(Luís Cardoso, José Cid, José Manuel Fonseca e Jaime Pereira num ensaio)
Após as tentativas falhadas em obter a verba da Câmara Municipal de Cascais para a realização do Pop-Rock anual, comecei a pensar numa outra forma de realizar um espectáculo de maior visibilidade visto que ao longo de todo o ano de 2002 se tinham efectivado pequenos eventos com grande sucesso.
Pondo de parte o Pop-Rock, comecei a idealizar outro tipo de espectáculo e para isso socorri-me de um amigo comum, a mim e ao Luís Cardoso, que nos levou ao Centro Cultural Olga Cadaval em Agosto de 2002 para expor a minha ideia.
A administração foi receptiva, mas não deu uma resposta conclusiva. Voltei lá a 11 de Dezembro com dados mais precisos e aderiram à realização do espectáculo, em parceria com AA60 marcando-se desde logo a data.
Eram necessários apoios/patrocínios e algumas pessoas se esforçaram nesse sentido.
A conjuntura económica do país era a pior para a obtenção de apoios, mas a construção do espectáculo ia crescendo e propus nessa fase um alinhamento e desempenhos em consonância com o guião que estava também a construir. As pessoas entusiasmaram-se, deram também ideias e o projecto ia crescendo.
Dada a proximidade da data e a carência de apoio profissional foi-me sugerido pelo Zé Luís (dos Ekos) recorrer ao Luís Pedro Fonseca que logo aderiu marcando uma reunião com o guionista Paulo Coelho para fazer a adaptação do meu guião de autor.
Nesta altura contactámos também 3 profissionais: Joca (som e imagem), Ribeiro Chaves (gravação do espectáculo para produzir um registo em DVD) e Yara Kono (trabalhos gráficos).
Mais tarde tivemos que desistir do trabalho do Ribeiro Chaves por ser incomportável.
Elaborei um documento, que foi aprovado pela Direcção, para cada banda e solista, expondo todas as particularidades do espectáculo, tentando comprometer os interessados. Devido à falta de disciplina, muitos desses documentos não chegaram a ser preenchidos, assinados e devolvidos o que foi prejudicial e nos causou problemas.
Entretanto surgem diversas dificuldades tais como escassez de verbas, falta de algumas participações e o tempo que cada vez era menos.
O Luís Pedro Fonseca e o Paulo Coelho tentaram vender o espectáculo para cobrir as despesas e haver algum conforto entre as pessoas. Mas a situação económica era cada vez pior, o tempo era curto e isso não foi conseguido.
A responsabilidade era já muito grande e foi necessário reduzir a ideia que se tinha construído para que resultasse.
Uma coisa era certa: estariam 62 pessoas em palco que se preparavam para dar o seu melhor.
Ao longo de todo o tempo contei com o apoio da Isabel, que inclusivamente ficou decidido numa reunião da Direcção ser uma das pessoas que iria secretariar a preparação do espectáculo, mais concretamente a mim. E os dois levámos semanas em reuniões de trabalho e serões até altas horas na preparação da obra final.
Apesar de a Isabel não ter algum cargo na AA60 foi-me imprescindível, sobretudo no apoio escrito, enquanto eu me ocupava das questões mais directas. Por isso esteve quase sempre presente desde a ideia inicial até ao final do espectáculo.
Felizmente tive também o apoio de alguns sócios, uns mais do que outros na medida das possibilidades de cada um, mas tenho aqui de realçar a grande participação e apoio do Luís Cardoso, Jorge Branco e Daniel Bacelar.
Descontando as chatices que houve valeu a pena.
O espectáculo foi bastante rico, conseguimos ter intervenções de grande qualidade que abrangeram praticamente todos os estilos de música da década de 60 por ordem cronológica, desde os blues, passando pelo rock, folk e pop.
