SETTIMELLI CIAR 0001
Este também é um disco da caminhada para o País de Abril.
Quando em Setembro de 1966 o Mário foi a Roma trouxe-me este disco. Porque vagamente tínhamos falado nisso, esperava que me trouxesse o cartaz de “Férias em Roma”, Audrey Hepburn a andar de vespa à pendura de Gregory Peck. Não sendo filme de cabeceira é um filme que estimo.
Mas o cartaz não veio. Chegou este “single” que viajou escondido no meio do saco da rua suja com o Mário a pensar que os verificadores da Alfândega não iriam lá. Ingenuidades… Mandaram-no despejar o saco, mas não lhe apreenderam o disco.
No cinzento do nosso quotidiano sabíamos das manifestações de protesto que, por todo o mundo, se faziam contra a Guerra do Vietnam. Os anos de brasa da Paz, dos Direitos Humanos, da guerra do Vietnam.
Este disco assinala, em Roma, Março de 1966, uma dessas manifestações de protesto: “A chi chiama per la guerra, rispondiamo no”.
Dizia-se então: “estamos todos em guerra contra os Estados Unidos da América”.
Em Julho de 1980 Ronald Reagan disse: “O Vietnam não foi uma má experiência, o que foi mau foi termos perdido a guerra.”
John McCain, candidato republicano às próximas presidenciais norte-americanas disse muito recentemente: “perdemos no Vietname porque perdemos a vontade de lutar.”
Números:
- 3 milhões é o número de vietnamitas mortos, incluindo 2 milhões de civis
- 60 mil americanos perderam a vida.
- as forças americanas utilizaram 15,35 milhões de toneladas de bombas
- foram gastos 220 mil milhões de dólares. Calcula-se que foram gastos 675 mil
dólares para exterminar um só guerrilheiro vietcong. Lyndon Johnson: “A menos
que os Estados Unidos disponham de um poderio aéreo incontestável, estamos sujeitos
a qualquer anão amarelo que tenha um canivete”.
- Cerca de 350 mil toneladas de minas bombas e obuses continuarão por explodir no
Vietnam
“Mãe, estou bem, estou só a esvair-me em sangue” - de uma canção de Bob Dylan.
Colaboração de Gin-Tonic
Este também é um disco da caminhada para o País de Abril.
Quando em Setembro de 1966 o Mário foi a Roma trouxe-me este disco. Porque vagamente tínhamos falado nisso, esperava que me trouxesse o cartaz de “Férias em Roma”, Audrey Hepburn a andar de vespa à pendura de Gregory Peck. Não sendo filme de cabeceira é um filme que estimo.
Mas o cartaz não veio. Chegou este “single” que viajou escondido no meio do saco da rua suja com o Mário a pensar que os verificadores da Alfândega não iriam lá. Ingenuidades… Mandaram-no despejar o saco, mas não lhe apreenderam o disco.
No cinzento do nosso quotidiano sabíamos das manifestações de protesto que, por todo o mundo, se faziam contra a Guerra do Vietnam. Os anos de brasa da Paz, dos Direitos Humanos, da guerra do Vietnam.
Este disco assinala, em Roma, Março de 1966, uma dessas manifestações de protesto: “A chi chiama per la guerra, rispondiamo no”.
Dizia-se então: “estamos todos em guerra contra os Estados Unidos da América”.
Em Julho de 1980 Ronald Reagan disse: “O Vietnam não foi uma má experiência, o que foi mau foi termos perdido a guerra.”
John McCain, candidato republicano às próximas presidenciais norte-americanas disse muito recentemente: “perdemos no Vietname porque perdemos a vontade de lutar.”
Números:
- 3 milhões é o número de vietnamitas mortos, incluindo 2 milhões de civis
- 60 mil americanos perderam a vida.
- as forças americanas utilizaram 15,35 milhões de toneladas de bombas
- foram gastos 220 mil milhões de dólares. Calcula-se que foram gastos 675 mil
dólares para exterminar um só guerrilheiro vietcong. Lyndon Johnson: “A menos
que os Estados Unidos disponham de um poderio aéreo incontestável, estamos sujeitos
a qualquer anão amarelo que tenha um canivete”.
- Cerca de 350 mil toneladas de minas bombas e obuses continuarão por explodir no
Vietnam
“Mãe, estou bem, estou só a esvair-me em sangue” - de uma canção de Bob Dylan.
Colaboração de Gin-Tonic
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