Filipa Vilhena, 6 E/F: ainda existe, mas já não vende discos.
Vice-Versa - Av. da Igreja, 19. Ficava no Centro Comercial AC Santos, hoje (Julho de 2013) está lá uma loja multiusos.
Discoteca Roma - Av. de Roma, 20 C: hoje (Julho de 2013) é o BANIF.
Além dos discos, compravam-se os jornais e as revistas estrangeiras com as novidades:
Tabacaria Mónaco - Praça D. Pedro IV (Rossio), 21: mantém-se.
Tabacaria Adamastor - Rua 1º de Dezembro, 2-B: desapareceu e a loja está desocupada.
Ah! As camisas floridas compravam-se no Porfírios, Rua da Vitória, 63. Já desapareceu e hoje é uma loja também de moda para jovens: Shop 1one.
17 comentários:
e a viatura Fleur de Lys tem seguro? onde? isso é que importa saber.
Tem sim, senhor, na Global- Companhia de Seguros, desde 12 de Dezembro de 2003.
Só não pus no post, porque não achei relevante!
Luís
boas, fui ver o Quarteto 1111 ao MusicBox e quando fui pedir para assinar um cd que tenho do Quarteto 1111 lembrou me de ver alguem com com o single "Ode to the Beatles"(até o José Cid disse que estava uma versão PT, no último album Pop Rock e Versa) a minha questão é: qual o lado B desse single? e também tinha curiosidade em ouvir um dia o lado B do single Back to the Country. Ja Agora, acho muito engraçado um blog como este, para um jovem como eu saber da génese da musica rock portuguesa e como funcionava industria musical no tempo do estado novo é bem interessante, ja vi aqui coisas que n esperava ver! cumprimentos e continuação de bom trabalho.
O lado B de "Ode To The Beatles" é um (bem interessante)instrumental, "1111", que tem a autoria colectiva do quarteto. Não o vi ainda vertido para CD.
José Cid incluiu na sua última colectânea, "Pop Rock & Vice Versa", não só uma versão portuguesa de "Ode To The Beatles", a que deu o título de "Beatlemania" (que já tinha sido gravada em 1980), como também uma versão do genial "Strawberry Fields Forever", da dupla Lennon/McCartney.
Luís
O lado B de "Back to the Country" é "Everybody Needs Love, Peace and Food", que por sinal passei no Music Box na passada Terça. É um excelente tema de recortes hard rock, na linha do que faziam então os Deep Purple, os Black Sabbath ou os Led Zeppelin.
Obrigado pelas Informações! Espero um dia ouvir esses lados B em Cd(infelizmente, não possuo vinil) já que fiquei bastante curioso em relação ao instrumental "1111"(gosto bastante dos instrumentais "Bissaide" e "Fantasma Pop") e de "Everybody Needs Love, Peace and Food" pela sua influência hard rock, sendo eu também admirador de Black Sabbath,Led Zeppelin e Deep Purple.
Mais uma vez Obrigado pelos Esclarecimentos!
Cumprimentos.
Frequentei (e deixei lá ficar muito "papel") a grande maioria das discotecas incluidas neste belissimo trabalho de antologia. No entanto havia uma fundamental para mim (por ter vivido muitos anos na zona) e que foi esquecida, pois não acredito que aqui o nosso anfitrião Luís a não conhecesse também. Tratava-se da Discoteca Roma, situada na avenida homónima e que hoje está convertida numa agência bancária qualquer. Ainda me lembro quando ela também possuía cave, antes de passar a funcionar apenas no rés-do-chão. Hoje, claro, não funciona de todo...
Amigo Ratão:
Claro que também conheci e frequentei a Discoteca Roma (a minha ex-mulher vivia na zona), mas acho que os anos 70 já estavam "entradotes".
Luís
Rato, creio que a Discoteca Roma teve a cave a funcionar até ao final - eu sempre a conheci com cave. Bem pena tive quando a loja fechou o ano passado...
Quanto ao tema "1111", também o passei na noite de Terça e na minha opinião anda próxima do som dos Santana de então.
Vamos ver se o novo ano traz finalmente a integral do grupo!
Eu vivi na Av. Roma (por cima do antigo "Tutti Mundi", hoje Centro Comercial Roma) no tempo em que frequentei os últimos anos do Técnico (1974 - 1977). Mas lembro-me da Discoteca Roma ainda no final dos anos 60, princípios dos anos 70, quando cá vinha a férias. E o Bissaide só tem parcialmente razão no que diz respeito à cave. Ela sempre existiu, claro, mas a partir de certa altura os discos passaram todos cá para cima, ficando a cave entregue a instrumentos musicais, salvo erro. Só fechou o ano passado? Tinha a impressão de ter sido há mais tempo.
Ok!!!!! Quem sou eu para duvidar!!!!
Mas sendo assim não percebo então o início do texto!!!!!!! "comprei...".
Para mim é completamente indiferente saber quem é quem!
Olá, antes de mais, muitos parabéns pelo blog.
escrevo neste tópico porque estou a fazer uma tese sobre Eduardo Anahory que no final dos anos 50 desenhou uma discoteta que incluía um snak-bar (e localizava-se numa cave). Infelizmente só tive acesso a um artigo (com algumas fotografias) de uma revista da época, que tinha interesse em enviar-lho para me ajudar a identificar o nome da mesma. caso tenha disponibilidade e interesse, agradeço que me indique qual o e-mail, para lhe enviar o dito artigo.
cumprimentos,
José Borges
Boa noite, pode enviar para luistita@gmail.com
Cumprimentos,
LT
Confesso que não sei o nome, mas procure a revista "Binário", de Setembro de 1960.
LT
Pois, essa é a revista a que tive acesso! mas não identifica o nome e o local da dita discoteca.. pensei que num blog especializado teria melhor sorte..
continuação de bom trabalho,
José B.
Como se prova, este blogue não é assim tão especializado quanto isso.
É tão-só... carolas!
LT
Olá, gostaria muito de saber se alguém tem alguma informação sobre este single: https://blog.paulopatricio.com/compasso-concorrente-volga-flamingo-pelicano-apolo-e-sinfonia/
Um abraço e parabéns pelo blogue!
Enviar um comentário