Alinhamento do espectáculo
1.ª Parte
Old Blues Band
You never can’t tell - Chuk Berry
Messin’ with the kid - Junior Wells
Edmundo Silva & Duarte .Mendes
Everly Brothers (medley)
Let it be me, All I have to do is dream, Till I kissed her, Bird dog, Be-Bop-Lula, Claudette, Rip it up.
Daniel Bacelar
Lonsesome town–Ricky Nelson
Fui louco por ti - Caloiros da Canção
Funny Feeling+Young Ones -Cliff Richard (Shadows)
Victor Gomes
Jailhouse Rock
Mama
Ekos
(medley)
À espera da nossa vez, Vou ficar sem ti, Ilusão, Os tristes olhos, Lamento aos céus e Esquece
Rockfellas
Et maintenat - Gilbert Bécaud
The house of the rising sun – The Animals
Diamantes Negros
Tell me why–Beatles
You can’t do that–Beatles
Yellow submarine
2.ª Parte
Regiophonia orchestra
Crazy – Patsy Cline
Hold on I’m coming – Sam & Dave
Guitarras de Fogo
Música Francesa (medley)
Donne-moi ma chance, Les Marionettes, Aline, Que c’est triste Venise, Tchin-Tchin, C’est ma fête.
Pamela Murphy Freitas
Farewell, Angelina – Joan Baez
It's All Over Now Baby Blue-J.B/B.D.
Pedro de Freitas Branco
Like a Rolling Stone -Bob Dylan
Luís & Pedro de Freitas Branco
Sunny Afternoon – Kinks
Can’t help falling in love - Elvis
Ruby Tuesday – R.Stones
Quarteto 1111
Domingo em Biddonville
Dócil e fácil Reino do bla-bla-bla
A Lenda D’El Rei D.Sebastião
“GRAND FINALE” ...”Get Back” –- arranjo em crescendo com todos no palco
Nota: O Zé Manel Fonseca e o Adrien Ransy (Quinteto Académico) fizeram parte da banda que acompanhou o Victor Gomes.
Colaboração de Jaime Pereira
Pondo de parte o Pop-Rock, comecei a idealizar outro tipo de espectáculo e para isso socorri-me de um amigo comum, a mim e ao Luís Cardoso, que nos levou ao Centro Cultural Olga Cadaval em Agosto de 2002 para expor a minha ideia.
A administração foi receptiva, mas não deu uma resposta conclusiva. Voltei lá a 11 de Dezembro com dados mais precisos e aderiram à realização do espectáculo, em parceria com AA60 marcando-se desde logo a data.
Eram necessários apoios/patrocínios e algumas pessoas se esforçaram nesse sentido.
A conjuntura económica do país era a pior para a obtenção de apoios, mas a construção do espectáculo ia crescendo e propus nessa fase um alinhamento e desempenhos em consonância com o guião que estava também a construir. As pessoas entusiasmaram-se, deram também ideias e o projecto ia crescendo.
Dada a proximidade da data e a carência de apoio profissional foi-me sugerido pelo Zé Luís (dos Ekos) recorrer ao Luís Pedro Fonseca que logo aderiu marcando uma reunião com o guionista Paulo Coelho para fazer a adaptação do meu guião de autor.
Nesta altura contactámos também 3 profissionais: Joca (som e imagem), Ribeiro Chaves (gravação do espectáculo para produzir um registo em DVD) e Yara Kono (trabalhos gráficos).
Mais tarde tivemos que desistir do trabalho do Ribeiro Chaves por ser incomportável.
Elaborei um documento, que foi aprovado pela Direcção, para cada banda e solista, expondo todas as particularidades do espectáculo, tentando comprometer os interessados. Devido à falta de disciplina, muitos desses documentos não chegaram a ser preenchidos, assinados e devolvidos o que foi prejudicial e nos causou problemas.
Entretanto surgem diversas dificuldades tais como escassez de verbas, falta de algumas participações e o tempo que cada vez era menos.
