quarta-feira, 24 de outubro de 2007

TODOS DELIRAM COM O 1111


Nuno Costa, exímio jurista, que já tem carro de serviço, e ex-Tuna Académica, Francisco Sottomayor, gestor inteligente de activos imobiliários e ex-campeão de rugby, Joaquim Mira, jovem inconsciente e génio criador das famosas t-shirts Cão Azul, Luís Batoque, fantástico leitor atento de ementas de restaurante e, sobretudo, militante de ginásio e do Brasil (donde cê é? é a sua frase favorita), e João Gonçalves, informático da IBM e amigo do João Amorim, o que lhe dá direito a borlas no Pavilhão Atlântico.

O que têm de comum estas singelas personagens que rondam os 30 anos? Nada, rigorosamente nada, a não ser um especial delírio pelo 1111, mesmo que não conheçam as suas músicas, como não conhecem (eu comprovei isso mesmo!). Ai se as minhas filhas soubessem que eu estava aqui com o José Cid, transbordava Sottomayor de telemóvel em riste, pirateando o concerto, para quem o quisesse ouvir. De balde...

A ocasião foi a apresentação do (excelente) livro de António Pires sobre o Quarteto, "As Lendas do Quarteto 1111", ocorrida terça-feira à noite no Music Box, em Lisboa, ex-Texas Bar.

Na plateia, muita gente conhecida, como Miguel Ângelo, dos Delfins, Pedro Tolo Duarte, Eduardo Simões, presidente da Associação Fonográfica Portuguesa, Fernando Chaby, dos Sheiks, Cândido Mota, que foi matar as saudades de uma vieirinha no "Porto de Abrigo", Manuela Silva Reis, que está agora na "Caras", Custódio Simão, o mafioso dos discos, Luís Pinheiro de Almeida, que me confidenciou que está a preparar um livro sobre os Sheiks, Mário Lopes, do "Público", e Davide (sim, com e) Pinheiro, do "Diário de Notícias", Jorge Dias, da discoteca Carbono e dos More República Massónica, etc, etc, etc.

"Foi porreiro, pá", teria dito Sócrates se lá estivesse estado (ainda bem que não esteve).

Outra ausência, esta sim, notada, foi a de Tózé Brito, que compromissos empresariais (Universal oblige) o impediram de estar presente. Com o seu sobretudo comprido, Rolex no pulso e ténis All Stars nos calcanhares deve ter estado em Nova Iorque.

No palco, estiveram José Cid (que cansou a mão a dar-me autógrafos), Mike Sergeant, Michel e Pepe (um novato). Fizeram as nossas delícias, mas tocaram pouco, muito pouco. Tocaram bem, muito bem, mas não encheu as medidas.

Enfim, para dizer a verdade, também eram pérolas a porcos...

(se bem repararem, o disco da imagem está assinado três vezes por José Cid, o que dá bem a imagem do seu egocentrismo. Cá para mim, tem direito a isso!)

5 comentários:

glb disse...

O post tem alguns erros ou terão sido propositados. Pedro Tolo Duarte, Massónica :)

Ao ler o post sobre os Searchers lembrei-me de uma "Busca No Sotão" sobre a novela "Chuva Na Areia". Estarei equivocado?

glb disse...

Já vi discos antigos autografados pelo José Cid e a assinatura não era esta. Esta deve ter aparecido por volta da edição do disco Xi-Coração :)

O blog está muito bom.

ié-ié disse...

Pois. O "t" está ao lado do "r". O dedo escorrega. Sorry!

Luís

Fantomas disse...

Tambem vi por lá o Filipe Mendes!!!!

J G disse...

Houve cerveja a mais...