O Luís Pedro Fonseca e o Paulo Coelho tentaram vender o espectáculo para cobrir as despesas e haver algum conforto entre as pessoas. Mas a situação económica era cada vez pior, o tempo era curto e isso não foi conseguido.
A responsabilidade era já muito grande e foi necessário reduzir a ideia que se tinha construído para que resultasse.
Uma coisa era certa: estariam 62 pessoas em palco que se preparavam para dar o seu melhor.
Ao longo de todo o tempo contei com o apoio da Isabel, que inclusivamente ficou decidido numa reunião da Direcção ser uma das pessoas que iria secretariar a preparação do espectáculo, mais concretamente a mim. E os dois levámos semanas em reuniões de trabalho e serões até altas horas na preparação da obra final.
Apesar de a Isabel não ter algum cargo na AA60 foi-me imprescindível, sobretudo no apoio escrito, enquanto eu me ocupava das questões mais directas. Por isso esteve quase sempre presente desde a ideia inicial até ao final do espectáculo.
Felizmente tive também o apoio de alguns sócios, uns mais do que outros na medida das possibilidades de cada um, mas tenho aqui de realçar a grande participação e apoio do Luís Cardoso, Jorge Branco e Daniel Bacelar.
Descontando as chatices que houve valeu a pena.
O espectáculo foi bastante rico, conseguimos ter intervenções de grande qualidade que abrangeram praticamente todos os estilos de música da década de 60 por ordem cronológica, desde os blues, passando pelo rock, folk e pop.
Alinhamento do espectáculo
1.ª Parte
Old Blues Band
You never can’t tell - Chuk Berry
Messin’ with the kid - Junior Wells
Edmundo Silva & Duarte .Mendes
Everly Brothers (medley)
Let it be me, All I have to do is dream, Till I kissed her, Bird dog, Be-Bop-Lula, Claudette, Rip it up.
Daniel Bacelar
Lonsesome town–Ricky Nelson
Fui louco por ti - Caloiros da Canção
Funny Feeling+Young Ones -Cliff Richard (Shadows)
Victor Gomes
Jailhouse Rock
Mama
Ekos
(medley)
À espera da nossa vez, Vou ficar sem ti, Ilusão, Os tristes olhos, Lamento aos céus e Esquece
Rockfellas
Et maintenat - Gilbert Bécaud
The house of the rising sun – The Animals
Diamantes Negros
Tell me why–Beatles
You can’t do that–Beatles
Yellow submarine
2.ª Parte
Regiophonia orchestra
Crazy – Patsy Cline
Hold on I’m coming – Sam & Dave
Guitarras de Fogo
Música Francesa (medley)
Donne-moi ma chance, Les Marionettes, Aline, Que c’est triste Venise, Tchin-Tchin, C’est ma fête.
Pamela Murphy Freitas
Farewell, Angelina – Joan Baez
It's All Over Now Baby Blue-J.B/B.D.
Pedro de Freitas Branco
Like a Rolling Stone -Bob Dylan
Luís & Pedro de Freitas Branco
Sunny Afternoon – Kinks
Can’t help falling in love - Elvis
Ruby Tuesday – R.Stones
Quarteto 1111
Domingo em Biddonville
Dócil e fácil Reino do bla-bla-bla
A Lenda D’El Rei D.Sebastião
“GRAND FINALE” ...”Get Back” –- arranjo em crescendo com todos no palco
Nota: O Zé Manel Fonseca e o Adrien Ransy (Quinteto Académico) fizeram parte da banda que acompanhou o Victor Gomes.
Colaboração de Jaime Pereira
2 comentários:
E quem teve a ideia de "Get Back" como grande final? Quem foi?
Lembro-me bem daquele "brainstorming" num serão em Queluz...
Ó filhote conta lá essa do Get Back?!... Se calhar foste tu. Sinceramente já não me lembro.
Um abraço
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